Estudo sobre Colossenses 1:21-22

Estudo sobre Colossenses 1:21-22


Na sequência tudo volta a depender de que tenhamos um Jesus grande. Porque agora surgem entre nós as perguntas: na história universal tantas pessoas sofreram, sangraram e suportaram a morte – por que, afinal, justamente a morte sangrenta desse Jesus obteria nossa paz com Deus?! Depois da conquista de Jerusalém pelos romanos havia duas mil cruzes em torno da cidade! Enfim, “a cruz” não é algo tão extraordinário! E – de que, afinal, me adianta hoje perante Deus a cruz fincada há dois mil anos lá na distante Palestina? Encontra-se a uma distância tão longínqua que quase não consigo mais vê-la. Ela se perde, minúscula, na distância e amplitude da história universal.

“A cruz”, costumamos dizer. Porém, não é um objeto, não é a cruz que nos salva, e sim aquele que está pendurado nela! A cruz somente nos ajuda porque é a “sua cruz”. Se dessa cruz pender apenas um ser humano, ainda que seja um dos mais nobres e melhores que jamais existiu, então ela obviamente será irrelevante para mim e para meu relacionamento com Deus. Nesse caso ela também desaparece no o mar de sangue e lágrimas que encharca a história universal. A cruz do Calvário tem a mesma magnitude daquele a quem ela carrega. Se tivermos somente um Jesus pequeno, teremos também apenas uma cruz pequena, cujo significado dificilmente conseguiremos explicitar para todos os tempos e todas as pessoas. Mas temos um Jesus grande, tão grande como mostrado por Paulo. É esse que está pendurado na cruz. Com ele e por meio dele, no entanto, “sua” cruz se sobrepõe a “terra e céus”. Sobrepõe-se a todas as profundezas e alturas do universo, sobrepõe-se a todos os tempos da história, a todos os povos, a todas as pessoas. Sim, se seres semelhantes a humanos fossem encontrados nos astros mais longínquos, também sobre eles e seu astro essa cruz se sobreporia.

É assim que precisamos ver o Calvário, contemplar todas as cenas da história da paixão. Aquele em cujo semblante se cuspe é o Senhor da glória. Aquele a quem açoitam, violentam e rejeitam é aquele por meio do qual e para o qual foram criadas todas as coisas no céu e sobre a terra. Abusam daquele que a todos propiciou a vida. Como criminoso esvai-se em sangue no madeiro maldito aquele diante do qual os poderosos anjos se prostram em adoração. Abandonada e entregue por Deus está a própria imagem de Deus, o Filho de seu amor. Suporta tudo isso aquele que com um sopro de sua boca poderia abalar mundos. A carta aos Colossenses nos ajuda de modo extraordinário a lançar esse olhar correto sobre a história da paixão e o Calvário. A partir dela vemos com singular nitidez: que sacrifício! Em verdade, sua magnitude gigantesca suporta o fardo da culpa de todo o mundo! Verdadeiramente aquele pelo qual e para o qual fui criado tem todo o direito de me representar. Podemos crer a seu respeito que ele é “a reconciliação para nossos pecados, não apenas para os nossos, mas também para os do mundo inteiro” (1Jo 2.2).

