HABILIDADE — Enciclopédia Bíblica Online

HABILIDADE

A palavra “habilidade” na Bíblia traduz, especialmente em versões clássicas como a King James (1611), os termos hebraico kōaḥ (כֹּחַ) e os gregos dýnamis (δύναμις) e ischýs (ἰσχύς), cada um refletindo nuances distintas de força, capacidade ou poder. No Antigo Testamento, kōaḥ é uma força ampla e concreta: pode se referir ao vigor físico (Gn 31:6), à produtividade da terra (Gn 4:12), ao poder divino (Ex 9:16), ou à riqueza e habilidade técnica (Dt 8:17–18). Trata-se de um dom de Deus que pode ser usado, desperdiçado ou retirado como juízo (Sl 31:10; Lm 1:14). Na Septuaginta, esse termo é traduzido principalmente por dýnamis ou ischýs, indicando tanto poder operante quanto força resistente. A “habilidade” bíblica, portanto, não é mero talento natural, mas um atributo dinâmico, dependente da bênção e do propósito divinos.

No Novo Testamento, dýnamis refere-se predominantemente ao poder de Deus em ação: é o poder que ressuscita, cura, converte, capacita e sustenta. Embora possa designar capacidade natural (Mt 25:15), seu uso mais frequente aponta para uma eficácia espiritual concedida pelo Espírito Santo (At 1:8; Rm 15:19). Já ischýs descreve a força como vigor intrínseco, ativo e robusto, frequentemente associado ao amor a Deus (Mc 12:30) e à perseverança contra o mal (Ef 6:10). Teologicamente, o Novo Testamento desloca o centro da habilidade do homem para Deus, afirmando que a verdadeira força se manifesta na fraqueza e que toda capacitação é dom gracioso e funcional à missão do Reino (2Co 12:9; 1Pe 4:11). Assim, a “habilidade” bíblica é sempre dependente, relacional e finalística — nunca autônoma.

O que significa “habilidade” na Bíblia? Neste estudo apresentamos uma explicação do significado da palavra “habilidade” tanto em hebraico como grego.

I. Uso no Antigo Testamento — כֹּחַ (kōaḥ)

A. Forma, Etimologia e Campo Semântico

A palavra hebraica comumente traduzida por “habilidade” ou “capacidade” no Antigo Testamento é כֹּחַ (kōaḥ), de número Strong H3581. Este substantivo masculino provém de uma raiz não atestada diretamente no hebraico bíblico, mas presumivelmente relacionada à ideia de firmeza ou vigor. O termo aparece 126 vezes na Bíblia Hebraica e abrange um amplo campo semântico: força física, poder espiritual, capacidade intelectual, habilidade para realizar algo, ou até mesmo riqueza e recursos materiais.

Segundo o Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon, os principais sentidos de kōaḥ incluem:

  • força humana (Gn 31:6),
  • poder divino (Ex 9:16),
  • força animal (Pv 14:4),
  • riqueza da terra (Gn 4:12; Dt 8:18),
  • força militar ou nacional (Dn 11:6),
  • e capacidade subjetiva (Js 14:11; Ne 4:10).

Essa plasticidade semântica permite que kōaḥ seja traduzido por “habilidade” nos contextos em que denota recursos mentais, materiais ou físicos empregados por alguém em uma tarefa (cf. Ed 2:69; Dn 1:4; Dt 8:17–18).

B. Primeiras Ocorrências e Uso Narrativo

A primeira ocorrência da palavra kōaḥ se encontra em Gênesis 4:12: “quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força [kōaḥ]” — aqui usada metaforicamente como produtividade agrícola. Já em Gênesis 31:6, aparece em referência ao esforço humano: “com toda a minha força [kōaḥ] servi a teu pai”, revelando sua associação com diligência e desempenho. Em Gênesis 49:3, kōaḥ adquire valor poético, sendo parte da bênção de Jacó a Rúben: “meu primogênito... o princípio do meu vigor [kōaḥ]”.

Na narrativa do Êxodo, o termo ganha conotação teológica: “para mostrar em ti o meu poder [kōaḥ]” (Ex 9:16). Ele passa a denotar a manifestação de YHWH por meio de sinais e julgamentos (cf. Dt 4:37; 9:29). Assim, o termo participa do vocabulário da redenção e teofania, ao mesmo tempo em que é usado para expressar a fraqueza humana, como em 1Sm 28:20 (“não havia nele força [kōaḥ]”) ou em Jó 6:11.

