Mateus 5 — Estudo Teológico das Escrituras

Mateus 5

Mateus 5 contém o início do famoso Sermão da Montanha de Jesus. Este capítulo é rico em ensinamentos teológicos e princípios éticos que tiveram um impacto profundo na teologia e na prática cristã. 

1. As bem-aventuranças:
O Sermão da Montanha começa com as Bem-aventuranças (Mateus 5:3-12), uma série de bênçãos pronunciadas por Jesus. Estas declarações enfatizam verdades teológicas como humildade, mansidão, justiça, misericórdia e pacificação como qualidades valorizadas no reino de Deus. Eles desafiam as noções convencionais de sucesso e felicidade.

2. Sal e Luz:
Em Mateus 5:13-16, Jesus compara Seus seguidores ao sal e à luz. Esta analogia ilustra o princípio teológico de que os crentes são chamados a ter uma influência positiva no mundo, preservando a justiça (sal) e brilhando a luz da verdade e da bondade de Deus (luz).

3. Cumprimento da Lei e dos Profetas:
Jesus declara que não veio para abolir a Lei e os Profetas, mas para cumpri-los (Mateus 5:17). Isto sublinha a continuidade teológica entre o Antigo Testamento e os ensinamentos de Jesus, enfatizando que o Seu ministério é o cumprimento do plano redentor de Deus.

4. Justiça que excede a dos fariseus:
Jesus desafia Seus ouvintes a exceder a justiça dos fariseus e escribas (Mateus 5:20). Isto destaca a verdade teológica de que a verdadeira justiça não é apenas uma adesão externa às regras, mas também uma questão de coração e de transformação interior.

5. Ensinando sobre Raiva e Reconciliação:
Em Mateus 5:21-26, Jesus aborda as questões da raiva e da reconciliação. Ele enfatiza a importância de se reconciliar com os outros antes de oferecer sacrifícios a Deus. Isto ensina o princípio teológico de que um coração reconciliado com os outros é vital para nos aproximarmos de Deus na adoração.

6. Ensinando sobre Adultério e Luxúria:
Jesus aborda as questões do adultério e da luxúria (Mateus 5:27-30) e enfatiza a importância da pureza, não apenas nas ações externas, mas também nos pensamentos e desejos. Isto ensina a verdade teológica de que Deus valoriza a santidade e a pureza de coração.

7. Ensinando sobre Divórcio:
Jesus fornece ensinamentos sobre divórcio e novo casamento (Mateus 5:31-32), afirmando a santidade do casamento. Isto sublinha o princípio teológico de que o desígnio de Deus para o casamento é um compromisso para toda a vida.

8. Ensinando sobre Juramentos e Verdade:
Jesus instrui contra fazer juramentos, mas incentiva a veracidade e a integridade no discurso (Mateus 5:33-37). Isto destaca a importância teológica da honestidade e confiabilidade na comunicação.

9. Ensinando sobre Não-Retaliação e Amor aos Inimigos:
Jesus desafia Seus seguidores a dar a outra face, ir além e amar seus inimigos (Mateus 5:38-48). Estes ensinamentos enfatizam o princípio teológico da não retaliação, da misericórdia e do amor como características distintivas do reino de Deus.

Estudo Teológico

Mateus 5 contém o início do Sermão da Montanha, que é um texto fundamental na teologia cristã. Aborda vários temas teológicos, incluindo as bem-aventuranças, o cumprimento da Lei, a retidão, a pureza de coração, a santidade do casamento, a veracidade e o amor aos inimigos. Estes ensinamentos refletem a visão de Jesus sobre o reino de Deus e os padrões éticos esperados dos Seus seguidores.

