Números 28 — Explicação das Escrituras

Números 28

Números 28 fornece instruções para as ofertas regulares diárias e semanais a serem apresentadas no Tabernáculo. O capítulo detalha as ofertas a serem feitas no sábado, na lua nova e em vários outros festivais ao longo do ano. Deus especifica os animais, grãos e libações específicos a serem oferecidos, enfatizando a importância da adoração regular e das práticas de sacrifício na comunidade israelita. Números 28 ressalta a importância de manter os rituais sagrados e dedicar momentos específicos para adorar a Deus.

Explicação

28.1-31 A Manutenção das Ofertas Contínuas ao Senhor visava preservar, diante do povo, a realidade da constante presença de Deus entre o Seu povo, cujo dever era manter-se santo como Deus é santo. Vemos, em tudo isso, o desejo divino de preservar a ideia da expiação final que seria feita por Jesus, 1 Jo 2.2. • N. Hom. O vigésimo oitavo capítulo nos ensina alguns característicos da oferta que têm significado para nossa vida atual: 1) O direito que Deus tem sobre nossa vida, implícito no uso das palavras “meu” e ”minha”, no v. 2; Deus precisa ocupar o primeiro lugar; 2) Deus possui-nos totalmente: o fogo mencionado no v. 2 simboliza a consagração total; 3) A satisfação completa que Deus tem em tais sacrifícios: o “aroma agradável” nos vv. 6, 8, 13 e 24 nos mostra Seu prazer, Gn 8.21; Ef 5.2; 4) O que Deus requer de nós. A expressão “tempo determinado”, v. 2, sugere que nossa atitude reverente para com Deus é algo apropriado a cada momento da nossa vida diária. Note-se as sete referências ao holocausto contínuo, que faz pensar no sacrifício total e incessante que é a vida do crente, Rm 12.1. Nossa vida deve ser uma festa religiosa perpétua, 1 Co 5.8.

28.2 A seu tempo determinado. Dentro dos planos de Deus, há um tempo e um lugar para tudo, Ec 3.1-8. Jesus veio na plenitude do tempo, Gl 4.4, e sabia sempre qual era a hora certa que Seu Pai lhe tinha preparado, Jo 7.30; 12.23.

28.16 É a páscoa do Senhor. A páscoa também é chamada “a festa dos pães asmos”, Êx 23.15; Dt 16.16. A primeira das festas judaicas, instituída para conservar a memória do acontecimento culminante da redenção de Israel das mãos dos egípcios. Era o dia nacional da independência dos israelitas.

28.16-25 O significado espiritual da Páscoa se vê nas notas de Êx 12.

28.18 No primeiro dia. Não do mês, mas da festa, dia 14 de Nisã.

28.21 Uma décima. Isto é, a décima parte de um efa de farinha; v. 12.

28.22 Esta oferta diária não é da cerimônia do Dia da Expiação.

28.26 Dia das primícias. É a Festa de Pentecostes, descrita em Êx 23.16; 34.22; Lv. 23.15 Na Igreja, é o dia das primícias do Espírito Santo (At 2.1-4) enviado à mesma, cujos membros são as primícias da Nova Criação de Deus, Tg 1.18.

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