Sua reconciliação abarca “tudo” ou, conforme nossa tradução praticamente ainda melhor, “o universo”. Pelo sangue de sua cruz ele estabeleceu paz para mim, para você, para todos. Assim como toda pessoa que reduz todas as demais perguntas e problemas à única e decisiva pergunta a respeito de sua culpa perante Deus sabe imediatamente e com toda a certeza que essa sua pergunta mais íntima é ao mesmo tempo é a pergunta final de todo ser humano, assim também todo aquele que encontrou a paz com Deus no “sangue de sua cruz” sabe com imediata certeza que ninguém “sobre a terra ou nos céus” pode encontrá-la em outro lugar ou de outra maneira. Meditando sobre a grandeza de Jesus ele constata agora a razão objetiva para essa certeza pessoal. Novamente, essa clareza fundamentada é essencial para toda missão e evangelização. Provavelmente o adendo de Paulo “por meio dele, quer sobre a terra, quer nos céus” significa exatamente isso. Seja como for, nem aqui nem em outras passagens Paulo deu qualquer explicação sobre o fato de que integrantes do mundo angelical carecem da reconciliação e a alcançam em Jesus. O repetido “por meio dele”, enfaticamente posicionado na frente, concentra toda a entonação na constatação de que não existe outro em todo o cosmos por meio do qual possam ser obtidas reconciliação e paz. Por isso a poderosa verdade de que a reconciliação vale para o universo ainda não afirma que “todos” também aceitaram essa reconciliação. A “doutrina da reconciliação universal” recorre injustamente a tais passagens! O “todos” está essencialmente ligado à obra da reconciliação e à palavra da reconciliação. Por isso Paulo, o mensageiro da reconciliação investido de plenos poderes, também se tornou “tudo para todos” (2Co 5.20; 1Co 9.22b). No entanto, isso não inviabiliza a frase subordinada “com o fim de, por todos os modos, salvar alguns”. Por isso nosso texto com sua maravilhosa mensagem “ele reconciliou o universo” não conflita com as demais palavras do NT, que falam com extrema gravidade de “pessoas perdidas”. Nunca podemos ou devemos eliminar nem depreciar uma afirmação em favor da outra.

No entanto, essas exposições da carta aos Colossenses podem nos levar a lembrar que o ser humano não é o personagem “livre”, isolado, com o qual todos nós sonhamos durante muito tempo pela repercussão do idealismo burguês. Desde a queda no pecado o ser humano vive naquela “esfera de poder das trevas” de que já foi falado (v. 13). “Pecado” não é o respectivo livre arbítrio equivocado de cada indivíduo, mas um império que governa todas as pessoas sem distinção, em todo o mundo, com terrível poder soberano. Ao cair no pecado, ao soltar-se de Deus e dar ouvidos a Satanás, o ser humano arrastou a criação em que estava inserido com funções especiais de domínio consigo para a perdição. Essa criação, criada por meio de Jesus e para ele, já não é mais criação pura e original. Está conosco sob a maldição, está sujeita à vaidade, entregue à decadência e à morte. Isso repercute de volta sobre o ser humano, enredando-o no medo, na receosa e ávida luta pela existência e forjando assim cada vez mais firmemente as correntes com que o pecado o prende. Uma humanidade que vivenciou e padeceu os problemas da industrialização e duas guerras mundiais descobriu uma visão completamente nova desse realismo bíblico. O que teólogos e leitores da Bíblia na época do idealismo ético burguês consideravam bastante constrangedor e com certeza totalmente estranho e imprestável na Bíblia, como se fosse uma concepção mitológica condicionada ao passado, justamente isso nós reconhecemos hoje como discernimento da verdadeira realidade do mundo, indizivelmente útil para nós. Precisamos desse poderoso evangelho do Jesus grande, cuja obra de reconciliação de fato abarca o universo, tudo, “quer sobre a terra, quer nos céus”, que supera o império mundial do pecado e lança as bases para a libertação e renovação de todas as criaturas. Contudo, uma vez que de fato temos esse evangelho de dimensão “global”, a até mesmo “cósmica”, também nós não precisamos – como Paulo declara aqui aos colossenses – buscar outros personagens, poderes ou ideias que, ao lado de Jesus ou além dele, tragam ajuda para as gigantescas aflições do ser humano, da humanidade, do universo. É exclusivamente Jesus, na unicidade e singularidade de sua obra na cruz, que proporciona auxílio a todos e a tudo. Tão grande é Jesus!