5:1 As multidões foram encontradas no início e no final do Sermão da Montanha de Jesus (o termo é traduzido como povo em 7:28). No entanto, este versículo implica que Jesus deixou a multidão. Evidentemente, Ele se afastou das multidões para instruir os discípulos. Enquanto Ele ensinava os discípulos, as multidões foram até onde Ele estava. quando Ele estava sentado: Era normal que um professor ou rabino se sentasse enquanto ensinava, com seu público reunido ao redor. A montanha, provavelmente uma colina alta na costa noroeste do mar da Galileia, teria servido como um anfiteatro natural. discípulos: Jesus tinha muitos discípulos além das multidões que o seguiam e ouviam seus ensinamentos. Dos muitos discípulos, Ele selecionou 12 para receber instrução e poder especiais.

5:2 Ele... ensinou-lhes: Este Sermão da Montanha registrado por Mateus (caps. 5-7) é ligeiramente diferente do sermão pregado à multidão em Lucas 6. A essência desse sermão provavelmente foi pregada muitas vezes durante o início do ministério de Jesus. O Sermão da Montanha não foi dado como meio de salvação para os perdidos, mas como meio de vida para os verdadeiros filhos do reino. Foi uma instrução para aqueles que responderam ao convite de Jesus para “arrepender-se” (4:17). Esses discípulos provavelmente estavam confusos quanto à verdadeira natureza da justiça e do reino de Deus. Neste discurso, Jesus esclareceu tanto o coração da lei como a natureza da verdadeira religião no reino de Deus (ver Mq. 6:8). Em certo sentido, Jesus virou a lei, que era principalmente negativa, do avesso para mostrar seu núcleo positivo (v. 17).

O Sermão da Montanha

Mat. 5:1, 2

Ao iniciar Seu ministério público na Galileia, Jesus clamou: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 4:17). Sua mensagem se espalhou rapidamente, atraindo grandes multidões da Galileia, da vizinha Síria e da Decápolis, e de lugares distantes como Jerusalém, Judéia e lugares a leste do rio Jordão (4:24, 25).

As pessoas vieram para ouvir sobre um reino terrestre. Em vez disso, Jesus os apresentou a um estilo de vida celestial — novas atitudes e ações. Com talvez milhares reunidos em uma encosta ou “montanha” – a localização exata é desconhecida – Jesus explicou as implicações do arrependimento. Ele exigia muito mais do que um show externo. Ele exortou Seus ouvintes a fazer uma mudança tão completa de coração e ação que eles seriam “perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (5:48).

À primeira vista, o Sermão da Montanha parece ser um longo discurso detalhando o estilo de vida do reino, segurando-o como uma joia multifacetada para ser examinada de muitos ângulos. Mas Jesus pode ter entregue o conteúdo de Mateus 5–7 em várias ocasiões. Partes do sermão podem ser encontradas em todos os Evangelhos e, como muitos bons professores, Jesus provavelmente transmitiu Sua mensagem ao repeti-la em outros momentos e lugares.

O Sermão da Montanha contém o núcleo do ensino moral e ético de Jesus:

• Bênçãos (5:3–12). As bem-aventuranças mostram que a verdadeira felicidade vem de fazer a vida da perspectiva de Deus.

• Influência (5:13–16). Jesus quer que Seus seguidores sejam sal e luz, para influenciar o clima moral e espiritual do mundo.

• Moralidade (5:17–48). Os ouvintes de Jesus reconheceram intelectualmente a Lei e as tradições acrescentadas por gerações de rabinos, mas Jesus revelou uma moralidade baseada no espírito da Lei.

• Disciplinas espirituais (6:1–18). A verdadeira fé é mais do que uma demonstração externa de religião. Ela remodela nosso caráter interior.

• Tesouros (6:19–34). Jesus não denuncia as posses terrenas, mas explica a natureza dos verdadeiros tesouros.

• Certo e errado (7:1–6). Em vez de ser rápido em apontar as falhas morais dos outros, devemos trabalhar para remediar as nossas.

• Pedir e receber (7:7–12). Podemos levar todos os nossos pedidos a Deus, confiando que Ele nos responderá como um Pai amoroso. Além disso, Deus espera que estendamos aos outros o mesmo tipo de amor.

• Obediência (7:13–29). Jesus encerra Sua mensagem com o desafio de obedecer. Viver um estilo de vida digno do reino resulta em vida e alegria; a desobediência ao Seu caminho traz morte e desastre.

