Significado de Êxodo 7
Êxodo 7
Intertextualidade com o Antigo e Novo Testamento
Êxodo 7 se abre como uma partitura em que o Nome, já revelado ao pé da sarça, passa da promessa à ação, e a palavra que consolou o profeta começa a repercutir no coração de um império que se crê invencível. “Eu te constituí como Deus para Faraó, e Arão, teu irmão, será teu profeta” (Êxodo 7:1): a frase não eleva Moisés a um trono divino, mas consagra sua representação — ele falará com autoridade derivada, e Arão será a boca desse envio. A estrutura é sacramental: o Deus que fala do céu confia sua palavra a um homem, e por meio dele interpela os poderes. Em chave intertextual, essa dinâmica antecipa o modo como o Messias enviará os seus: “Como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21), e “Quem vos recebe, a mim me recebe” (Mateus 10:40). O princípio é o mesmo: autoridade delegada, palavra que não nasce do mensageiro, mas que, nele, adquire voz e rosto.
Desde o início, o capítulo afia o tema da “dureza” do coração de Faraó, não como acidente isolado, mas como teatro onde a glória do Senhor se manifestará: “Eu endurecerei o coração de Faraó… multiplicarei os meus sinais e as minhas maravilhas” (Êxodo 7:3). O hebraico, ao longo da narrativa das pragas, conjuga três verbos para esse mistério — ḥāzaq (fortalecer/encorpar), kābēd (tornar pesado) e qāšâ (endurecer) — revelando que a recusa pode ser, ao mesmo tempo, autoinfligida e judicial, orgulho que se encrosta e juízo que expõe essa crosta. Paulo ouvirá nessas linhas o eco de um desígnio pedagógico: “Para isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu poder” (Romanos 9:17–18); o autor de Hebreus transformará a lição em exortação pastoral: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hebreus 3:7–8; Salmos 95:7–8). A história de Faraó, assim, não é só arqueologia; é espelho para os dias em que a Palavra solicita e nós, tentados a nos fechar, somos chamados a escolher entre peso e docilidade.
O primeiro sinal diante de Faraó — a vara lançada que se torna serpente — retoma, mas amplia, a linguagem de Êxodo 4. Aqui, o termo é tannîn, não nāḥāš: não apenas serpente comum, mas o “monstro” das águas, a criatura simbólica do caos (Êxodo 7:9–12). O gesto, então, não é truque de feira; é liturgia de combate. Quando os magos do Egito imitam o prodígio, a vara de Arão “engole” as varas deles (Êxodo 7:12). O verbo bālaʿ (“engolir”) ressoa pelos livros como verbo de triunfo: mais adiante, cantaremos que a morte foi “tragada na vitória” (1 Coríntios 15:54), e, olhando o madeiro, veremos o “Príncipe da vida” desarmar os principados (Colossenses 2:15). Aqui, em miniatura, a cena já anuncia que a autoridade do Senhor não disputa em igualdade com a magia do império; ela a absorve e a vence. Ezequiel chamará Faraó de “o grande monstro que jaz no meio dos seus rios” (Ezequiel 29:3), e os Salmos lembrarão que Deus “esmigalhou as cabeças dos monstros sobre as águas” (Salmos 74:13–14). O cajado que devora os símbolos do poder egípcio é figura desse governo soberano que põe limites ao caos e abre caminho para seu povo.
O capítulo se move, então, para a primeira praga: o Nilo, veia azul da terra, torna-se sangue por toda a extensão, os peixes morrem, o rio cheira mal, e os egípcios não podem beber de suas águas (Êxodo 7:14–21). O juízo dobra duas memórias: a do sangue inocente derramado na ordem de matar os meninos hebreus (Êxodo 1:22) e a do clamor de Abel, cujo sangue gritava da terra (Gênesis 4:10). O rio, que sustentava a civilização, devolve, em vermelho, o preço de uma vida erguida à custa de vidas. Em chave profética, Apocalipse recupera esse imaginário quando declara que as águas se tornam sangue “porque derramaram o sangue dos santos” (Apocalipse 16:3–6): não vingança arbitrária, mas justiça que torna visível o crime oculto. Há, contudo, outra linha: na economia da graça, o Deus que pode tingir de julgamento as águas é o mesmo que, no início do ministério de Jesus, transformará água em vinho para inaugurar uma festa (João 2:1–11). O Êxodo denuncia a idolatria que vampiriza; o Evangelho promete alegria que sacia — juízo e graça, firmados no mesmo Deus que deseja libertar para adorar.