C. Habilidade Humana, Espiritual e Técnica

Em textos como Deuteronômio 8:17–18, a “habilidade” (kōaḥ) é atribuída à bênção divina para gerar riqueza: “não digas... minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas... é o Senhor quem te dá força [kōaḥ] para adquiri-las”. A teologia deuteronomista vê essa “habilidade” como dom de Deus e não como qualidade autônoma.

Já em Daniel 1:4, o termo é usado para descrever a habilidade de jovens exilados de se destacarem intelectualmente na corte babilônica: “com habilidade [kōaḥ] para estarem no palácio do rei”. Aqui a habilidade tem traços mentais e sociais — é adaptabilidade, talento e refinamento. Em contraste, outros usos demonstram sua ausência como símbolo de humilhação (Lm 1:6; 1:14) ou desespero (Is 37:3; Dn 10:8).

Em Provérbios, o termo aparece em aforismos como: “a glória dos jovens é a sua força [kōaḥ]” (Pv 20:29), estabelecendo a força como atributo natural, mas também transitório. Em Eclesiastes 9:10, é símbolo de esforço vital: “tudo quanto vier à tua mão para fazer, faze-o conforme a tua força [kōaḥ]”.

D. Referências Cultuais, Escatológicas e Poéticas

Em Levítico 26:20, kōaḥ representa produtividade agrícola frustrada como castigo divino: “vossa força será gasta em vão”. No Salmo 22:15, a força é esvaziada na aflição do justo sofredor: “minha força secou-se como um caco”. Em textos proféticos, como Isaías 40:31, a restauração da força é dom divino: “renovarão as forças [kōaḥ]... correrão e não se cansarão”.

Na profecia escatológica de Zacarias 4:6, há a célebre declaração: “não por força [ḥayil], nem por poder [kōaḥ], mas pelo meu Espírito”. Aqui kōaḥ representa o braço humano contraposto ao Espírito divino.

E. Traduções Gregas na LXX

Na Septuaginta, kōaḥ é geralmente vertido por δύναμις (dýnamis, “poder, força”) ou ἰσχύς (ischýs, “vigor, fortaleza”). A escolha entre esses dois depende do contexto semântico. Por exemplo, em Êxodo 9:16 (“para mostrar em ti o meu poder”), a LXX traz “ἵνα ἐνδείξωμαι ἐν σοὶ τὴν ἰσχύν μου” — com ischýs indicando o poder ativo de YHWH. Em Isaías 40:29, “dá força ao cansado”, é traduzido por “δίδωσιν ἰσχὺν τοῖς πεινῶσιν”.

Quando kōaḥ está associado a riqueza ou capacidade de doar, como em Esdras 2:69, a LXX usa dýnamis: “κατὰ τὴν δύναμιν αὐτῶν ἔδωκαν” (“deram conforme sua capacidade”). Em Daniel 1:4, o termo é vertido por dýnamis, vinculando habilidade à competência social e intelectual.

Essa distinção lexicográfica na LXX influenciará diretamente o uso dessas palavras no Novo Testamento.

II. Uso no Novo Testamento — δύναμις (dýnamis) e ἰσχύς (ischýs)

A. Etimologia e Campo Semântico

A palavra δύναμις (dýnamis), do verbo δύναμαι (dýnamai, “ser capaz, poder”), expressa a ideia de uma força intrínseca, inata ou conferida, seja física, espiritual, moral ou miraculosa. Seu campo semântico é amplíssimo, abrangendo desde “habilidade” (no sentido de aptidão ou capacidade) até “milagre”, “virtude”, “autoridade” e “força operante”. Ela ocorre cerca de 120 vezes no NT.

Já ἰσχύς (ischýs), da raiz ἰσχύω (ischýō, “ser forte, prevalecer”), possui uma nuance diferente: descreve a força ou vigor ativo, robusto, seja ele físico ou espiritual, e aparece com menor frequência (cerca de 10 vezes em forma substantiva no NT). Sua ênfase está mais na potência vigorosa do que na eficácia operativa como em dýnamis.

B. Habilidade como Capacidade Individual

A única ocorrência direta de “ability” (“habilidade”) como “capacidade pessoal” na tradução KJV aparece em Mateus 25:15: “a cada um segundo a sua capacidade [kata tēn idían dýnamin]”. Aqui, dýnamis designa claramente um grau subjetivo de talento ou aptidão conferido pelo Senhor, conforme sua sabedoria soberana. O texto fundamenta a parábola dos talentos e mostra que a habilidade é critério distributivo na economia divina — não uma qualidade autogerada, mas reconhecida e usada no serviço.