Se desde o começo o universo estava projetado para encontrar em Jesus seu alvo e sua consumação, a reconciliação é ainda mais, e de maneira nova e ainda mais profunda, uma reconciliação “em direção dele”. Jesus é o alvo da redenção, assim como e porque já era o alvo da criação na origem. “Cosmologia” e “soteriologia” novamente ressoam juntas. Podemos assinalar que o sentido básico da palavra aqui utilizada para “reconciliar” (apokatalassein) é: “colocar algo de volta em sua devida ordem”. A reconciliação não é meramente “justificação”, não é apenas uma sentença absolvedora no céu, que desonera da culpa, mas que de resto deixa tudo igual ao que era. Reconciliação é uma realidade que abarca o orbe terrestre! Na cruz de Jesus foi lançado o primeiro alicerce dessa obra e a construção da igreja de Jesus deu um impulso inicial à nova ordem. Contudo, a partir da cruz e da ressurreição de Jesus começa uma história poderosa em direção ao futuro, cuja conclusão que a tudo aperfeiçoa é apresentada por Paulo em 1Co 15.28, e por João, em Ap 21s. Por isso a “escatologia”, a mensagem da história do fim dos tempos, não é um “apêndice” à proclamação do NT, que deveria antes ser cortado por espelhar de forma ultrapassada toda espécie de ideias apocalípticas daquela época e que não tem mais qualquer importância para o ser humano moderno. Pelo contrário, justamente essa escatologia constitui o verdadeiro alvo de todo o evento da cruz! Nesse “reconciliados em direção dele” reside toda a escatologia! As modernas reinterpretações da história bíblica do fim dos tempos que a vêem como meras afirmações “existenciais” sobre um acontecimento íntimo em nós hoje poderiam satisfazer o pensador teórico. Quem começou a ver a terrível desordem real do mundo em suas dimensões cósmicas não vê utilidade nessas adaptações. Se Jesus não for aquele que é atestado aqui na carta aos Colossenses (e em todo o NT), aquele que “coloca novamente em ordem” todo o mundo e que “na nova vida apresenta o mundo reconciliado perante a face daquele que lho deu”, então teremos de deixar de ser cristãos, devotando nossa vida preferencialmente às ideias e aos poderes que pelo menos tentam elaborar uma determinada ordem melhor no mundo das pessoas. Ou, reconhecendo a impossibilidade de tal reorganização da humanidade dentro de um mundo que luta de forma fratricida pela existência, teremos de almejar o dia em que toda a vida se apagará na “morte térmica” (2Pe 3.12) do mundo, para que finalmente seja dado um fim ao sofrimento absurdo de incontáveis criaturas. Justamente ao ser humano moderno, se não for ele um sonhador extasiado mas alguém despertado para perscrutar a natureza do mundo, somente é útil a mensagem plena e não-reduzida da Bíblia, que anuncia o Único, o alvo glorioso que toda a criação tem diante de si desde o início e que, pela repercussão de sua obra da reconciliação total, trará o universo destruído pelos poderes das trevas e da morte de volta à plena harmonia da idéia original da criação de Deus.

“Também para vós!” É para lá, para a igreja real que existe em Colossos, que Paulo direciona a impactante reflexão. Porque essa mensagem, por mais que valha para todos e por isso esteja sendo “proclamada a todas as criaturas debaixo do céu”, jamais é “uma verdade geral”. Ela sempre será mensagem da reconciliação somente quando for eficaz, quando de fato reconciliar determinadas pessoas aqui e ali. Torna-se história viva na vida de pessoas. Essa história precisa ser descrita desde já por meio de um “outrora – agora, porém”. No entanto, não termina aí, mas avança como história da fé e da perseverança, terminando somente no alvo da realização perfeita da obra de redenção em santos verdadeiros, nos quais não se pode ver mais nenhuma mácula e contra os quais não se pode mais fazer nenhuma acusação.

