Interpretação de 1 Crônicas 19

Interpretação de 1 Crônicas 19

Interpretação de 1 Crônicas 19



1 Crônicas 19


7) Vitórias sobre Amom. 19:1 – 20:3.
Uma das últimas (cerca de 995 A.C.) e mais desesperadas lutas internacionais de Davi surgiu em relação com as duas campanhas contra os amonitas, um povo aparentado com Israel e habitando uma região logo a leste da Transjordânia. O cronista apresenta os detalhes deste exemplo específico do cuidado divino para com os Seus (19:13), incluindo: 1) as causas do conflito (19:1-5); 2) a vitoriosa campanha de Joabe contra o duplo exército dos amonitas e seus aliados mercenários, os sírios (vs. 6-15); 3) como Davi esmagou uma tentativa de contra-ataque da Síria (vs. 16-19); e 4) a segunda campanha de Joabe que resultou na destruição do estado amonita. Este registro, exceto a omissão do crime de Davi com Bate-Seba, faz paralelo com II Sm. 10-12.
1 Crônicas 19
19:1. Depois disto. Veja 18:1, observação. Os filhos de Amom. Descendentes do incesto de Ló, o sobrinho de Abraão (Gn. 19:36-38). Eles tinham repetidamente devastado os territórios de Israel mais próximos, nos caóticos dias dos Juízes (Jz. 3:13; caps. 10; 11; I Sm. 11:11, mas foram primeiro repelidos e depois subjugados por Saul (I Sm. 11:11; 14: 47).
2. Porque seu pai (Naás) usou de bondade. Dificilmente poderia ser o mesmo Naás que Saul derrotou há cinqüenta e cinco anos atrás (I Sm. 11), mas poderia ser um filho dele, que ajudou Davi contra Saul. Compare com a ajuda que Davi recebeu do rei de Moabe (I Sm. 22:3).
4. Hanum . . . rapou-os. II Samuel especifica: “e lhes rapou metade da barba” (10:4), uma situação embaraçosíssima no Oriente (v. 5) e merecedora de vingança (20: 3).
6. Mil talentos de prata. Cada talento pesava cerca de setenta e cinco fibras “avoirdupois”, ou noventa e duas libras “troy”, sendo o valor total mais de US$ 2.000.000. Mesopotâmia. A região entre o Tigre e o Eufrates forneceu os reforços mais tarde (v. 16). Provavelmente incluía a Bete-Reobe mencionada em II Sm. 10:6, 8 (cons. Gn. 36:37). Maaca ficava a sudoeste de Zobá (veja 18:3, observação), entre Damasco e Galileia.
7. Trinta e dois mil carros. Acrescente “cavaleiros e homens a pé” (cons. v.18; II Sm. 10:6). O rei de Maaca e a sua gente. II Sm. 10:6 especifica mil homens. Eles se acamparam diante de Medeba. Uma cidade da Transjordânia ao norte de Rúben e a sudoeste da fronteira amonita.
9. A porta da cidade; isto é, de sua capital, Rabá (cons. v.15; 20:1).
13. Pelejemos varonilmente . . . e faça o Senhor o que bem lhe parecer. O máximo esforço combinado com a implícita (cons. Fp. 2:12, 13).
15. Voltou Joabe . . . a Jerusalém. Parece que devia ser muito fora de época para se dar início a um cerco (veja 20:1).
16. Dalém do rio. A leste do Eufrates (18:3).
17. Pelejaram. Em Helão (II Sm. 10:16,17), perto de Hamate, no vale do Orontes (I Cr. 18:3), a fronteira setentrional de Zobá.
18. Os homens de sete mil carros. A narrativa paralela (18:4) define corretamente esses homens como “cavaleiros”, uma vez que o total de carros capturados era de apenas mil. As cifras no texto hebraico de Samuel (mas não na LXX, a qual concorda com as Crônicas) foram diminuídas para uma proporção bem menos provável de “setecentos” (II Sm. 8: 4) cavaleiros (“homens com carros”, II Sm. 10:18). Quarenta mil homens a pé (não “cavaleiros”, II Sm. 10:18) parece igualmente ser uma corrupção do texto original cuja cifra é de vinte mil (II Cr. 18:4). O total da força inicial foi dada como sendo de trinta e dois mil (19:7).