Apocalipse 10 — Estudo Teológico das Escrituras

 Apocalipse 10 — Estudo Teológico das Escrituras





Apocalipse 10

10.1—11.14 Esses versículos funcionam como um interlúdio entre a sexta e a sétima trombetas (11.15). Os selos e as taças também gozam de um breve interlúdio entre o sexto e sétimo castigos (7.1-17; 16.15). A intenção de Deus é encorajar e confortar seu povo no meio da fúria, bem com o lembrá-lo de que ele continua soberano, que se lembra do seu povo e que o povo será vitorioso no final.

10.1 outro anjo forte. Muitos comentaristas entendem que se trata de Jesus Cristo. Mas a palavra grega traduzida por “outro” significa alguém do mesmo tipo, isto é, um ser criado. Esse não é um dos sete anjos responsáveis por tocar as trombetas (8.2), mas um dos mais elevados anjos no céu, repleto de esplendor, grandeza e poder (cf. 5.2; 8.3; 18.1). arco-íris. Veja nota em 4.3. Talvez Deus tenha incluído o arco-íris para lembrar a João que, mesmo no castigo, ele sempre se lembrará da aliança feita com Noé e protegerá os seus. pernas, como colunas de fogo. O s pés e pernas do anjo indicam a determinação e firmeza com as quais ele executará o D ia do Senhor .

10.2 livrinho. O livro selado com sete selos, que é a escritura título da terra (veja nota em 5.1), será totalmente aberto e todos os últimos juízos se tornarão visíveis, o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra. Embora Satanás tenha usurpado temporariamente o mar e a terra, esse ato simbólico demonstra que toda a criação pertence ao Senhor e ele a governa com autoridade soberana.

10.3 sete trovões. Veja nota em 4 .5; cf. 6.1; 8.5.

10.4 Guarda. Foi dito a João que ele deve ocultar a mensagem dos sete trovões até que chegue o tem pode Deus (cf. 2 2 .1 0 ; Dn 8.26-27; 12.9).

10.5 levantou a mão. Esse verbo grego aparece muitas vezes no sentido técnico de levantar a mão para fazer um juramento ou voto solene (cf. Dn 12.7; veja notas em M t 5.33-34). A mão é levantada em direção ao céu porque é lá que Deus habita. O anjo está fazendo um juramento.

10.6 Já não haverá demora. Isso inicia as últimas pragas do Dia do Senhor (11.15), indicando que o tempo que os discípulos antecipavam chegou (Mt 24.3; At 1.6). As orações dos santos serão respondidas (6.9-11; Mt 6.10).

10.7 mistério. Termo grego que significa “calar” ou “fechar”. No NT, um “mistério” é uma verdade que Deus ocultara, mas que revelou por meio de Cristo e seus apóstolos (veja notas em Ef 3.4-5; cf. Rm 16.25). Aqui o mistério é a consumação final de todas as coisas, quando Deus destruir os pecadores e estabelecer o seu reino justo na terra, segundo ele anunciou. Esse mistério, embora não plenamente revelado, foi declarado pelos profetas de Deus (cf. Am 3.7).

10.9 Toma-o e devora-o. Esse ato ilustra de maneira vivida a ingestão da palavra de Deus. As reações físicas de João demonstram qual deve ser a resposta correta de cada crente ao juízo de Deus (cf. Ez 3.1) — doce antecipação da glória de Deus e de nossa vitória; ao mesmo tempo, amargura ao ver a ira de Deus sendo derramada sobre aqueles que rejeitam o seu Filho, amargo ao teu estômago. Ao ele realmente digerir o que o selo, a trombeta e a taça têm armazenado para o pecador, João fica nauseado, na tua boca, doce como mel. Mas a vitória final e a vindicação de Deus são doces realidades para o crente.

10.11 ainda profetizes. Um chamado para João advertir os homens sobre o amargo castigo contido na sétima trombeta e nas sete taças, povos, nações, línguas e reis. Veja nota em 7.9

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