Quando Jesus terminou de descrever este estilo de vida do reino, as pessoas ficaram “surpreendidas” com o Seu ensino (7:28; literalmente “sobrecarregado” ou “atordoado”). Sua voz tinha o tom de autoridade (7:29). Como Seu anel de autoridade muda o que você faz e o que você diz?

O Mar do Sermão

O local onde Jesus pregou o Sermão da Montanha permanece desconhecido, mas as colinas próximas a Cafarnaum são um local tradicionalmente aceito. Como Jesus ensinou, Ele provavelmente olhou além de Seus ouvintes em direção ao Mar da Galiléia, um cenário intimamente ligado ao Seu ministério. Grande parte de Seus ensinamentos e mais da metade de Seus milagres registrados ocorreram sobre ou ao redor desse corpo d'água.

Situado a cerca de 100 quilômetros ao norte de Jerusalém, o Mar da Galiléia é na verdade um lago de água doce alimentado pelo rio Jordão. Sua superfície está cerca de duzentos metros abaixo do nível do mar.

O Mar da Galiléia sustentava uma próspera indústria pesqueira. Pedro, André, Tiago e João, filhos de Zebedeu, estavam entre os seguidores de Jesus que ganhavam a vida como pescadores. Para saber mais, ver “O Mundo dos Pescadores” em Lucas 5:1–11.
5:3–12 As bem-aventuranças são compostas de três elementos: um pronunciamento de bênção, uma qualidade de vida e uma razão pela qual o destinatário deve ser considerado abençoado. O primeiro elemento é encontrado na palavra Bem -aventurado (ver Sal. 1:1), que introduz cada bem-aventurança. O segundo elemento não descreve diferentes grupos de pessoas, mas uma imagem composta do tipo de pessoa que herdará o reino de Cristo. O terceiro elemento antecipa algum aspecto do reino vindouro.

5:3 Bem-aventurados os pobres de espírito: A ideia de Deus abençoando os humildes e resistindo aos orgulhosos também pode ser encontrada em Provérbios 3:34; Tiago 4:6.

Estudos de Palavras

abençoado

(grego makarios) (5:3; Lucas 6:20-22; Rom. 4:7, 8; Tiago 1:12, 25) Strong’s # 3107

Esta palavra grega é derivada da raiz mak, que significa “grande” ou “longo”, e significa “afortunado” ou “feliz”. A palavra grega foi usada na literatura grega, na Septuaginta (a tradução grega do AT) e no NT para descrever o tipo de felicidade que vem de receber o favor divino. A palavra pode ser traduzida como feliz. No NT, geralmente é passivo; Deus é Aquele que está abençoando ou favorecendo a pessoa.
5:3-6 Primeiro o Senhor fala de que tipo de pessoas entram no reino dos céus. Para ter sucesso no reino do homem é preciso muita autoconfiança e perseverança. No reino dos céus, que ainda não está estabelecido em poder e majestade, é o contrário. Deve ter sido um choque para os discípulos ouvir sobre sofrimento, perseguição e tristeza. Pois o pensamento deles é que o Messias os conduzirá à vitória sobre todos os que estão se rebelando contra Ele.

O primeiro grupo que o Senhor chama de bem-aventurados é formado por pessoas que se caracterizam por um certo comportamento exterior em relação ao mundo que as cerca. Em uma palavra, eles são caracterizados pela justiça.

1. “Os pobres de espírito” são aqueles que estão quebrantados e contritos de coração e espírito, que não esperam mais nada de si mesmos (Isa 57:15, 66:2). Deles é o reino dos céus, não o céu. É a terra sob o domínio do céu. O Senhor Jesus é o verdadeiro “pobre de espírito”. Ele nunca procurou ser nada Ele mesmo.

2. “Aqueles que choram” o fazem pelas coisas que veem ao seu redor no mundo em que vivem. O consolo que será sua porção virá quando as consequências do pecado se forem. Alguém que está de luto está mais consciente do estado das coisas ao seu redor. O Senhor Jesus é o “Homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53:3). A divisão no cristianismo também é motivo de luto.