A insistência em “sinais e maravilhas” — ʾōtôt e mōpĕtîm — abre a ponte com o Novo Testamento. Estêvão recapitula que Moisés “operou prodígios e sinais na terra do Egito, no Mar Vermelho e no deserto” (Atos 7:36), fazendo do Êxodo a escola inaugural dos sinais que autenticarão a missão apostólica (Hebreus 2:3–4). Mas a Escritura sempre nos guarda de uma fé que idolatra o prodígio: Faraó vê o sinal e não cede, os magos imitam e confundem, o povo sofre e desanima. Jesus conhecia essa ambiguidade: “Se não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis” (João 4:48); e, no entanto, Ele assina sua identidade com sinais que não enfeitam o ego, mas revelam o Reino — água em vinho, pão multiplicado, olhos abertos, vida devolvida. A lição pastoral de Êxodo 7 ecoa aqui: o prodígio não substitui a metanoia; ele a convoca. O coração que se entrega, enfim, não o faz por fascínio, mas por encontro.
No mesmo movimento, o texto acende a questão dos falsos sinais. Os magos do Egito reproduzem o prodígio da vara e conseguem, “com suas ciências ocultas”, transformar também água em sangue (Êxodo 7:11, 22). A imitação, porém, não resolve a sede do povo; só piora a escassez. O Novo Testamento advertirá que “surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios” (Mateus 24:24), e Paulo alertará sobre “homem da iniquidade” cujas operações são acompanhadas “de todo poder, e sinais, e prodígios de mentira” (2 Tessalonicenses 2:9). A chave de discernimento está no fruto e no senhorio: sinais que alimentam a idolatria do poder e não se curvam ao Deus vivo revelam-se por sua esterilidade; sinais que conduzem à adoração, à justiça e ao amor pertencem à mão que “estende o braço” para resgatar. Por isso, em Êxodo, a vara que engole as outras não envaidece Moisés; prepara a Páscoa. E por isso, em João, o sinal de Caná termina não em aplausos ao milagre por si, mas em fé no Noivo que chegou (João 2:11).
O drama segue com o reconhecimento de que Faraó “voltou-se e entrou em sua casa; nem ainda nisto aplicou o coração” (Êxodo 7:23). O hebraico sugere uma recusa deliberada: é possível ver e não “pôr o coração”. A espiritualidade bíblica sabe que a conversão é ato do coração, lēb, centro de vontade e afeto. Jesus, ao explicar a parábola do semeador, dirá que a palavra frutifica no coração “honesto e bom” que a retém com perseverança (Lucas 8:15). O contraste é nítido: Faraó fecha o coração e se volta para o conforto de sua casa; os discípulos, quando o Mestre abre as Escrituras, sentem o coração arder (Lucas 24:32). Todo leitor é colocado nessa encruzilhada: voltar-se para dentro, confortando-se na própria soberania, ou deixar que a Palavra que devora as serpentes do orgulho nos converta à adoração.
No meio do capítulo, surge uma nota de humaníssima precisão: “Moisés tinha oitenta anos de idade, e Arão oitenta e três, quando falaram a Faraó” (Êxodo 7:7). Deus inaugura o êxodo com homens maduros, depois de longos desertos. A idade, que o mundo idolatra ou despreza conforme a conveniência, é, nas mãos do Senhor, instrumento de sabedoria. Abraão gerou em idade avançada; Zacarias e Isabel abraçaram a promessa na velhice (Lucas 1:5–25, 57–66). O Evangelho não romantiza juventudes nem crepúsculos; ele consagra ambos. A nota biográfica de Êxodo 7 é consolo para quem imagina que já é tarde: Deus tem, para cada estação, uma sarça e um Faraó a enfrentar, uma vara a estender e um povo a consolar.
