Interpretação de Ezequiel 17
Ezequiel 17 contém duas parábolas alegóricas proferidas pelo profeta Ezequiel, transmitindo mensagens sobre as alianças políticas de Israel, a soberania de Deus e as consequências da infidelidade.
A primeira parábola em Ezequiel 17 é sobre duas águias e uma videira. Nesta alegoria, uma águia representa Nabucodonosor, o rei da Babilônia, enquanto a outra representa o Faraó, o rei do Egito. A videira simboliza Judá e seu rei. A parábola descreve como a videira inicialmente floresceu sob a proteção da águia babilônica, mas mais tarde procurou aliança com a águia egípcia. A mensagem de Deus através desta alegoria adverte contra alianças políticas que desafiam a Sua vontade, indicando que as ações de Judá levarão à sua destruição.
A segunda parábola envolve o plantio de um galho de cedro. Nesta alegoria, um alto cedro representa o rei de Judá, e um jovem galho de cedro representa um futuro rei que é levado para a Babilônia como parte de uma aliança. A parábola ilustra a soberania de Deus e Sua capacidade de criar e humilhar governantes de acordo com Seus propósitos.
Ezequiel 17 transmite mensagens sobre as consequências de alianças políticas imprudentes e a importância de reconhecer a soberania de Deus nos assuntos humanos. As parábolas servem como advertências contra confiar na força e no poder humanos, em vez de confiar na orientação e nos planos de Deus. O capítulo ressalta a importância de permanecer fiel à aliança de Deus e alinhar-se com Sua vontade.
A Alegoria. 17:1-10.
17:2. O profeta apresenta um enigma (hidâ; cons. Jz. 14:12; I Reis 10:1) para interpretação, ou uma parábola (mashal; cons. 24:3; Is. 14:4) contendo uma similitude ou comparação.
17:3, 4. Uma grande águia. A grande águia de extensas asas (nesher; geralmente “abutre”; Os. 8:1; Lm. 4:19 ; mas aqui “águia” fica melhor) e compridas guias representa Nabucodonosor. As muitas cores possivelmente indicam as diferentes nações incluídas no império babilônico. Líbano é a montanha de Israel; o cedro é a casa de Davi (vs. 12, 22). Nabucodonosor está representado levando Joaquim, o rei de Judá, para a terra de negociantes, a Babilônia.
17:5, 6. Muda da terra, nativo da região, é Zedequias. Ele foi plantado em um campo fértil (a terra de Israel), na vizinhança de abundantes águas (Dt. 8:7; 11:11), onde possuía todas as vantagens naturais para crescimento e produtividade. A prosperidade está indicada pelo fato de que a muda cresceu e se tornou videira mui larga e produzia ramos e lançava renovos.
17:7, 8. Outra grande águia. Faraó-Hofra do Egito entra em cena (Jr. 44:30; 37:7). Embora florescendo em boa terra, a videira (Zedequias) procurou a influência de outro poder para supri-la com mais abundância.
17:9, 10. Ezequiel pergunta: Acaso prosperará ela? Tal como Isaías e Jeremias, Ezequiel se opôs à aliança egípcia (Is. 30:1-5; 31:1-3; Jr. 2:36). Cook (ICC) sugere uma transposição dos versículos 9 e 10. Primeiro vem a destruição da vegetação da Palestina pelo vento oriental e então a destruição pelo braço de Nabucodonosor, cuja cidade, a Babilônia, ficava quase a leste de Jerusalém.
A Interpretação da Alegoria. 17:11-21.
Ezequiel endereça a interpretação para a casa rebelde (v. 12), os exilados judeus entre os quais ele vivia. A história da deportação de Joaquim e do voto de fidelidade de Zedequias (II Cr. 36:13; cons. Gn. 15:9-18; Jr. 34:8.22) torna a ser contada.
17:13, 14. Nabucodonosor retirou os poderosos (líderes) da terra que poderiam se revoltar, a fim de que Judá pudesse permanecer como um estado dependente e amigo da Babilônia.
17:15-17. Ele se rebelou. Zedequias violou a afiança com o rei da Babilônia, como também como Senhor (v. 19), e consequentemente teria de morrer na Babilônia sem nenhuma ajuda de Faraó.
17:21. Todos os seus fugitivos (isto é, os melhores homens), com todas as suas (de Zedequias) tropas (E. R. A. , de acordo com o Targum e a Siríaca) cairão diante dos exércitos da Babilônia.
A Promessa de um Reino Novo e Universal em Israel. 17:22-24.
O Senhor torna claro que Ele não permitirá que o Seu reino seja aniquilado, mas cumprirá a Sua promessa feita à semente de Davi. Nabucodonosor arrancou um broto do cedro e o levou à Babilônia, mas a mudinha morreu. O Senhor declara que Ele mesmo vai arrancar a ponta do alto cedro (a casa de Davi, vs. 2, 3; Is. 53:2) e plantá-la em uma alta montanha, para que todos a vejam (cons. Is. 2:2; 11:10) e encontrem proteção debaixo dela (Ez. 17:23; cons. Mt. 13:31, 32). O estabelecimento deste reino novo e universal por Jeová levará o mundo a reconhecê-Lo como o Senhor da vida humana e o Controlador do destino de Israel. Outros reinos também são chamados de árvores. Veja 31:5, 8, 14, 16,18. Quanto a passagens em Ezequiel referentes ao reino de Deus veja 21:27; 34:24 e segs.; 37:24 e segs. Veja também Lc. 1:51-55. A linhagem de Cristo traçada através de Joaquim (Mt. 1:11, 12).
