Explicação de Juízes 18

Explicação de Juízes 18

Explicação de Juízes 18

Juízes 18

18.1 Danitas. Os danitas, sob a pressão dos filisteus, na planície costeira, careciam de um território uno e seguro para o seu desenvolvimento.
18.2 Zorá e... Estaol. Centro das atividades de Sansão, também danita (13.2).
18.5 Consulta a Deus. Procurar oráculos divinos por meio da prática de sortes, era o método mais divulgado para consultar a Deus.
• N. Hor. 18.6 O caminho sob as vistas do Senhor: 1) Jamais seria um caminho atribuído aos ídolos cegos (Sl 115.5; Is 45.20, 21); 2) A Instrução vem do Senhor, através de Sua Palavra (Sl 32.8, 9); 3) Seu conselho nos é revelado pelo Seu Espírito, quando a mente está sob a orientação de Cristo (1 Co 2.10-16).
18.7 Laís ou Lesém (Js 19.47). Ficava a 160 km para o norte, entre as serras do Líbano e o Ante-Líbano (Monte Hermon). Facilmente foi conquistada pelos danitas, que lhe deram o nome de Dã (vv. 27-29).
18.10 Não há falta. Essa região é caracterizada por terras férteis e abundância de água.
18.11 Seiscentos homens. Ou a tribo de Dã estava dizimada pelas muitas lutas com os filisteus e amorreus (1.34), ou então a maioria da tribo não se interessou neste plano de deslocamento.
18.12 Quiriate-Jearim. No primeiro dia de viagem, só avançavam uns 13 km ao noroeste de Zorá.
18.16 Entrada da porta. A palavra correspondente, no hebraico, se usa somente para portões, entradas de cidades ou vilas. Visto que a localização da região montanhosa de Efraim não implica, propriamente, uma cidade, e que o texto menciona o reduzido número de homens das casas vizinhas, confirma-se a hipótese de que Mica morava num pequeno agrupamento de casas.
18.20 Então, se alegrou o coração do sacerdote. Como acontece hoje com alguns chamados “servos de Deus”, este moço achou por bem aceitar uma promoção. Condenável por não seguir os preceitos de Deus, caiu em idolatria. Nota-se, igualmente, sua deslealdade para com Mica, não observando o contrato em vigor.
18.24 Os deuses. Deuses feitos, de matéria moldada, pela vontade e imaginação humanas, serão sempre inúteis no momento de auxiliar seus donos (cf. Is 44.9-20). O mesmo sucede com quaisquer ídolos, nacionais ou pessoais.
18.25 Homens de ânimo amargoso. Homens agressivos, que dominam apenas pela força, e não dão atenção a argumentos imbuídos de um espírito de justiça. Assim, o autor salienta a necessidade de um governo central, que impediria tais anomalias e poria um termo à anarquia reinante.
18.28 Bete-Reobe. “Casa da área aberta”, possivelmente a Reobe de Nm 13.21, cidade no extremo norte, a mais distante observada pelos espias.
18.30 Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés. Jônatas é o mesmo moço levita, consagrado sacerdote por Mica (17.7-13). Nossa versão segue a emenda introduzida no texto hebraico mudando já, de há muitos séculos, o nome de Moisés (pai de Gérson, Êx 2.21, 22) para Manassés. As consoantes msh são as de Moisés, preservadas nas versões mais antigas (e.g., a Septuaginta). A letra n (tornando o nome de Moisés para Manassés) foi acrescentada, provavelmente, para relacionar este levita idólatra com o mau rei de Israel (2 Rs 21) e evitar qualquer sugestão de Moisés. Dia do Cativeiro. Muitos entendem, aqui, o cativeiro de Israel sob os assírios em 733-722 a.C. É mais provável, porém, que se refira a uma derrota de Israel causada pelos filisteus, como aquela descrita em 1 Sm 4.111. Seria muito difícil admitir um santuário idólatra no reinado de Davi.
18.31 Dã era um dos santuários (o outro seria em Betel) consagrado por Jeroboão I, rei de Israel, para impedir que seus súditos continuassem participando do culto a Deus, no templo em Jerusalém. Siló. Depois da conquista da terra por Josué, o tabernáculo foi estabelecido em Siló e, mais tarde, transformado em um templo que perdurou até sua destruição, c. 1050 a.C.; tudo isto é confirmado pelas descobertas arqueológicas (cf. Jr 7.12; 26.6).