Outra ocorrência significativa está em 1 Pedro 4:11: “se alguém ministra, seja segundo a força que Deus dá [ek ischýos hēs chorēgei ho Theós]”. Aqui ischýs indica uma capacitação vigorosa e sustentada por Deus. A ideia não é apenas a posse de uma habilidade, mas a energia divina infundida no exercício do ministério.

Em 2 Coríntios 8:3, Paulo atesta: “testifico que, segundo suas forças [kata dýnamin], e ainda além delas [para dýnamin], deram voluntariamente”. A habilidade material é aqui superada por um esforço sacrificial, reafirmando que a disposição espiritual transcende a capacidade ordinária.

C. Habilidade como Poder Espiritual e Carismático

O uso mais comum de dýnamis no Novo Testamento é na esfera do poder espiritual — frequentemente relacionado à ação do Espírito Santo. Em Atos 1:8, Cristo promete: “recebereis poder [dýnamin], ao descer sobre vós o Espírito Santo”. Essa dýnamis é o poder carismático que qualifica os discípulos como testemunhas eficazes. Não é mera energia vital, mas capacidade sobrenatural de realizar a missão divina.

De forma semelhante, Paulo diz em Romanos 15:19 que o Evangelho foi proclamado “com poder de sinais e maravilhas [en dýnamei sēmeiōn kai teratōn]” e que a proclamação foi plena “pelo poder do Espírito de Deus”. A dýnamis é aqui sinônimo da ação visível, milagrosa e convincente do Espírito Santo.

Também se diz que a ressurreição de Cristo foi uma demonstração do dýnamis de Deus (Rm 1:4; Ef 1:19). Esse poder não é apenas teológico, mas escatológico e soteriológico, estando por trás da regeneração, da ressurreição e do novo nascimento (cf. Ef 3:7, 3:20; Fp 3:10).

Em 1 Coríntios 12:10, dýnamis aparece na expressão “operações de milagres” (energēmata dynameōn), sendo um dos dons do Espírito. A abilidade carismática é um dom de eficácia espiritual e transformadora, algo operado “não por palavras de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder [dýnamis]” (1Co 2:4–5).

D. Habilidade como Força Divina e Escatológica

A dýnamis também é atributo divino. Em Apocalipse 5:12, o Cordeiro é digno de receber “poder [dýnamis], riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor”. A lista indica que a dýnamis é uma qualidade essencial e gloriosa de Cristo ressuscitado.

No campo escatológico, Mateus 24:30 e Lucas 21:27 descrevem o Filho do Homem vindo “com poder [dýnamis] e grande glória”, e os poderes dos céus sendo abalados. Isso marca a irrupção da dýnamis escatológica que supera as estruturas do mundo presente.

Em Hebreus 1:3, Jesus “sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder [dýnamis]”, o que liga a noção de habilidade ao governo e manutenção do cosmos. A mesma força que criou é a que sustenta e redime.

E. Habilidade como Expressão Ética e Apostólica

Paulo utiliza dýnamis também no contexto da fraqueza redentora: “o poder se aperfeiçoa na fraqueza [hē dýnamis en astheneía teleitai]” (2Co 12:9). Aqui, a verdadeira habilidade não está na força humana, mas na dependência da graça. Essa é a habilidade cristã por excelência: operar na limitação, confiando em Deus.

De forma semelhante, os sinais de um apóstolo são manifestos “em poder [dýnamis]” (2Co 12:12), mas essa habilidade vem da eleição divina, não da formação humana.

O mesmo princípio é reafirmado em 1 Tessalonicenses 1:5: “nosso evangelho não veio até vós somente em palavras, mas também em poder [dýnamis], no Espírito Santo”. A habilidade retórica não é suficiente: o poder real que convence é espiritual.

F. Diferença com ἰσχύς (ischýs)

Enquanto dýnamis enfatiza o poder operante, ischýs ressalta o vigor, a energia contida. Em Efésios 6:10, os crentes são exortados a “serem fortalecidos no Senhor e na força do seu poder [en tō kratous tēs ischyos autou]”. Aqui, ischýs aponta para a força robusta de Deus contra as forças espirituais do mal.

O uso do termo ischýs também aparece em Marcos 12:30: “amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração... e com toda a tua força [ischýos]”. A ischýs é, pois, a totalidade da energia pessoal voltada ao amor a Deus.

