Levítico 24 — Explicação das Escrituras
Levítico 24
24.5 Os pães que o sacerdote oficiante colocava
todos os sábados sobre a mesa dourada, no lugar santo, diante do Senhor,
eram em número de doze, representando as doze tribos de Israel; decerto
eram bem grandes, já que se empregava mais do que quatro litros de farinha
em cada pão, 24.3, 6, 7. Eram servidos quentes no lugar santo, no sábado,
dia, no qual os antigos eram removidos. Somente os sacerdotes tinham
licença de comer daquele pão. Num caso de extrema necessidade, Davi e seus
homens quebraram esta lei, 1, Sm 22.6, cf. Mt 12,4. O pão nos lembra, da
comunhão restaurada do homem com Deus, através de Cristo, o Pão da Vida,
Jo 6.35.
24.11 O terceiro mandamento proibia de usar o nome
do Senhor em vão. A blasfêmia incluía a pecado gravíssimo de deliberado
desprezo e desrespeito para com Jeová e para com Sua graça salvadora.
24.16 No Antigo Testamento, blasfemar, ou zombar do
nome de Deus, injuriando assim a Pessoa de Jeová, acarretava na penalidade
da morte. A blasfêmias era o, comportamento dos ímpios, Sl 74.18; Is 52.5.
A idolatria era também considerada como uma forma de blasfêmia, Is 65.7,
porque esse pecado era um desprezo para com o nome do único e verdadeiro
Deus. Exemplos da blasfêmia: o rei Senaqueribe da Assíria, 2 Rs 19.4, 10,
22; e Himeneu, um herético da Igreja antiga, 1 Tm 1.20. Os incrédulos têm
prazer em acusar os santos da blasfêmia que eles mesmos praticam, conforme
os fariseus fizeram com Cristo, Mt 26.65; Lc 22.66-71. De igual modo, os
membros da Igreja Apostólica foram acusados de blasfêmia, por afirmar a
deidade do Senhor Jesus Cristo, At 6.11-14. Será morto. O
pensamento básico aqui não é tanto impor uma penalidade por causa de um pecado
grave: a necessidade urgente era a remoção de um foco de infecção
na comunidade. O desastre desceria sobre a terra na qual o nome de Deus
fosse blasfemado, onde a Majestade do Deus vivo fosse repudiada, não
importando que o ofensor fosse um israelita nativo ou um estrangeiro
domiciliado em Israel.
24.17-22 O propósito dessas leis era promover a
justiça exata, mas não a vingança. Na maioria dos casos, a pessoa culpada tinha
permissão para dar uma justa; compensação pela avaria, pela ferida, ou
pela perda. Notemos, a ênfase dada à inteira e justa indenização não
obstante não haver aqui a obrigação dos 20% a mais sobre os: danos, que é
o caso que se descreve em Lv 5.14; 6.7.
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