Estudo sobre Apocalipse 11:5-6

Estudo sobre Apocalipse 11:5-6

Estudo sobre Apocalipse 11:5-6

Apocalipse 11:5-6

Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer. A ilustração evoca Elias em 2Rs 1.10. A igreja no tempo de seu testemunho também está no tempo de ser intocável. Nenhum fio de cabelo lhe será arrancado sem a vontade de Deus. Nenhum ser humano abreviará o seu serviço. A novidade que surge aqui é a correlação entre o serviço da igreja mediante a palavra, e os flagelos sobre o mundo. Em Ap 8.3-5 as orações da igreja estavam por trás dos flagelos.

Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Novamente deve-se trazer para a comparação a história de Elias (1Rs 17.1). Os sinais subsequentes fazem recordar Moisés: Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem. O estilo do discurso é tão esquemático que não seria difícil inserir nele conotações muito estranhas ao evangelho: crueldade, espírito de vingança, arbítrio. Esses breves traços, porém, não visam ser tomados isoladamente. Pelo contrário, devemos caminhar ao longo deles até Moisés e Elias como os personagens proféticos típicos do AT. Ambos resistiram à injustiça, sofreram a injustiça e nem por isso deram lugar à injustiça. Ambos se tornaram praticamente um flagelo (v. 10) para aqueles que queriam calcar aos pés os direitos de Deus e dos seres humanos, e um consolo inefável para todos os que ansiavam pelo mundo bom de Deus.

Índice:
Apocalipse 11:5-6