A figura de Arão “profeta” de Moisés ilumina também a teologia da mediação. Ao chamar Arão de profeta, o texto mostra que profecia é, antes de tudo, serviço de boca, fidelidade de repetição: falar o que se ouviu, não mais nem menos (Êxodo 7:1–2). Em Jeremias, o Senhor tocará os lábios do profeta; em Isaías, a brasa purificará a fala (Jeremias 1:9; Isaías 6:6–7). No Novo Testamento, Jesus prometerá aos seus que, diante de tribunais, “dar-se-vos-á o que haveis de dizer” e “o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós” (Mateus 10:19–20). A intertextualidade aqui é precisa: a boca frágil, ungida de presença, torna-se instrumento de libertação. O povo que ouvirá a voz de Arão ouvirá, em última instância, a voz do Deus que desceu para livrar; os povos que ouviram os apóstolos ouviram, no fim das contas, a voz do Ressuscitado.
Quando a água se torna sangue e a terra inteira é afetada, o narrador anota que “se cumpriram sete dias” depois de o Senhor ferir o Nilo (Êxodo 7:25). O tempo litúrgico irrompe na história como catequese de paciência: juízo que tem medida, intervalo que oferece espaço para a reflexão, um chamamento que dá tempo para o coração pensar. Em Apocalipse, as séries de selos, trombetas e taças também ritmam o tempo com pausas e intervalos (Apocalipse 8–16): o juízo de Deus não é descontrole — é medicina; e, como toda medicina, administra doses e espera resposta. O coração devocional aprende, com Êxodo 7, a reconhecer nos “sete dias” de determinadas crises um convite à metanoia, não uma fatalidade sem sentido.
A menção aos magos que resistem abre, por fim, uma linha direta com o testemunho apostólico: Paulo lembrará “Janes e Jambres”, os que resistiram a Moisés, para advertir Timóteo sobre homens que resistem à verdade, “corrompidos de entendimento e réprobos quanto à fé”; mas dirá também que “não irão avante” (2 Timóteo 3:8–9). O fim dos falsos sinais é a exposição; o fim da mentira é o desmascaramento. Esse desfecho explica por que a vara que engole as outras é tão importante: já no prólogo da batalha, Deus revela o epílogo — Ele devora os devoradores. Mais tarde, quando Israel cantar do outro lado do mar, reconhecerá que o cavalo e o cavaleiro foram lançados no mar (Êxodo 15:1). E, quando a Igreja cantar diante do Cordeiro, reconhecerá que com o sangue Ele “comprou” e “fez” um povo sacerdotal (Apocalipse 5:9–10). O que se inicia como vara e rio termina como canto e mesa.
Intertextualmente, Êxodo 7 deixa ainda perceber a tipologia que Apocalipse recolherá com força: as feridas sobre a água, os embates com a besta que emerge dos abismos, os juízos que têm por objetivo chamar ao arrependimento (Apocalipse 8–9; Apocalipse 16). Os dois Testamentos se iluminam: o êxodo do Egito prepara o êxodo da Babilônia deste século, e o braço estendido que venceu Faraó prepara o braço estendido na cruz que vence “aquele que tinha o poder da morte” (Hebreus 2:14). O “monstro” que a vara enfrenta no palácio é sombra do “dragão” que o Filho varre com o sopro de sua boca (Apocalipse 12; 2 Tessalonicenses 2:8); e o rio que se torna sangue é contracanto do rio da água da vida que, ao fim, correrá cristalino do trono de Deus e do Cordeiro (Apocalipse 22:1).
