Apocalipse 4 — Estudo Teológico das Escrituras
Apocalipse 4
4.1 — Sobe para aqui. Isso não é uma referência velada ao arrebatamento da igreja, mas uma ordem para João ser temporariamente transportado ao céu “em espírito” (veja nota em 1.10) para receber revelação sobre acontecimentos futuros, o que deve acontecer depois destas coisas. De acordo com o esboço fornecido em 1.19, isso dá início à terceira e seção final do livro, que descreve os acontecimentos que seguir-se-ão depois da era da igreja.
4.2 — eu me achei em espírito. Veja nota em 1.10. trono. Não uma peça de mobília, mas um símbolo do governo e autoridade soberanos (7.15; 11.19; 16.17-18; cf. Is 6.1). Esse é o foco do cap. 4, ocorrendo 13 vezes, sendo que 11 vezes se refere ao trono de Deus.
4.3 — jaspe. Mais adiante João descreve essa pedra com o “cristalina” (21.11), provavelmente referindo-se ao diamante, que retrata todas as cores do espectro em maravilhoso brilho, sardônico. Pedra rubi cor de fogo forte, que recebeu esse nome por causa da cidade perto da qual ela foi encontrada, esmeralda. Coloração verde-esmeralda domina o multicolorido arco-íris que circunda o trono de Deus (cf. Ez 1.28). Desde o tempo de Noé, o arco-íris tornou-se um sinal da fidelidade de Deus à sua palavra, às suas promessas e à aliança celebrada com Noé (G n 9.12-17).
4.4 — vinte e quatro anciãos. O governo conjunto deles juntamente com Cristo, suas vestes brancas (19.7-8) e suas coroas de ouro (2.10) parecem indicar que esses 24 representam os redimidos (vs. 9-11; 5.5-14; 7.11-17; 11.16-18; 14.3; 19.4). A questão é: que redimidos? Não Israel, pois a nação ainda não está salva, glorificada e coroada. Isso ainda está por vir, pois isso aponta para o final dos acontecimentos. Sua ressurreição e glória acontecerão no final do período dos sete anos de tribulação (cf. Dn 12.1-3). Os santos em tribulação ainda não estão salvos (7.9-10). Som ente um grupo estará completo e glorificado naquele ponto — a igreja. Aqui os anciãos representam a igreja, que canta o hino da redenção (5.8-10). Eles são os vencedores que têm as suas coroas e vivem no lugar que lhes foi preparado, para onde foram com Cristo (cf. Jo 14.1-4).
4.5 — relâmpagos... trovões. Não a fúria da natureza, mas a ardente tempestade de justa fúria por vir do temível e poderoso Deus sobre o mundo pecador (8.5; 11.19; 16.18). os sete Espíritos de Deus. O Espírito Santo (veja nota em 1.4).
4.6 — mar de vidro. Não há mar no céu (21.1), mas o pavimento cristal que serve de piso para o trono de Deus se estende com o um grande e reluzente mar (cf. Êx 24.10; Ez 1.22). quatro seres viventes. Lit., “quatro viventes ou seres”. Estes são os querubins, os anjos com frequência mencionados no AT em conexão com a presença, o poder e a santidade de Deus. Embora a descrição de João não seja idêntica a de Ezequiel, obviam ente ambas se referem aos mesmos seres sobrenaturais indescritíveis (SI 80.1 ; 99.1; veja notas em Ez 1.4-25; 10.15). cheios de olhos. Embora não sejam oniscientes — a onisciência é atributo reservado apenas para Deus — esses anjos possuem conhecimento e percepção totais. Nada escapa ao escrutínio deles (cf. v. 8).
4.7 — primeiro... semelhante a leão. No que obviamente é pretendido com o linguagem simbólica, João compara esses quatro seres com quatro criaturas terrenas de Deus. Ezequiel indica que cada querubim possui esses quatro atributos. A semelhança a leão simboliza força e poder, segundo, semelhante a novilho. A imagem de um novilho demonstra que esses seres prestam serviço humilde a Deus. terceiro... rosto de homem. A semelhança a um homem mostra que os seres são racionais, quarto... semelhante à águia... voando. O s querubins realizam seu serviço a Deus com a agilidade de asas de águia.
4.8 — cheios de olhos. Veja nola no v. 6. Santo, Santo, Santo. Muitas vezes Deus é louvado por sua santidade com essa tríplice forma, porque ela resume tudo quanto ele é — seu atributo mais evidente (veja nota em Is 6.3). que é e que há de vir. Veja nota em 1.4.
4.10 — depositarão as suas coroas. Cientes de que som ente Deus é responsável pelas recompensas que receberam, eles se despem de toda honra e a lançam aos pés de seu Rei (veja nota em 2.10).
4.11 — todas as coisas tu criaste. É o Deus Criador que se pôs em ação para redimir a sua criação.
