Estudo sobre Romanos 2:7-11

Estudo sobre Romanos 2:7-11

Estudo sobre Romanos 2:7-11


Romanos 2:7-11

Interrompendo o estilo de diálogo, Paulo profere uma declaração de princípio sobre o julgamento de Deus. Segue-se doutrina, não profecia. Paulo nomeia os princípios do julgamento divino, porém não antecipa resultados. Dura como aço é a forma pela qual ele desenvolve o raciocínio, repetindo, com efeito especial, os v. 7,8 nos v. 9,103. O v. 11 faz a conclusão, colocando um forte traço de finalização: Deus se atém aos fatos, não importa quem é o autor da ação. De modo correspondente abre-se, então, para uns a porta para a vida eterna, enquanto os demais são sitiados por tribulação e angústia. Não se dá desconto quando se fala da ira, mas até ocorre uma intensificação, pela acumulação de ira e indignação (em Paulo somente nesse texto).

Duas vezes repete-se, nos v. 9,10, o “ao judeu primeiro” de 1.16. Portanto, a preferência deles na história da salvação vale em três sentidos, segundo Paulo: primeiro para a oferta de uma salvação por fé (1.16; 10.12), segundo para assegurar um juízo insubornável como recompensa justa (v. 10) ou, ainda, terceiro como castigo justo (v. 9). Nenhum desses três aspectos pode ser retirado. Para Paulo são eles que determinam a questão da missão aos judeus.

Índice:
Romanos 2:7-11