Na retrospectiva dos colossenses o “outrora” aparece com bastante nitidez. Antes de sua salvação e conversão obviamente devem ter visto e classificado a si mesmos de maneira bem diferente. Essa total auto-ilusão na realidade faz parte do “pensar” [Não é fácil verter a palavra dianoia para o português. Na tradução grega do AT, p. ex., em Lv 19.17 e Is 35.4, esta palavra é usada nos lugares em que o texto hebraico e também nossas Bíblias trazem “coração”. O “pensar” não é, portanto, o raciocínio intelectual, mas o referente à mentalidade.] do ser humano alienado de Deus. Agora, porém, Paulo simplesmente espera que concordem com sua constatação: “outrora alienados e hostis em vosso pensar nas más obras”. Se a conversão a Jesus, como vimos, for a maravilhosa “volta ao lar”, então toda a condição anterior será “estrangeiro”. Quem está “alienado” de sua família, sua pátria, já não entende seus familiares, seus compatriotas. Sua linguagem é estranha para ele. Tudo o que os anima o deixa insensível. Sente-se desconfortável em seu meio. Essa alienação facilmente passa para a “hostilidade”. O expatriado rejeita, critica, defende-se contra as expectativas que percebe como dirigidas a ele, e com essa atitude defensiva rapidamente se torna inimigo sarcástico daqueles aos quais na realidade pertence. Assim foi – os colossenses como renascidos sabem disso muito bem! – nosso relacionamento com Deus. Todas as coisas divinas eram incompreensíveis para nós, um emaranhado de perguntas inextrincáveis. Igualmente éramos indiferentes a elas; sim, elas nos irritavam e enfureciam. Tornamo-nos estranhamente agitados e sarcásticos quando alguém falava conosco a esse respeito. O que se dizia a nós acerca de Deus parecia-nos uma revoltante impertinência, uma intromissão em nossa vida, que só provocava uma enérgica rejeição de nossa parte. Indiferença de uma vida completamente fechada para Deus ou inimizade e rebeldia quando Deus se aproxima – essa era a vida de “outrora” dos colossenses, e a de todos nós. É isso, e não certos deslizes ou defeitos morais, que está em jogo quando se fala da situação perdida do ser humano. Mas evidentemente essa situação de alienação e hostilidade contra Deus também se manifestará “nas obras más”. Aqui Paulo não as menciona individualmente. Afinal, variam muito de pessoa para pessoa. Porém existem em tão grande número como as manchas vermelhas que denunciam o sarampo.

A mensagem atinge pessoas nessa alienação completa de vida. Não se dirige a “índoles religiosas” que por serem assim já estivessem “receptivas” e “acessíveis”. A alienação de Deus dentro da “religião” talvez seja a mais perigosa e difícil. É nessas pessoas alienadas e hostis, portanto, que acontece a guinada que os colossenses experimentaram: “Agora, porém, vos reconciliou em seu corpo de carne, mediante a morte”. Mas afinal, de que maneira essa guinada se mostra, como o “agora, porém” [Esse “agora, porém” é muito recorrente nos testemunhos do NT: Rm 3.21; 5.11; 6.19,22; 7.6; 11.30; Gl 4.9; Ef 2.13; 3.5; 2Tm 1.10; 1Pe 1.12; 2.10,25. Designa o início de uma situação fundamentalmente diferente, quer de forma objetiva e abrangente no relacionamento entre Deus e o ser humano propriamente dito, quer de forma subjetiva na posição real perante Deus de determinadas pessoas. O poderoso “agora, porém” de uma nova aliança começa a valer desde a obra consumada de Jesus. Contudo permaneceria inútil e inócuo se não se fosse constantemente atualizada e concretizada no despertar, na conversão e no renascimento de pessoas vivas, e consequentemente também se tornasse data biográfica na trajetória de vida de indivíduos.] se distingue do “outrora”? Isso se explicita poderosamente já pelo fato de que o ser humano agora admite ser avaliado, e até mesmo faz isso com o próprio coração, algo que antes teria rejeitado com indignação. Justamente isso demonstra que eu de fato retornei ao lar, que agora reconheço como horrível “exílio” aquilo que por tanto tempo valorizei e defendi como meu elemento vital. A realidade da reconciliação e da paz se mostra quando aquilo que durante tanto tempo considerei minha atitude normal e justificada revela-se a mim como amarga miséria e culpa da hostilidade. Nem sempre devemos procurar a guinada do outrora para o agora imediatamente em mudanças morais, assim como, afinal, as “obras más” também não constituíam fundamento e essência, mas apenas expressão de uma perdição muito mais profunda. A guinada se evidencia na alteração radical de nosso relacionamento com Deus.

