Estudo sobre Levítico 21
Levítico 21
Os sacerdotes comuns
(21.1-9)
v. 1. impuro-. Por
meio do contato com cadáveres (cf. Nm 6.9,11,12; 19.11). v. 3. Uma irmã
casada seria contada como membro da família do seu marido, v. 4. O
hebraico é de difícil compreensão. A NVI tem uma referência indireta à
esposa do sacerdote que não é mencionada nos v. 2,3 (cf. VAmg). Uma emenda
geralmente aceita do hebraico produz a seguinte versão: “Ele não deve se
profanar por causa de uma mulher casada” (cf. NEB). Assim, o v. 4
estaria se referindo a uma irmã casada — e, aliás, a outras mulheres
casadas na família — como o v. 3 estava se referindo a uma irmã não
casada, v. 5. Cf. 19.27,28. a cabeça-, rapar a cabeça como um ato
de luto era proibido (cf. Is 3.24; 22.12). v. 9. Uma filha desse tipo
seria uma vergonha constante para o pai, um obstáculo grave para que
alguém pudesse agir como sacerdote. Acerca do castigo, cf. 20.14. Talvez
houvesse um perigo especial de que sacerdotes, uma vez que tivessem
abandonado o Senhor, envolvessem suas filhas em prostituição ritual do
tipo cananeu.
b) O sumo
sacerdote (21.10-15)
Aqui as regras são mais
rígidas, como era de esperar, v. 10,11. Nenhum sinal exterior de luto ou lamento
é permitido (cf. 10.6), e nenhum contato com cadáveres, não importa quão
próximo seja o relacionamento com o falecido, v. 12. O sumo sacerdote não
deve deixar os limites do santuário durante o período do luto (cf. 10.7).
Talvez essa restrição tenha se aplicado somente ao deixar o santuário para
prestar a sua homenagem ao morto (assim Allis, Porter). Por meio do
contato com um cadáver na sua impureza ritual, ele poderia profanar o santuário
do seu Deus. v. 14. Às restrições impostas aos sacerdotes comuns
(v. 7) é acrescentada a proibição de se casar com uma viúva. O sumo
sacerdote tem de se casar com uma mulher dentre os parentes dos
sacerdotes e escolher uma virgem do seu próprio povo. Ez 44.22
especificamente permite ao sacerdote comum casar-se com a viúva de um
sacerdote, v. 15. Uma filha poderia trazer desgraça para o pai (v.
9), e, ao desrespeitar essas regras, o sumo sacerdote — ou qualquer
sacerdote em relação a isso — poderia profanar a sua descendência, tornando
os seus descendentes masculinos desqualificados para o serviço.
c) Casos
de desqualificação (21.16-24)
Defeitos físicos podiam
desqualificar o sacerdote para o serviço no santuário. Alguns termos usados são
de significado incerto, v. 20. corcunda e anão talvez não
sejam traduções corretas. Os termos talvez se refiram às sobrancelhas e
aos olhos respectivamente (assim a NEB, e cf. que tenha qualquer
defeito na vista), v. 22. Mas membros da família sacerdotal que são
impedidos por esse motivo ainda assim têm direito aos privilégios
sacerdotais. v. 23. o meu santuário-, “locais sagrados” ou “acessórios
sagrados” (Noth); cf. SL 73.17; Jr 51.51, em que a mesma palavra
também ocorre no plural.
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