Apocalipse 19 — Exposição de Apocalipse

Exposição de Apocalipse 19





Apocalipse 19

19.1 DEPOIS DESTAS COISAS. O capítulo 19 trata do fim da tribulação e da gloriosa segunda vinda de Cristo à terra para julgar as nações, abater os ímpios e reinar com o seu povo.
19.1 ALELUIA. Esta é a primeira das quatro ocasiões em que a palavra “aleluia” ocorre no NT (ver 1,3,4,6). Ela deriva-se de duas palavras hebraicas: halal, que significa “louvor”, e Jah, uma forma abreviada do nome “Javé” ou “SENHOR”, significando, então “louvai ao Senhor”. Aqui, os salvos no céu louvam ao Senhor, porque Deus julgou o mundo e vingou aqueles que o mundo fez sofrer, e porque Jesus Cristo está voltando à terra para reinar (vv. 6,11; Ap 20.4). Esse é o hino “aleluia” do céu.
19.7 A SUA ESPOSA SE APRONTOU. Na cronologia do capítulo 19, vemos a “noiva” (i.e., a igreja, 2 Co 11.2) já no céu, antes da vinda de Cristo à terra. Os intérpretes veem aí uma indicação de que a igreja já foi arrebatada antes da vinda de Cristo, conforme vemos em Ap 19.11-21 (ver o estudo O ARREBATAMENTO). Duas razões para isso. (1) A noiva (cf. 21.2) está totalmente preparada no céu, para “as bodas do Cordeiro”, logo, a igreja já deve ter sido arrebatada, achando-se no céu. (2) A noiva, já no céu, está vestida com “as justiças dos santos”, i.e., seus atos de retidão (v. 8). Para os atos de retidão dos santos serem completos, eles precisam estar no céu e libertos de toda a impureza.
19.10 O TESTEMUNHO DE JESUS É O ESPÍRITO DE PROFECIA. Em última análise, todas as profecias bíblicas se relacionam com Jesus e com sua obra redentora e exaltam-no.
19.11 VI O CÉU ABERTO. Este versículo narra o começo da segunda vinda de Cristo à terra, como Rei dos reis e Senhor dos senhores (v. 16). Ele vem do céu como o Messias-Vencedor (cf. 2 Ts 1.7,8) para estabelecer a verdade e a justiça (Sl 96.13), julgar as nações e aniquilar o mal (cf. Jo 5.30). É esse o evento que os fiéis de todas as gerações aguardam.
19.14 EXÉRCITOS QUE HÁ NO CÉU. Estes exércitos celestiais que voltam com Cristo incluem todos os santos que já estão no céu (cf. Ap 17.14). Suas vestes brancas confirmam esse fato.
19.15 FERIR... AS NAÇÕES. Quando Cristo voltar à terra, castigará as nações ímpias e rebeladas contra Ele. Reger “com vara de ferro” significa destrui-las (cf. Sl 2.9). Pisar o lagar indica quão terrível é seu julgamento (cf. Is 64.1,2; Zc 14.3,4; Mt 24.29,30; cf. Ap 14.19 nota).
19.15 DO FUROR E DA IRA DO DEUS TODO-PODEROSO. Esta é uma séria advertência da aversão de Deus pelo pecado. A ideia humanista de que Cristo faz vista grossa ao pecado e à imoralidade por causa do seu amor não tem lugar na revelação que Ele faz de si mesmo neste livro (ver a nota seguinte).
19.17 À CEIA DO GRANDE DEUS. Esta sinistra ceia tem a ver com a batalha de Armagedom (ver 16.16 nota). (1) Nessa ocasião, a destruição dos inimigos de Deus na terra será tão grande, que será preciso um excessivo número de aves para limpar o campo da batalha. É chamada a “ceia do grande Deus”, porque Deus a ordenará para as aves de rapina. (2) Trata-se da cena de julgamento da terrível crueldade e impiedade deste mundo. Outras profecias que, com toda a probabilidade, referem-se a esse evento vindouro, são: Ap 14.14-20; 16.13-16; 17.14; Jr 51.27-36; Ez 39.17-20; Jl 3.9-15; Sf 3.8; Zc 14.2-5.
19.19 PARA FAZEREM GUERRA. Deus permitirá que agentes demoníacos reúnam as tropas das nações, na região de Armagedom, como parte dos preparativos para esta cena (ver 16.16 nota; Jr 25.32,33; Jl 3.2; Sf 3.8; Zc 14.2,3). (1) Este conflito durará pouco. O anticristo será destruído e também todos os ímpios (vv. 19-21). (2) O julgamento divino não somente abrange os exércitos ali reunidos, mas também o mundo inteiro (Jr 25.29-33).
19.20 FALSO PROFETA... FIZERA OS SINAIS. João volta a descrever o falso profeta e a sua religião mediante uma só característica destacada: enganava a muitos, operando sinais, maravilhas e milagres (cf. 13.13-15; cf. 2 Ts 2.9,10). A conclusão é óbvia: nos últimos dias, aqueles que forem fiéis a Cristo e aos seus mandamentos (cf. Ap 14.12) não devem avaliar a verdade tão somente por haver sucesso ou milagres. O próprio Senhor adverte solenemente: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24; ver o estudo A GRANDE TRIBULAÇÃO)
19.21 OS DEMAIS FORAM MORTOS. Deus destrói os ímpios em toda a terra (ver Jr 25.29-33). Logo, nenhuma pessoa não-salva entrará no reino milenial de Deus (Ap 20.4). Durante a tribulação, o evangelho foi devidamente anunciado dos céus por anjos a todos os que habitavam na terra. Aqueles que rejeitaram a verdade, receberam “a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade” (2 Ts 2.11,12). Note que os injustos “não hão de herdar o Reino de Deus” (1 Co 6.9-11; cf. Gl 5.21). Eles serão separados dos justos, depois que Cristo voltar em glória e serão destinados ao castigo eterno (Mt 25.31-46).

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