A primeira parábola em Ezequiel 17 é sobre duas águias e uma videira. Nesta alegoria, uma águia representa Nabucodonosor, o rei da Babilônia, enquanto a outra representa o Faraó, o rei do Egito. A videira simboliza Judá e seu rei. A parábola descreve como a videira inicialmente floresceu sob a proteção da águia babilônica, mas mais tarde procurou aliança com a águia egípcia. A mensagem de Deus através desta alegoria adverte contra alianças políticas que desafiam a Sua vontade, indicando que as ações de Judá levarão à sua destruição.
A segunda parábola envolve o plantio de um galho de cedro. Nesta alegoria, um alto cedro representa o rei de Judá, e um jovem galho de cedro representa um futuro rei que é levado para a Babilônia como parte de uma aliança. A parábola ilustra a soberania de Deus e Sua capacidade de criar e humilhar governantes de acordo com Seus propósitos.
Ezequiel 17 transmite mensagens sobre as consequências de alianças políticas imprudentes e a importância de reconhecer a soberania de Deus nos assuntos humanos. As parábolas servem como advertências contra confiar na força e no poder humanos, em vez de confiar na orientação e nos planos de Deus. O capítulo ressalta a importância de permanecer fiel à aliança de Deus e alinhar-se com Sua vontade.
Interpretação
Parábola da Videira e das Duas Águias. 17:1-24.A Alegoria. 17:1-10.
17:2. O profeta apresenta um enigma (hidâ; cons. Jz. 14:12; I Reis 10:1) para interpretação, ou uma parábola (mashal; cons. 24:3; Is. 14:4) contendo uma similitude ou comparação.
17:3, 4. Uma grande águia. A grande águia de extensas asas (nesher; geralmente “abutre”; Os. 8:1; Lm. 4:19 ; mas aqui “águia” fica melhor) e compridas guias representa Nabucodonosor. As muitas cores possivelmente indicam as diferentes nações incluídas no império babilônico. Líbano é a montanha de Israel; o cedro é a casa de Davi (vs. 12, 22). Nabucodonosor está representado levando Joaquim, o rei de Judá, para a terra de negociantes, a Babilônia.
17:5, 6. Muda da terra, nativo da região, é Zedequias. Ele foi plantado em um campo fértil (a terra de Israel), na vizinhança de abundantes águas (Dt. 8:7; 11:11), onde possuía todas as vantagens naturais para crescimento e produtividade. A prosperidade está indicada pelo fato de que a muda cresceu e se tornou videira mui larga e produzia ramos e lançava renovos.
17:7, 8. Outra grande águia. Faraó-Hofra do Egito entra em cena (Jr. 44:30; 37:7). Embora florescendo em boa terra, a videira (Zedequias) procurou a influência de outro poder para supri-la com mais abundância.
17:9, 10. Ezequiel pergunta: Acaso prosperará ela? Tal como Isaías e Jeremias, Ezequiel se opôs à aliança egípcia (Is. 30:1-5; 31:1-3; Jr. 2:36). Cook (ICC) sugere uma transposição dos versículos 9 e 10. Primeiro vem a destruição da vegetação da Palestina pelo vento oriental e então a destruição pelo braço de Nabucodonosor, cuja cidade, a Babilônia, ficava quase a leste de Jerusalém.
A Interpretação da Alegoria. 17:11-21.
Ezequiel endereça a interpretação para a casa rebelde (v. 12), os exilados judeus entre os quais ele vivia. A história da deportação de Joaquim e do voto de fidelidade de Zedequias (II Cr. 36:13; cons. Gn. 15:9-18; Jr. 34:8.22) torna a ser contada.
17:13, 14. Nabucodonosor retirou os poderosos (líderes) da terra que poderiam se revoltar, a fim de que Judá pudesse permanecer como um estado dependente e amigo da Babilônia.
17:15-17. Ele se rebelou. Zedequias violou a afiança com o rei da Babilônia, como também como Senhor (v. 19), e consequentemente teria de morrer na Babilônia sem nenhuma ajuda de Faraó.
17:21. Todos os seus fugitivos (isto é, os melhores homens), com todas as suas (de Zedequias) tropas (E. R. A. , de acordo com o Targum e a Siríaca) cairão diante dos exércitos da Babilônia.
A Promessa de um Reino Novo e Universal em Israel. 17:22-24.
O Senhor torna claro que Ele não permitirá que o Seu reino seja aniquilado, mas cumprirá a Sua promessa feita à semente de Davi. Nabucodonosor arrancou um broto do cedro e o levou à Babilônia, mas a mudinha morreu. O Senhor declara que Ele mesmo vai arrancar a ponta do alto cedro (a casa de Davi, vs. 2, 3; Is. 53:2) e plantá-la em uma alta montanha, para que todos a vejam (cons. Is. 2:2; 11:10) e encontrem proteção debaixo dela (Ez. 17:23; cons. Mt. 13:31, 32). O estabelecimento deste reino novo e universal por Jeová levará o mundo a reconhecê-Lo como o Senhor da vida humana e o Controlador do destino de Israel. Outros reinos também são chamados de árvores. Veja 31:5, 8, 14, 16,18. Quanto a passagens em Ezequiel referentes ao reino de Deus veja 21:27; 34:24 e segs.; 37:24 e segs. Veja também Lc. 1:51-55. A linhagem de Cristo traçada através de Joaquim (Mt. 1:11, 12).