Índice: Apocalipse 1 Apocalipse 2 Apocalipse 3 Apocalipse 4 Apocalipse 5 Apocalipse 6 Apocalipse 7 Apocalipse 8 Apocalipse 9 Apocalipse 10 Apocalipse 11 Apocalipse 12 Apocalipse 13 Apocalipse 14 Apocalipse 15 Apocalipse 16 Apocalipse 17 Apocalipse 18 Apocalipse 19 Apocalipse 20 Apocalipse 21 Apocalipse 22
4.2 — eu me achei em espírito. Veja nota em 1.10. trono. Não uma peça de mobília, mas um símbolo do governo e autoridade soberanos (7.15; 11.19; 16.17-18; cf. Is 6.1). Esse é o foco do cap. 4, ocorrendo 13 vezes, sendo que 11 vezes se refere ao trono de Deus.
4.3 — jaspe. Mais adiante João descreve essa pedra com o “cristalina” (21.11), provavelmente referindo-se ao diamante, que retrata todas as cores do espectro em maravilhoso brilho, sardônico. Pedra rubi cor de fogo forte, que recebeu esse nome por causa da cidade perto da qual ela foi encontrada, esmeralda. Coloração verde-esmeralda domina o multicolorido arco-íris que circunda o trono de Deus (cf. Ez 1.28). Desde o tempo de Noé, o arco-íris tornou-se um sinal da fidelidade de Deus à sua palavra, às suas promessas e à aliança celebrada com Noé (G n 9.12-17).
4.4 — vinte e quatro anciãos. O governo conjunto deles juntamente com Cristo, suas vestes brancas (19.7-8) e suas coroas de ouro (2.10) parecem indicar que esses 24 representam os redimidos (vs. 9-11; 5.5-14; 7.11-17; 11.16-18; 14.3; 19.4). A questão é: que redimidos? Não Israel, pois a nação ainda não está salva, glorificada e coroada. Isso ainda está por vir, pois isso aponta para o final dos acontecimentos. Sua ressurreição e glória acontecerão no final do período dos sete anos de tribulação (cf. Dn 12.1-3). Os santos em tribulação ainda não estão salvos (7.9-10). Som ente um grupo estará completo e glorificado naquele ponto — a igreja. Aqui os anciãos representam a igreja, que canta o hino da redenção (5.8-10). Eles são os vencedores que têm as suas coroas e vivem no lugar que lhes foi preparado, para onde foram com Cristo (cf. Jo 14.1-4).
4.5 — relâmpagos... trovões. Não a fúria da natureza, mas a ardente tempestade de justa fúria por vir do temível e poderoso Deus sobre o mundo pecador (8.5; 11.19; 16.18). os sete Espíritos de Deus. O Espírito Santo (veja nota em 1.4).
4.6 — mar de vidro. Não há mar no céu (21.1), mas o pavimento cristal que serve de piso para o trono de Deus se estende com o um grande e reluzente mar (cf. Êx 24.10; Ez 1.22). quatro seres viventes. Lit., “quatro viventes ou seres”. Estes são os querubins, os anjos com frequência mencionados no AT em conexão com a presença, o poder e a santidade de Deus. Embora a descrição de João não seja idêntica a de Ezequiel, obviam ente ambas se referem aos mesmos seres sobrenaturais indescritíveis (SI 80.1 ; 99.1; veja notas em Ez 1.4-25; 10.15). cheios de olhos. Embora não sejam oniscientes — a onisciência é atributo reservado apenas para Deus — esses anjos possuem conhecimento e percepção totais. Nada escapa ao escrutínio deles (cf. v. 8).
4.7 — primeiro... semelhante a leão. No que obviamente é pretendido com o linguagem simbólica, João compara esses quatro seres com quatro criaturas terrenas de Deus. Ezequiel indica que cada querubim possui esses quatro atributos. A semelhança a leão simboliza força e poder, segundo, semelhante a novilho. A imagem de um novilho demonstra que esses seres prestam serviço humilde a Deus. terceiro... rosto de homem. A semelhança a um homem mostra que os seres são racionais, quarto... semelhante à águia... voando. O s querubins realizam seu serviço a Deus com a agilidade de asas de águia.
4.8 — cheios de olhos. Veja nola no v. 6. Santo, Santo, Santo. Muitas vezes Deus é louvado por sua santidade com essa tríplice forma, porque ela resume tudo quanto ele é — seu atributo mais evidente (veja nota em Is 6.3). que é e que há de vir. Veja nota em 1.4.
4.10 — depositarão as suas coroas. Cientes de que som ente Deus é responsável pelas recompensas que receberam, eles se despem de toda honra e a lançam aos pés de seu Rei (veja nota em 2.10).
4.11 — todas as coisas tu criaste. É o Deus Criador que se pôs em ação para redimir a sua criação.
Índice: Apocalipse 1 Apocalipse 2 Apocalipse 3 Apocalipse 4 Apocalipse 5 Apocalipse 6 Apocalipse 7 Apocalipse 8 Apocalipse 9 Apocalipse 10 Apocalipse 11 Apocalipse 12 Apocalipse 13 Apocalipse 14 Apocalipse 15 Apocalipse 16 Apocalipse 17 Apocalipse 18 Apocalipse 19 Apocalipse 20 Apocalipse 21 Apocalipse 22