Apocalipse 11 — Exposição de Apocalipse

Apocalipse 11 — Exposição de Apocalipse

Apocalipse 11 

— Exposição do Livro de Apocalipse



Apocalipse 11

11.1 MEDE O TEMPLO DE DEUS. Ap  11 continua o interlúdio (que começou no cap. 10) acerca de Israel e do templo, e dá uma ideia da vida espiritual de então daquele povo. Os eventos aqui registrados ocorrem na cidade onde o Senhor foi crucificado, i.e., Jerusalém (v. 8). Israel continua na incredulidade durante essa parte da tribulação. O “templo de Deus” pode referir-se à existência de um templo em Jerusalém nesse período, o qual será profanado pelo anticristo (ver Ap 13.14,15; Dn 9.27; 12.11; 2 Ts 2.4; ver o estudo A GRANDE TRIBULAÇÃO). A medição do templo significa que Deus medirá a condição espiritual do povo judaico (cf. Ez 40; Zc 2)

11.2 PISARÃO. Durante a tribulação, Israel e a “Cidade Santa” serão oprimidos pelos gentios e sofrerão grandemente durante 42 meses (ver Lc 21.24 nota). Israel será severamente julgado por causa da sua rejeição a Cristo e da sua imoralidade semelhante a “Sodoma” (vv. 8,13). Os 42 meses provavelmente se refiram ao período final, de três anos e meio, da tribulação (cf. Dn 7.25; 9.27 nota; Ap 12.7).

11.3 MINHAS DUAS TESTEMUNHAS. Deus enviará duas testemunhas para pregar o evangelho e profetizar a respeito do futuro; terão grande poder sobrenatural (vv. 5,6) e exercerão o seu ministério no poder do Espírito. Serão grande ameaça ao Anticristo e a todo o mundo ímpio durante um período de 1260 dias, e neutralizarão os sinais e maravilhas dos profetas da Besta (Ap 13.13,14). As duas testemunhas têm poder como Moisés e Elias (ver Ml 4.5 nota).
11.4 OLIVEIRAS... CASTIÇAIS. Através desta linguagem, João está dizendo que as duas testemunhas receberão o poder do Espírito Santo para revelarem a luz, a verdade de Deus (ver Zc 4.2-14 notas).
11.7 A BESTA... AS MATARÁ. As duas testemunhas são mortas porque apresentam a verdade do evangelho e bradam fielmente contra os pecados do povo. Jerusalém é, neste tempo, chamada “Sodoma” por causa da sua imoralidade, e “Egito” devido ao seu mundanismo (v. 8). A besta é o anticristo (cf. Ap 13.1; 14.9,11; 15.2; 16.2; 17.3,13; 19.20; 20.10) ou o “homem do pecado” (2 Ts 2.3-10). Note-se que as duas testemunhas não podiam ser mortas até completarem a sua obra. Assim é o caso de todos os servos de Deus que permanecem fiéis a Ele.
11.11 CAIU GRANDE TEMOR. Por causa da ressurreição das duas testemunhas (vv. 11,12) e do julgamento divino (v. 13), um remanescente em Israel aceitará a mensagem das duas testemunhas e dará glória a Deus (v. 13).
11.15 TOCOU O SÉTIMO ANJO. O soar da sétima trombeta anuncia que o mundo tornou-se o reino de Cristo, e que Ele reinará para sempre (ver Ap 20.4 nota; Ez 21.26,27; Dn 2.44; 4.3; 6.26; Zc 14.9). Noutras palavras, a sétima trombeta abrange eventos que se estendem até a volta de Cristo e que incluem, portanto, os julgamentos das sete taças (a partir do Ap  16). O soar da sétima trombeta é seguido de um trecho parentético, revelando alguns eventos relacionados com o período da tribulação (12.1-15.4).

11.16 VINTE E QUATRO ANCIÃOS. Os vinte e quatro anciãos profetizam o que acontecerá na vinda de Cristo. As nações ficarão enfurecidas, os mortos serão julgados (v. 18) e Deus destruirá os que destruíam a -terra, i.e., os iníquos (Ap 19.20,21).

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