No plano devocional, o capítulo nos educa quanto ao lugar do nosso cajado e da nossa obediência. Moisés e Arão “fizeram como o Senhor lhes ordenara; assim fizeram” (Êxodo 7:6). A frase simples tem peso de ouro: em um mundo que confunde eficiência com fidelidade, Deus nos recorda que o fruto nasce de obedecer, não de improvisar. O cajado é símbolo de uma vida que, entregue às mãos do Senhor, torna-se instrumento de sinais; a obediência é a vara que, lançada ao chão do palácio ou estendida sobre as águas, participa do agir divino. É por isso que Jesus, ao multiplicar pães, pede antes: “Trazei-mos aqui” (Mateus 14:18). É por isso que, ao ressuscitar Lázaro, ordena: “Tirai a pedra” (João 11:39). Deus nos honra chamando-nos a gestos que são porta para os milagres.
E se, ao terminar o capítulo, ainda encontramos um Faraó que se recolhe à casa e um povo que cava à beira do Nilo em busca de água (Êxodo 7:24), não estamos diante de um anti-clímax, mas de uma pedagogia: a história sagrada não pula a dureza, atravessa-a. Aos sete dias da primeira praga seguir-se-ão outras, e, no compasso desse caminho, a verdade sobre Deus e sobre os deuses do Egito se tornará pública. A Igreja aprende a caminhar pelo mesmo compasso: dias de sinais, dias de resistência, dias de aparente retrocesso; mas, por trás de tudo, o braço estendido. Nessa escola, o coração ora para não se tornar pesado, pede boca circuncidada para dizer o que ouviu, oferece o cajado da rotina às mãos do Senhor e espera que, na hora certa, a vara devore as serpentes e as águas denunciem a mentira, até que o cântico brote, e a mesa se ponha, e a liberdade se torne culto.
Comentário de Êxodo 7
Êxodo 7.3, 4 Endurecerei o coração de Faraó. Constava nos planos de Deus o fato de que o faraó seria resistente e inflexível [quanto a deixar Israel partir livre] (ver Êx 4.21). Assim, o endurecimento do coração do faraó prepararia o terreno para que o Senhor se manifestasse a Seu povo e o libertasse por meio de poderosos sinais e maravilhas. O sinal, em hebraico 'ot (Êx 4-8,9; 8.23) pode ser usado como um lembrete ou um símbolo (como em Êxodo 3.12,13). Entretanto, aqui tem o significado de garantia ou atestado da presença divina. Já a palavra maravilha (hb. mophet) fala, similarmente, de uma manifestação especial do poder de Deus. Estes dois termos — maravilha e sinal — dispostos lado a lado indicam obras tremendas e irrefutáveis. Deus demonstraria Seu grande poder e validaria a mensagem comunicada pelos Seus representantes, Moisés e Arão, com tais obras. O uso dos pronomes possessivos (minha, meus, meu) faz com que a declaração divina seja uma irrupção mais poderosa.
Êxodo 7.13 Muitas vezes o coração do faraó se endureceu, o que indica que ele permanecia insensível e impassível diante da demonstração do poder de Deus (Êx 7.14,22,23; 8.15,19,32; 9.7,12,34,35; 10.1,20,27; 11.10; 14.4,5,8). E isto se deu como o Senhor tinha dito — da forma que Deus planejara desde o começo (Êx 3.19; 4.21; 7.3,4). O rei do Egito era teimoso (Êx 5.1-9), mas também era prisioneiro do efetivo trabalho do Espírito de Deus (ver Isaías 6.10, em relação ao povo de Judá).
Êxodo 7.14 Em outros trechos (Êx 4.21; 7.13,22; 8.19), o termo endurecido é traduzido da palavra (hb. hazaq) que significa fortalecer-se, com a ideia de ser obstinado. Aqui, o verbo hebraico kabed passa o conceito de ser pesado, firme, insensível, inflexível. Veja a nota em Êxodo 4.21.