Paulo não expõe isso em detalhe, mas torna a salientar que não fomos nós que desencadeamos essa guinada. Foi Jesus que a desencadeou. Fez isso ao tomar a iniciativa de transpor o abismo que havíamos aberto pela alienação e inimizade entre Deus e nós, e ao se colocar em nosso meio com um “corpo de carne”, igual ao que nós temos. Mais uma vez cumpre-nos considerar quem é ele, que prontamente se deixou encerrar no aperto e no fardo de um corpo de carne, para tornar-se inteiramente nosso irmão: ele que, como “imagem de Deus”, não poderia ser abarcado pelos céus acima de todos os céus! Nesse corpo de carne ele foi capacitado a morrer, ele, no qual estava a fonte originária de toda a vida. Por que esse evento nos traz do estrangeiro para casa, da hostilidade para a paz da reconciliação? Paulo abre mão de qualquer explicação pormenorizada. Os colossenses vivenciaram e experimentaram: Jesus, o eterno Filho de Deus, que por amor a nós se tornou nosso irmão em um corpo de carne e morreu por nós, consumou tudo. Cada um de nós experimentou essa realidade: também a mim Jesus reconciliou, alterando radicalmente meu relacionamento com Deus.

Porventura apenas o meu relacionamento com Deus foi alterado? Com esse “apenas” teríamos reconhecido a importância fundamental e abrangente de nosso relacionamento com Deus. Pessoas “alienadas” e “hostis” tornaram-se “reconciliadas”, “filhas” e – “santas”. Isso há de, e tem de, mudar, purificar e renovar toda a sua vida. Porém Paulo não diz “isso precisa e há de mudar”, mas expressa-o de maneira muito mais gloriosa, convicta, viva: “Ele há de!” Ele, que os reconciliou, ele, que para isso realizou e ofertou algo inconcebível, ele tem em vista um objetivo total com vocês, “para apresentar-vos santos, imaculados e irrepreensíveis perante sua face”. Paulo não diz expressamente que essa obra de Jesus, que brota diretamente de sua ação na cruz e confere um alvo a essa ação, começa desde já em nossa santificação. Como falou, e precisava falar, da reconciliação nas categorias totais, conclusivas, ele nos mostra essa obra de Jesus também sob o aspecto de seu glorioso resultado exterior, quando os redimidos e reconciliados comparecerão diante de sua face, agora de fato como santos perfeitos inteiramente na luz, agora realmente sem que nenhuma mácula os desfigure e nada mais possa ser criticado neles. O que aconteceu aos colossenses não deve ser diferente do que aconteceu a nós: por mais poderosa, profunda e inegável que fosse a guinada do outrora para o agora em sua vida, ainda viam muito pouco dessa glória de “santos”, “imaculados” e “irrepreensíveis”. Quem sabe, é provável que em seus próprios olhos se tornassem cada vez piores. Jesus na verdade realiza sua obra em nós, revelando e demonstrando de forma cada vez mais profunda toda a nossa pobreza e perversão. Como ficamos próximos, então, do desânimo! Mas justamente então podemos ter esta certeza: ele, o grande Jesus, assumiu a tarefa de nos tornar santos imaculados. Ele também será bem sucedido, por mais impossível que isso possa parecer no momento ao olharmos para nós mesmos.