3. “Os gentis” são aqueles que, em um mundo hostil, preferem sofrer injustiça a defender seu direito. Mais tarde eles reinarão com Cristo sobre a terra onde agora estão sendo julgados e sofrem tanta injustiça. O Senhor Jesus é o Gentil por excelência. Ele se apresenta dessa maneira depois de suspirar no espírito (Mt 11:20-30). Os mansos não se irritam com o mal que testemunham, mas se refugiam em Deus, o Senhor do céu e da terra. Com isso eles dizem que Deus tem tudo em Suas mãos.

4. “Aqueles que têm fome e sede de justiça” anseiam intensamente por aquele mundo que ainda não existe, mas onde a justiça reinará quando o Senhor Jesus reinar em justiça. A justiça neste mundo ainda está por vir, e é isso que Ele deseja, ainda mais do que eles. “Como resultado da angústia de Sua alma, Ele a verá e ficará satisfeito” (Isaías 53:11).

5:5 Terra também pode ser traduzida como terra (ver Sal. 37:3, 9, 11, 29; Prov. 2:21).

5:13 O sal puro mantém seu sabor. Em Israel, um pouco de sal era misturado com outros ingredientes. Quando exposto aos elementos, o sal seria “lixiviado”. Esse sal lixiviado foi usado para revestir vias.

5:16 Deixe sua luz brilhar assim: O crente não tem luz inerente; em vez disso, temos luz reflexiva. Ao contemplarmos a glória do Senhor, nós a refletimos. Portanto, precisamos ter certeza de que nada se interponha entre nós e a luz do Senhor (veja 2 Cor. 3:18; Fil. 2:14-16).

5:17, 18 Não pensem que eu vim para destruir: Jesus rejeitou a acusação dos fariseus de que Ele estava anulando a lei. A lei era tanto temporária (ver Gálatas 3:19; Efésios 2:15; Heb. 7:12) quanto eterna (ver 5:18; Romanos 3:31; 8:4). A palavra cumprir significa “preencher, expandir ou completar”. Não significa pôr fim. Jesus cumpre a lei de várias maneiras: (1) Ele a obedeceu perfeitamente e ensinou seu significado correto (vv. 19, 20); (2) Ele um dia cumprirá todos os tipos e profecias do AT; e (3) Ele provê um caminho de salvação que satisfaz todas as exigências da lei (Rom. 3: 21, 31). um jota ou um til de forma alguma passará: Esta declaração de Jesus nos fornece uma das afirmações mais fortes da Bíblia sobre a inerrância das Escrituras. É absolutamente confiável.

Estudos de Palavras

título

(grego keraia) (5:18; Lucas 16:17) Strong’s # 2762

Em hebraico, às vezes o menor traço ou marca distinguia uma letra de outra semelhante. Mateus usa a palavra grega que significa literalmente “chifre”, ou um gancho de uma letra, para se referir a este golpe. Os rabinos haviam defendido a importância de manter até mesmo o menor traço e a menor letra — yodh em hebraico e iota em grego — na Lei de Moisés. Jesus deixou claro que concordava de coração com o respeito dos rabinos pela Lei. Nem mesmo o menor ponto sobre um “i” desapareceria até que a Lei fosse cumprida.
5:20 A justiça dos escribas e fariseus era essencialmente a adesão externa às regras. Deus exige mais do que isso. As palavras de Jesus devem ter abalado Seus discípulos, uma vez que os atos meticulosamente justos dos escribas e fariseus eram considerados muito superiores aos da pessoa comum. No entanto, a única justiça que satisfaz o padrão de Deus é a fé em Jesus Cristo (veja Rm 3:21, 22).

5:21 Vocês ouviram se referir ao ensino de vários rabinos, e não ao de Moisés. Jesus estava questionando a interpretação dos estudiosos judeus, não o próprio AT.

