Resumo de Provérbios 21

Provérbios 21

Observe: 1. Até mesmo os corações dos homens estão na mão de Deus, e não somente os seus passos, como ele tinha dito (Pv 20.24). Deus pode modificar as mentes dos homens; Ele pode, por uma poderosa e imperceptível operação em seus espíritos, desviá-los daquilo a que parecem mais decididos, e incliná-los àquilo a que pareciam mais contrários, da mesma maneira como o lavrador, por meio de canais, pode fazer com que a água atravesse as suas terras, da maneira como ele quiser, o que não altera a natureza da água, nem lhe impõe nada, não mais do que a providência de Deus atua sobre a liberdade nativa da vontade do homem, mas direciona o seu curso, para servir aos seus propósitos. 2. Até mesmo os corações dos reis estão na mão de Deus, apesar de seus poderes e suas prerrogativas, tanto quanto os corações das pessoas comuns. Os corações dos reis são insondáveis para nós, e muito mais impossíveis de controlar por nós; da mesma maneira como eles têm seus arcana imperium - segredos de estado, também têm grandes prerrogativas de sua coroa; mas o grande Deus os tem, não somente sob os seus olhos, mas na sua mão. Os reis são aquilo que Ele os torna. Os que são mais absolutos estão sob o governo de Deus; Ele põe coisas em seus corações (Ap 17.17; Ed 7.27).

Resumo de Adam Clark

O coração do rei está nas mãos de Deus. Devemos praticar a misericórdia e a justiça. A língua mentirosa. A mulher briguenta. O castigo dos ímpios. O implacável. O presente privado. A felicidade dos justos. O ímpio um resgate para o justo. Os tesouros dos sábios. Aquele que guarda a sua língua. Desejo do preguiçoso. A falsa testemunha. A salvação é do Senhor.

Notas de Estudo:

21:1 Ele o vira.
Veja notas em 16:1, 9, 33; cf. 19:21; 20:24. Observe os exemplos da mão divina de Deus nos casos de Artaxerxes (Esdras 7:21–23), Tiglate-Pileser (Is. 10:5–7), Ciro (Is. 45:1–4) e Nabucodonosor (Dan. 4:34; 5:23–25).

21:4 arando. Cfr. 6:17; 30:13; Sl. 18:27; 131:1. Isso é melhor entendido como a “lâmpada dos ímpios” (ver margem), sendo a “lâmpada” usada como um símbolo para os olhos, que transmite seu orgulho.

21:5–7 Esses versículos abordam os males do ganho ilícito. Eles mostram 3 defeitos principais na forma como esse ganho é adquirido: 1) apressadamente (v. 5; cf. 19:2; 28:20); 2) enganosamente (v. 6; cf. 13:11); e 3) violentamente (v. 7; cf. 12:6).

21:9 canto de um telhado. Uma vez que os telhados eram abertos como pátios (cf. Deut. 22:8; 1 Sam. 9:25; 2 Reis 4:10), um pequeno caramanchão ou cercado no canto de um telhado plano era um lugar muito inconveniente para se viver. mulher contenciosa. Cfr. v. 19; 19:13; 25:24; 27:15, 16; veja nota em 19:13.

21:10 ímpios desejam o mal. Tão fortemente ele procura fazer o mal (cf. Eclesiastes 8:11) que nem mesmo poupará seu próximo se ele ficar em seu caminho.

21:16 Isso é comprovado no relato do homem simples que foi seduzido (2:18; 7:22, 23; 9:18).

21:17 vinho e azeite. Estes estão associados com luxo desenfreado em banquetes (Deut. 14:26; Nee. 8:12; Sal. 104:15; Amós. 6:6; João 12:5). Indulgências caras empobrecem.

21:18 Ao sofrer exatamente o que eles planejaram para os justos, ou trouxeram sobre eles, os ímpios se tornaram seu resgate, no sentido de serem um substituto no julgamento.

21:21 Aqueles que buscam “justiça” e “misericórdia” recebem mais do que procuram (ver Mateus 5:6, 7; 6:33).

21:22 Cfr. 24:5. A sabedoria é melhor do que a força (cf. Eclesiastes 7:19; 9:15).

21:26 O pecado da cobiça marca o homem preguiçoso como a virtude da benevolência marca o justo.

21:29 Os ímpios se obstinam, mantendo o que lhes convém sem consideração pelos outros ou pela verdade, enquanto os bons procedem com integridade.

21:31 preparado... libertação. Esta não é uma condenação de preparação adequada, mas sim de confiança nela para a vitória, em vez de no SENHOR (cf. Esdras 8:22; Salmos 20:7; Isaías 31:1–3; Oséias 1:7).

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