Êxodo 7.15 Algumas das pragas foram anunciadas a faraó antecipadamente; outras vieram sem nenhum tipo de aviso. Aquelas informadas foram: a primeira (Êx 7.14-18), a segunda (Êx 8.1-4), a quarta (Êx 8.20-23), a quinta (Êx 9.1-5), a sétima (Êx 9.13-19), a oitava (Êx 10.1-6) e a décima (Êx 11.4-8). A terceira (Êx 8.16,17), a sexta (Êx 9.8- 10) e a nona (Êx 10.21-23) não foram prevenidas. Agora, observe o padrão: duas são anunciadas e, em seguida, vem uma sem qualquer tipo de aviso. Sistematicamente, isso acontece três vezes culminando na última, a pior praga [a morte dos primogênitos egípcios].
O Senhor orienta: Vai pela manhã a Faraó; eis que ele sairá às águas; põe-te em frente dele na praia do rio. O faraó não foi até o rio para se banhar, mas para receber poder. O banho do faraó no Nilo era um sagrado ritual egípcio conectado com a sua suposta divindade. E tomarás em tua mão a vara que se tornou em cobra. A vara é chamada de a vara de Deus (Êx 4-20) e a vara de Arão (Êx 7.9).
Êxodo 7.16 O Senhor, o Deus dos hebreus. Uma identificação similar do Senhor é usada no primeiro e desastroso encontro de Moisés com faraó (Êx 5.1,3)- Desta vez, o rei do Egito veria uma amostra do poder divino, e não apenas ouviria falar de Seu nome (Êx 2.23—3.15; 6.2-8; 9.1). Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto. O verbo servir (hb. 'ãbad) aqui passa a ideia de adoração sagrada (Êx 8.20; 9.1,13). Há uma crítica implícita ao Egito, pois sua forma de prestar culto e de idolatria a vários deuses eram impróprias (Êx 3.18; 8.26,27).
Êxodo 7.17, 18 As águas do Egito podem ter-se transformado literalmente em sangue. Entretanto, os elementos da passagem sugerem outra possibilidade: 1) as nove primeiras pragas formam um conjunto. Cada uma delas é um evento natural que ocorreu de forma miraculosa, em quantidade ou tempo. A transformação das águas em sangue não é um acontecimento natural; 2) as pragas tornavam-se mais e mais severas à medida que se iam sucedendo até atingir o ápice na décima. A transformação da água em sangue estaria assim fora deste padrão; 3) A palavra hebraica traduzida como sangue pode fazer referência à cor vermelha, como em Joel 2.31.
Pode ser que Deus tenha causado chuvas torrenciais para inundar e poluir as nascentes do Nilo, criando então a primeira praga no tempo exato. A terra vermelha e as algas podem ter feito com que as águas do rio ficassem com a coloração avermelhada, imprópria para beber e com pouco oxigênio para os peixes.
Êxodo 7.19 As águas do Egito vinham do Nilo e de sua cheia anual. A praga afetou todo o sistema de irrigação e distribuição de água da nação, até mesmo os reservatórios de madeira e pedra, que armazenavam quantidades extras de água para o consumo.
Êxodo 7.20, 21 Moisés e Arão obedeceram aos comandos de Deus e invocaram a praga ferindo as águas com a vara (Êx 4.1-8,20; 7.9; 8.5,16; 9.23; 10.13,22; 14.16; 17.5,9). Mais tarde, os israelitas celebrariam este grande acontecimento em um salmo (SI 78.44; 105.29,30).
Êxodo 7.22 Os magos [...] com seus encantamentos. Talvez os feiticeiros do faraó fossem capazes de colorir a água de reservatórios, em um esforço para reproduzir o sinal dado pelo Senhor ao ferir o rio Nilo (Êx 7.11). Mas as tentativas dos magos eram medíocres. E mesmo com esta demonstração do poder de Deus, o coração de faraó se endureceu [...] como o Senhor tinha dito (Êx 3.19; 4.21; 7.3,13,14).
Êxodo 7.23-25 O faraó mostrou o seu total desdém à demonstração do poder de Deus no Nilo quando deu-lhes as costas e voltou para o palácio (NVI). Ele também revelou ser indiferente ao sofrimento de seu povo.
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