5:22 Os escribas e fariseus diziam que uma pessoa que se referia a outra como Raca, que significa “cabeça vazia”, corria o risco de ser processada por difamação perante o conselho (ou o Sinédrio). Por outro lado, Jesus disse que quem chamar outro de tolo terá que responder a Deus. Isso não quer dizer que chamar alguém de tolo condenará um crente ao castigo eterno no inferno. Em vez disso, Jesus estava dizendo que proferir tais palavras é colocar-se em uma condição pior no momento do julgamento (veja 1 Cor. 3:12-15).

5:25 É sábio não ter inimigos. Deve-se fazer as pazes o mais rápido possível, porque os inimigos são capazes de causar grandes danos.

5:28 para cobiçá-la: Um homem que olha para uma mulher com o propósito de desejá-la sexualmente cometeu adultério mentalmente.

5:29, 30 A hipérbole (dito exagerado) sobre arrancar o olho é semelhante à frase em Prov. 23:2, “Coloque uma faca em sua garganta se você é um homem dado ao apetite.” Em um exagero impressionante, Jesus aconselha a remover toda tentação do mal, não importa o custo. A advertência do inferno (v. 22) indica que aqueles cujo estilo de vida é caracterizado pela imoralidade descontrolada não são herdeiros do reino (veja 1 Cor. 6:9, 10).

5:31, 32 A imoralidade sexual é um termo geral que inclui sexo antes do casamento, infidelidade extraconjugal, homossexualidade e bestialidade (19:3-12).

5:33, 34 Não jure de forma alguma: Isto não proíbe juramentos solenes e oficiais (veja Gn 22:16; Sl. 110:4; 2 Cor. 1:23), mas apenas juramentos feitos em linguagem comum. Tal juramento sugere que as palavras normais de uma pessoa não podem ser confiáveis. A lei de Deus diz: “Não minta sob juramento” (veja Lv. 19:12; Nm. 30:2); Jesus estava dizendo aos Seus seguidores para não mentir sob nenhuma circunstância. A frase ao Senhor poderia ser usada para encobrir a falsidade. Qualquer juramento com o nome de Deus nele era legalmente obrigatório; no entanto, um juramento sem o nome de Deus não era legalmente obrigatório. Isso explica a ênfase dos vv. 34-37.

5:38 Esta importante lei do AT (veja Ex. 21:24, 25; Lev. 24:20; Deut. 19:21), conhecida como a lex talionis (a lei da retaliação), cobria que tipo de punição deveria ser aplicada para os transgressores. Limitava a retribuição que um ofensor teria de suportar.

5:39–42 O Senhor parece estar falando em termos hiperbólicos para ensinar a lição da não retaliação. Geralmente Ele nos ordena a ter uma atitude generosa e compassiva para com os necessitados. Ele faz essa aplicação em quatro áreas: ataques físicos (v. 39), ações judiciais (v. 40), demandas governamentais (v. 41) e solicitações financeiras (v. 42).

5:41 Obrigar é um termo técnico que se refere à lei da impressão. O governo romano podia forçar qualquer um a seu serviço para transportar uma carga até uma milha. Mateus registra um oficial romano fazendo isso com Simão de Cirene em 27:32.

5:43 Odiar seu inimigo não é encontrado nos escritos de Moisés. Este foi um princípio elaborado pelos escribas e fariseus de Lev. 19:18.

5:45 Ser um “filho de” era ser como alguém ou alguma coisa. Que vocês sejam filhos de seu Pai Celestial significa “que vocês sejam como o Pai Celestial que demonstra Seu amor sem discriminação”.

5:48 Este versículo, que vem de Deut. 18:13, refere-se à completude. No contexto de 5:43-48, parece significar que os seguidores de Jesus devem ser tão perfeitos quanto Deus nas maneiras que amam. Deus não rebaixa o padrão para acomodar nossa pecaminosidade. Ele nos dá o poder de manter Seu padrão justo.

Bibliografia
NKJV Apply the Word Study Bible, por Thomas Nelson, Inc, 2016.
The NKJV Study Bible, por Thomas Nelson, 2014
King Comments por Ger de Koning, 2022

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