Estudo sobre Romanos 2:15

Estudo sobre Romanos 2:15

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Romanos 2:15

Paulo não se restringe a essas declarações compactas, porém as recapitula com mais um esclarecimento. O que, afinal, esses gentios demonstram por meio de seu agir consciencioso? Que estão confrontados com uma norma objetiva! Boas ações entre eles mostram a (obra exigida da) norma da lei gravada, certamente não sobre tábuas de pedra, mas sobre um material bem diferente para escrever, a saber, no seu coração. Carregam dentro de si, por assim dizer, um pequeno Moisés. É a essa “escritura” que se refere a consciência deles, representando uma espécie de equipamento de leitura: testemunhando-lhes também a consciência. Portanto, a consciência não constitui ela própria essa norma objetiva, mas, movendo-se, ela permite reconhecer que ela tem conhecimento dessa norma e se compreende como advogado dela. Essa situação, porém, leva ao conflito dentro do eu humano, durante, antes, ou depois da ação. Reúne-se o tribunal do foro íntimo: e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se. Pelo que se nota, os pensamentos não são tão fáceis de dirigir. Nem sempre concordam entre si e, sobretudo, com a consciência. Sentem esse companheiro crítico como um fustigante “co-sabedor” (esse é o sentido literal do vocábulo grego para consciência!). Muitas vezes as acusações dela produzem um impulso exacerbado de justificar-se.

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Romanos 2:15