III. Comparação Semântica e Síntese Teológica

A. Comparação Semântica: כֹּחַ (kōaḥ), δύναμις (dýnamis), ἰσχύς (ischýs)

As três palavras traduzidas por “habilidade” na KJV — kōaḥ no hebraico, dýnamis e ischýs no grego — possuem significados convergentes, mas com diferenças sutis e importantes.

A palavra כֹּחַ (kōaḥ) é uma categoria de força abrangente. No hebraico bíblico, ela designa desde o vigor físico de um homem até a produtividade da terra, a capacidade de gerar riqueza e o poder de Deus para redimir Israel. É, portanto, uma força concreta e totalizante, que permeia todos os aspectos da realidade hebraica: moral, física, agrícola, espiritual e política. Seu uso é essencialmente contextual e é tanto antropológico quanto teológico.

A palavra δύναμις (dýnamis) no Novo Testamento absorve muitos desses sentidos, mas o reorganiza dentro de uma teologia do Espírito e da eficácia sobrenatural. Embora também denote “habilidade” em termos humanos (como em Mt 25:15), dýnamis é sobretudo o poder que opera, que transforma, que cura, que convence, que ressuscita. É o termo privilegiado para falar da atuação do Espírito Santo (At 1:8; Rm 15:19), da ressurreição de Cristo (Rm 1:4), da salvação (Rm 1:16) e dos dons carismáticos (1Co 12:10). Sua ênfase está no efeito, não apenas na capacidade latente.

O vocábulo ἰσχύς (ischýs) é mais próximo da ideia de vigor acumulado, potencialidade robusta, resistência ou força de sustentação. A palavra é usada para descrever tanto a força humana com que se ama a Deus (Mc 12:30), como a força divina que nos reveste espiritualmente (Ef 6:10). Sua qualidade é intensiva e estática — aquilo que se tem — em contraposição à dýnamis, que é expansiva e ativa — aquilo que se exerce.

Assim, se kōaḥ é a força total de alguém ou algo, dýnamis é a eficácia dessa força em operação, enquanto ischýs é sua robustez interna, sua capacidade de resistência ou sustentação. A “habilidade” no vocabulário bíblico não é apenas talento ou dom nato, mas uma força que pode ser divina, delegada, desenvolvida ou, em sua ausência, reconhecida como fraqueza a ser suprida por Deus (2Co 12:9).

B. Síntese Teológica

A noção bíblica de habilidade recusa qualquer ideia de autossuficiência humana. Desde os tempos mosaicos, a kōaḥ é um dom divino que capacita Israel a adquirir recursos, realizar tarefas e permanecer de pé diante da adversidade (Dt 8:18; Js 14:11). Ao mesmo tempo, sua ausência é sinal de punição, exaustão, velhice ou humilhação (Jó 6:11; Lm 1:6; Sl 71:9).

No Novo Testamento, a teologia paulina reformula o conceito de “habilidade” como um dom do Espírito. A dýnamis que atua no apóstolo é a mesma que ressuscita Cristo dos mortos e transforma o coração do pecador. A ênfase desloca-se da força humana para a ação de Deus que se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12:9). Assim, toda habilidade genuína — seja ela intelectual (1Co 2:4), espiritual (Ef 3:16), física (Fp 4:13), ou ministerial (1Pe 4:11) — é uma capacitação graciosa, com propósito escatológico e eclesial.

A ischýs divina, por sua vez, é aquilo que sustenta os crentes na guerra espiritual, na adoração vigorosa (Ap 5:12), no amor a Deus (Mc 12:30) e na perseverança. Ela se expressa na robustez do evangelho que “não é palavra, mas poder” (1Co 4:20).

No fim, a Escritura apresenta uma visão da habilidade profundamente teocêntrica: o homem forte é fraco; o fraco, em Deus, é poderoso. O critério último da habilidade é Cristo — o Cordeiro que recebeu poder (Ap 5:12) e que “sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1:3).

Bibliografia

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GALVÃO, Eduardo M. “Habilidade”. In.: Enciclopédia Bíblica Online. Biblioteca Bíblica [Aqui você coloca o ano. Não coloque o ano em que foi postado que consta no link (2025), mas o ano que aparece da última atualização que fica debaixo do título da postagem; ele marca a data da última atualização/edição, já que a maioria das páginas estão em constante atualização]. Disponível em “cole aqui o link do artigo”. Acessado em [Coloque aqui a data em que você acessou o link do artigo, com dia, mês e ano. Note que a data que você acessa é diferente da data que consta da última atualização da página.]