Romanos 1 — Contexto Histórico

Romanos 1

1.1-7 As cartas antigas geralmente começavam com uma identificação simples do remetente e dos destinatários, seguida de uma saudação. As cartas do NT seguem esse padrão, mas nenhuma introdução é tão elaborada como a carta de Paulo aos cristãos de Roma, talvez porque estivesse escrevendo para uma igreja que ele nunca visitara. Paulo usa seis versículos para se identificar, antes de mencionar seu público e saudá-lo.

1.1 A palavra grega aqui traduzida por “servo” significa literalmente “escravo”, aquele que pertence a seu dono e não tem liberdade para ir embora.

1.13 A palavra grega traduzida por “irmãos” era usada no tempo de Paulo quando alguém se dirigia a uma multidão ou comunidade que incluía homens e mulheres (ver At 1.14-16).

1.14 Os “gregos” são os gentios que falavam grego ou seguiam o estilo grego de vida, embora fossem cidadãos do Império Romano e falassem latim. “Bárbaros” (i.e., os não gregos) é uma palavra que provavelmente imitava o som, ininteligível aos ouvidos gregos, dos idiomas de outros povos.

1.18 A ira de Deus não é igual à ira egoísta e imprevisível atribuída aos deuses míticos com os quais o público romano de Paulo estava familiarizado (ver “Os deuses dos gregos e dos romanos”, em G14).

1.27 A expressão “atos indecentes” é uma referência à sodomia, pela qual Sodoma se tornou conhecida (Gn 19.5). Deus proibiu estritamente essa prática (Dt 23.17) Ela geralmente estava em conexão com a adoração pagã, e sua inclusão era sinal de distanciamento do Senhor (lRs 14.24). Asa (lRs 15.12) e Josafá tomaram medidas contra esse pecado (lRs 22.46), mas sua prática continuou: na época de Josias, era praticada até mesmo na casa do Senhor (2Rs 23.7).

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