Resumo de Provérbios 26

Provérbios 26

Observe: 1. É muito comum que recebam honra os tolos, que são completamente indignos dela, e inadequados para ela. Os homens ímpios, que não têm juízo nem razão, nem graça, são, às vezes, preferidos por príncipes, e aplaudidos e aclamados pelo povo. A tolice é considerada com grande dignidade, como observou Salomão (Ec 10.6). 2. É muito absurdo e inconveniente, quando isto acontece. É algo tão incongruente como a neve no verão, e uma perturbação tão grande na comunidade como essa neve é, no curso da natureza e nas estações do ano; na verdade, é tão prejudicial como a chuva na sega, que atrapalha os trabalhadores e estraga os frutos da terra quando estão prontos para ser colhidos. Quando os ímpios estão no poder, normalmente abusam desse poder, desencorajando a virtude e tolerando a iniquidade, por falta de sabedoria para discernir a primeira e de graça para detestar a segunda.

Notas de Estudo:

26:1–12 O tolo é descrito em cada versículo. A maioria dos versículos compara aspectos da ordem natural que são violados com o comportamento de um tolo. A deterioração da natureza da tolice é vista à medida que a descrição progride da bebida (v. 6) para o vômito (v. 11).

26:1 Essas incongruências prejudiciais da natureza ilustram aquelas no reino moral. Cfr. 17:7; 19:10.

26:2 maldição sem causa. O movimento sem rumo de um pássaro sem pousar é comparado a um tolo que profere uma maldição imerecida - ele também não pousa.

26:4, 5 responda a um tolo. Juntos, esses versículos ensinam a maneira apropriada de responder a um tolo (por exemplo, um incrédulo que rejeita a verdade). Ele não deve ser respondido de acordo com suas próprias ideias e pressuposições, ou ele pensará que está certo (v. 4), mas ele deve ser repreendido com base em sua tolice e mostrar a verdade para que ele veja o quão tolo ele é. (v. 5).

26:6 Feridas auto-infligidas vêm para aquele que escolhe depender de um tolo (cf. 25:13).

26:8 amarra uma pedra. Assim como é um absurdo prender uma pedra a um estilingue para que não solte, também é um absurdo honrar um tolo.

26:10 A linguagem hebraica é obscura aqui, de modo a produzir muitas interpretações do que isso está dizendo. Como é impossível saber exatamente o que dizia no original, é impossível saber exatamente o que significa. A tradução pode ser: “Muito produz tudo de si mesmo; mas a recompensa e o salário do tolo passam. Isso poderia significar, razoavelmente, que embora aquele que possui muito e tem grande habilidade possa realizar tudo o que deseja, não é o caso quando ele se serve do trabalho dos tolos, que não apenas não realizam nada, mas destroem tudo.

26:11 Pedro cita este provérbio repugnante em 2 Ped. 2:22.

26:12 sábio aos seus próprios olhos. Existem graus de tolice, sendo a presunção intelectual a mais estúpida e difícil de remediar. Isso é aplicado ao preguiçoso no v. 16 e ao rico em 28:11.

26:13–16 O preguiçoso. Veja notas em 6:6, 11; 22:13.

26:16 Os ignorantes são ignorantes de sua ignorância. Sete. Veja a nota em 24:15, 16.

26:17–28 Aqui está um discurso pitoresco sobre a maledicência de tolos e preguiçosos e seus efeitos nocivos.

26:17 se intromete…cachorro pelas orelhas. O cachorro não foi domesticado na Palestina e, portanto, agarrar qualquer cachorro era perigoso. O agressor merecia ser mordido por seu ato não provocado.

26:18, 19 O sério dano causado pelo engano não pode ser descartado como uma piada (cf. Is. 50:11).

26:20–22 mexeriqueiro. Veja notas em 6:14; 16:28. A calúnia alimenta esse fogo.

26:23 coberto de barro. Um folheado de prata barato sobre um pote de barro comum, escondendo sua vulgaridade e fragilidade, é como o engano falado por pessoas más. Esse pensamento é expandido nos vv. 24–28.

26:27 A ruína destinada a outros recairá sobre aquele que a pronunciou.

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