Interpretação de Jeremias 39

Jeremias 40 continua a narrativa das experiências de Jeremias durante o período após a queda de Jerusalém nas mãos dos babilônios.

O capítulo começa com uma descrição dos eventos que se seguiram à captura de Jerusalém por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Nabucodonosor nomeia Gedalias como governador do restante do povo de Judá e oferece proteção àqueles que optam por permanecer na terra.

Jeremias 40 prossegue descrevendo como Gedalias acolhe Jeremias, que foi libertado do seu confinamento em Jerusalém. Gedalias garante a Jeremias sua segurança e o convida a ficar na terra.

O capítulo contém um relato de Joanã, um líder militar, e seus seguidores chegando a Gedalias com um aviso sobre Ismael, outro líder que pode ter conspirado contra Gedalias.

Jeremias 40 continua com os acontecimentos que se desenrolam a respeito de Ismael. Gedalias é assassinado por Ismael, e Ismael leva algumas pessoas cativas. Contudo, Joanã e seus seguidores resgatam os cativos e perseguem Ismael.

O capítulo termina com Joanã aconselhando o povo a permanecer na terra e buscar proteção contra os babilônios. Ele se oferece para levar as pessoas para um local seguro no Egito, mas alerta sobre as possíveis consequências dessa decisão.

No geral, Jeremias 40 transmite uma mensagem dos desafios e incertezas enfrentados pelo povo de Judá após a queda de Jerusalém. O capítulo ilustra a turbulência política e as lutas pelo poder que surgem após um grande evento como a captura de uma cidade. Também enfatiza a importância de buscar a orientação e proteção de Deus em tempos de crise. O capítulo destaca as diferentes escolhas que os indivíduos e os líderes fazem e as potenciais consequências dessas decisões.

Interpretação

A Queda de Jerusalém. 39:1-18.
A tomada e destruição da cidade estão descritas com maiores detalhes em Jeremias 52, exceto quanto ao conteúdo de 39:3, 14 que não se encontra lá. Quanto ao comentário veja observações sobre o capítulo 52.

39:3. Um grande prisma de barro encontrado na Babilônia, com a relação dos altos oficiais da corte babilônica, ajudam-nos a entender estes nomes. Três pessoas são mencionadas: Nergal-Sarezer (cujo ofício é) Sangar-Nebo (significado desconhecido); Sarsequim (cujo ofício é) Rabe-Saris (chefe dos eunucos – um alto cargo); e Nergal-Sarezer (cujo ofício é) Rabe-Mague (significado desconhecido); Nergal-Sarezer era o genro de Nabucodonosor e seu segundo sucessor.

39:9. Nebuzaradã era um general. Este nome tem sido encontrado em diversas listas babilônicas, com o título de “Padeiro Mor”. Sendo comum naquele período, não podemos ter certeza de que a pessoa bíblica seja a mesma mencionada naquelas listas.

39:13. Veja observação referente ao versículos.

39:14. Gedalias, filho de Aicão. Cons. 40:5.

O oráculo relativo a Ebede-Meleque. 39:15-18.

39:15. Estando ele ainda detido. Antes da cidade cair (cons. 38:13).

39:16. Ebede-Meleque. Veja comentário referente a 38:7.

39:17. Homens, a quem temes. Talvez os príncipes de Zedequias, que estivessem planejando a sua vingança contra aquele que salvara a vida de Jeremias.

Os Últimos Anos de Jeremias. 40:1-45:5.
A velhice de Jeremias foi tão patética quanto o começo de sua vida. Deixado em Judá depois da queda de Jerusalém, foi levado ao Egito contra a sua vontade, e morreu naquele país idólatra.

A Administração de Gedalias e o Seu Assassinato. 40:1–41:18. II Reis 25:22.26 dá um resumo destes acontecimentos.

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