Apocalipse 11 — Estudo Devocional

Apocalipse 11 — Estudo Devocional

Apocalipse 11 — Estudo Devocional




Apocalipse 11 

11.1-3 tire as medidas... e conte as pessoas. Ao mesmo tempo em que presenciamos muita morte e destruição na terra, da parte de Deus está tudo sabido e contado, tudo sob controle, quarenta e dois meses é o mesmo tempo que mil duzentos e sessenta dias, e também que “três anos e meio” (12.4). Em Apocalipse os números sempre são mais do que simples contagem; aqui representam um período delimitado de tempo de sofrimento para o povo de Deus — possivelmente o tempo em que vivemos — em que a missão é testemunhar. A visão destas duas testemunhas se relaciona com a profecia de Zc 3. Veja as notas sobre Mt 24.
11.10 Os povos da terra ficarão felizes. Repare que “povos da terra” se refere a toda a população que não segue Jesus. Com a vitória conquistada sobre o povo de Deus, as pessoas imitarão o Natal, trocando presentes em comemorarão pela morte das testemunhas (provavelmente o fim da igreja, talvez não como instituição, mas como Igreja verdadeira, que testemunha de Jesus Cristo). Este é um indicativo de que a vida e a pregação do povo de Deus incomoda muita gente, especialmente os líderes da sociedade, que são quem mais lucra com a forma como vivemos no planeta (e que possivelmente decretarão feriado e festividades).
11.11 todas as pessoas que os viram. As testemunhas, tal qual Jesus, não passarão muito tempo mortas, de modo que ainda estará bem viva na memória das pessoas a lembrança do povo de Deus, quando este será ressuscitado e subirá para o encontro nas nuvens com o Senhor (1Tes 5). Naturalmente, todos “os que habitam sobre a terra” ficarão apavorados.
11.13 Naquele momento houve um violento terremoto. O chamado “arrebatamento” do povo de Deus (a ressurreição e subida dos crentes para o céu) abre as portas para a destruição total do planeta e sua “reciclagem”. É uma pena que as pessoas tenham de ver os desastres naturais e as intervenções sobrenaturais para reconhecer a existência e a soberania de Deus, pois ele é o mesmo que mostra seu poder e misericórdia em nossa vida diariamente.
11.15 reinará para todo o sempre. Este verso, trazido com o toque da última trombeta, é muito conhecido pelo coro da música “Aleluia” de Handel. Finalmente este mundo vai se tornar o mundo de Deus e de seu Messias, Jesus. Chegou o Juízo Final, a maldade será condenada, e a perfeição para a qual este mundo havia sido criado finalmente vai chegar; o pecado, os traumas, a depressão e todas as neuroses vão finalmente acabar — embora esta esperança possa às vezes parecer distante, ela é absolutamente certa: os que confiam no Messias Jesus Cristo viverão livres de todo sofrimento.
11.16-18 os vinte e quatro líderes. Figura do povo de Deus da velha e da nova aliança (veja Ap 4.4, nota). O Reino de Deus finalmente estará manifestado clara e visivelmente.
11.18 Chegou o momento de destruíres. A maldade humana destrói a vida e o equilíbrio ecológico deste planeta. O que costumamos chamar de “vingança da natureza” na verdade reflete a atuação de Deus, que a criou de forma a sofrer e reagir em meio à atuação desastrada do ser humano.
11.19 a arca da aliança foi vista. A arca da aliança representava a presença de Deus junto ao seu povo, desde o êxodo até a vida na Terra Prometida. Deus está sempre presente, mesmo que somente em determinados momentos possamos vê-lo. Lembre-se de que, quando temos a sensação que ele se esqueceu de nós, isso não é verdade: a arca está sempre no seu lugar, sempre reinando e presente conosco.

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