Interpretação de 1 Crônicas 16
1 Crônicas 16
16:3. Passas, segundo a E.R.A., e não linho.
4. Designou
dentre os levitas os que haviam de ministrar. Foi por ordem divina (II Cr. 29:25) e marcou a
instituição dos cantores levitas regulares, que logo se tornaram parte
importante do culto hebreu público, muito destacado em Crônicas.
5. Asafe, o
chefe. Portanto Davi colocou Asafe sobre Hemã,
que aparentemente fora antes escolhido pelos levitas (15:17). Asafe e seus
descendentes subseqüentemente compuseram doze de nossos inspirados salmos (Sl.
50 e 73-83). Jeiel (primeira vez) é o mesmo que Jaaziel (15:18).
7. Naquele dia
foi que Davi . . . pela primeira vez. O modelo de hino a seguir que Davi forneceu para eles
consta, com ligeiras modificações, do Salmo 105:1-15; Salmo 96; e Salmo 106:1,
47, 48. Todos os três Salmos estão incluídos anonimamente no Saltério, mas com
base no uso que Davi fez deles aqui, parece que realmente ele foi o seu autor. A
Asafe. Assim, muitos dos salmos de Davi incluem em seus títulos a
expressão, “Ao mestre de canto”.
12. Lembrai-vos
das maravilhas que fez. Salmo
105 é um dos grandes levantamentos históricos da fidelidade divina contidos no
Saltério.
15. Lembra-se
perpetuamente da sua aliança, ou
testamento (heb., berit). Este era o instrumento legal divino da
redenção, através do qual ele garantia aos homens a reconciliação com Ele, sob
a condição deles exercitarem fé sincera em Suas promessas (Gn. 15: 6). Primeiro
revelada no Éden ao Adão decaído (Gn. 3:15), foi confirmada a Abraão e sua
descendência escolhida (Gn. 17:7, 8; Êx. 19:5, 6; Gl. 3:29). Sua final
efetivação estava condicionada à morte de Jesus Cristo, o divino testador (Hb.
9:15-17), um fato simbolizado pelo testamento mais antigo que foi
antecipatório, no derramamento do sangue dos sacrifícios (Êx. 24:6-8; Hb.
9:18-22).
20. Andavam de
nação em nação, tendo
a promessa da Palestina, mas não a tendo ainda recebido (Hb. 11:9).
22. Meus ungidos.
Separados pelo Meu Espírito (cons. I Sm.
16:13). Meus profetas. Abraão foi um recipiente, embora não fosse um
arauto regular, das revelações divinas. Ele foi, portanto, designado profeta
quando Deus o protegia contra Abimeleque, rei de Gerar (Gn. 20:7). Outros
patriarcas, contudo, profetizaram especificamente (por exemplo, Jacó, Gn.
48:19). O Salmo 105:16-45 continua então a história de Israel através da maior
vindicação do Êxodo; mas, a esta altura, Davi passa para a sua segunda
composição, o Salmo 96.
29. Adorai ao
Senhor na beleza da sua santidade. Mais acertadamente, em santo vestuário. Entrai
nos seus átrios. Isto é particularmente apropriado porque a presença divina
descansava sobre a arca (Nm. 7:89).
33. Porque vem a
julgar a terra. Uma
expressão da esperança crescente de Israel na gloriosa (segunda) vinda de
Jesus, o Messias (cons. Gn. 49:10; Nm. 24:17; 1 Sm. 2:10; Sl. 2).
35. Livra-nos das
nações. Uma oração aplicável à luz da opressão
filisteia que tinha acabado de se processar (cons, 13: 2, observação).
36. Este versículo baseia-se na conclusão do
Salmo 106, o qual também é a doxologia que finaliza o Livro IV do Saltério (Sl.
90-106). Portanto parece que Davi compôs o Salmo 106 com o propósito de
concluir esta coleção de salmos (cons. v. 13 no seu Sl. 41, que termina com o
Livro Davídico I do Saltério). E todo o povo disse: Amém!, significando firme,
constante. Amém pode portanto ser traduzido: “Verdadeiramente!” E louvou ao
Senhor. “Louvai ao Senhor” em hebraico é Aleluia.
37. A arca da
aliança. Pois a arca da presença divina era o
símbolo de Seu testemunho redentor, com Sua promessa, “Eu sou o Senhor vosso
Deus” (v. 14; cons. v. 15, observação; Gn. 17:7, 8).
38. Jedutum. O texto hebraico diz Jeditum, que não
deve ser confundido com Jedutum, o cantor-mestre do clã de Merari. A família de
Obede-Edom era de Coate (26:1,4). Para serem porteiros. Portanto
Obede-Edom foi confirmado em seu duplo cargo (veja 15:21, observação).
39. O tabernáculo
de Moisés permaneceu, como santuário
separado, num lugar alto de Gibeom (II Cr. 1:13) até que Salomão
construiu o Templo (I Reis 8:4).
41.
A sua misericórdia, em hebraico, sua hesed,
cujo significado básico é sua lealdade quanto às provisões do relacionamento
convencional (cons. Gn. 21:23; Sl. 136:10).
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