Interpretação de 1 Crônicas 13

Interpretação de 1 Crônicas 13

Interpretação de 1 Crônicas 13 




1 Crônicas 13


2) A Busca da Arca. 13:1-14.
O alvo fundamental de Esdras era levar o seu povo a sujeitar-se entusiasticamente à fé e às práticas da lei de Moisés (Ed. 7:10). O cronista, portanto, registra o próximo ato de Davi: sua tentativa de levar a arca do Senhor para Jerusalém. Este projeto brotou da sincera piedade de Davi e seu desejo de adorar na presença do seu Deus (vv. 3, 8). E até mesmo sua temporária frustração serviu para destacar a necessidade da reverência para a divina revelação (vv. 9-13). A conformidade coma lei, portanto, produz bênçãos (v. 14). Com exceção de variações sem maior importância, II Sm. 6:1-11 é paralela à I Crônicas 13.
2. A frase, nossos outros irmãos em todas as terras, reflete a seriedade da opressão filisteia, 1010-1003 A.C. (cons. 16:35).
3. Tornemos a trazer . . . a arca. A arca era o objeto mais sagrado do ritual de Moisés, um símbolo sacramental da presença do próprio Deus (v. 6; Êx. 25:22; cons. I Sm. 4:7). Mas Israel chegou a crer em uma associação inerente da presença divina com a arca. A fim de provar a falsidade dessa noção supersticiosa de “um Deus mágico dentro de uma caixa”, o Senhor permitiu que a arca fosse capturada pelos filisteus na desastrosa batalha de Ebenézer, em cerca de 1090 A.C. (I Sm. 4:10, 11). Contudo, depois de ensinada a lição, Deus tornou a manifestar o Seu poder a partir da arca; o povo atingido, tanto da Filístia como da cidade judia de Bete-Semes, afastou a terrível presença; e ela ficou descansando por mais de oitenta anos na casa de Abinadabe em Quiriate-Jearim, ou Baalá (I Sm. 7). Porque nos dias de Saul não nos valemos dela. Uma exceção nota-se em I Sm. 14:18; e mesmo ali a arca não foi exatamente utilizada, mas apenas requisitada.
5. Sior é o leito do ribeiro que demarca a fronteira do sudoeste da Palestina (Js. 13:3). Todo o Israel. II Samuel 6:1 específica um total de trinta mil homens escolhidos.
6. Uzá e Aiô eram descendentes de Abinadabe (II Sm. 6:3).
9. Quidom. Uma variante do nome, “Nacom”, aparece em II Sm. 6:6.
10. Morreu ali perante Deus. Tal severidade serviu ao propósito de enfatizar a todas as futuras gerações a necessidade de reverência e conformidade obediente para com os objetos sagrados de Deus. Duas diferentes transgressões combinaram para produzir a situação: 1) A arca não deveria ter sido colocada sobre um carro em primeiro lugar, mas sobre os ombros (Nm. 4:15; os filisteus tinham realmente usado um carro, mas por ignorância, I Sm. 6:11); e 2) não deveria ter sido tocada; mesmo aqueles que estavam autorizados a carregá-la, os levitas do clã de Coate (do qual Uzá e Aiô não se sabe se pertenciam), foram advertidos contra isto sob pena de morte (Nm. 4:15). As intenções de Uzá, contudo, foram boas; e sua salvação individual não foi necessariamente envolvida.
11. Desgostou-se Davi. Literalmente, zangou-se, uma reação natural, porque ele mesmo foi grandemente responsável. Mas sua raiva rapidamente se transformou em temor (v. 12). Perez-Uzá. A revolta de Uzá.
14. Obede-Edom, embora originário do setor de Gate, era um levita da família de Corá no clã de Coate (26:1, 4) e por isso atendia às exigências para tomar conta da arca. 


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