Significado de Salmos 55
Salmos 55
O Salmo 55 é uma oração de lamento atribuída a Davi, expressando sua aflição e angústia causada pela traição de um amigo próximo. O salmista clama a Deus por ajuda, expressando seu desejo de escapar da turbulência e do perigo que o cercam. A linguagem usada neste salmo é vívida e poderosa, refletindo as intensas emoções do salmista.
O salmo começa com um apelo a Deus para ouvir a oração do salmista, pois ele está sobrecarregado com seus problemas. O salmista então descreve sua experiência de ser atacado por inimigos que procuram prejudicá-lo. Ele expressa seu desejo de escapar para um lugar seguro, mas reconhece que não pode fazer isso sem a ajuda de Deus. A angústia do salmista é agravada pela traição de um amigo próximo, que já foi companheiro e confidente.
Apesar de sua angústia, o salmista permanece firme em sua confiança em Deus e em sua confiança de que Deus finalmente trará justiça e vindicação. Ele expressa sua fé de que Deus ouvirá sua oração e o livrará de seus inimigos. O salmo termina com uma declaração da confiança do salmista em Deus e um apelo para que todas as pessoas depositem sua confiança em Deus e busquem refúgio nele.
Resumo do Salmos 55
Em resumo, o Salmo 55 é uma expressão comovente da experiência humana de traição, angústia e medo. Mostra o poder da oração em tempos difíceis e a importância de colocar nossa confiança em Deus, mesmo quando nos sentimos oprimidos por nossas circunstâncias. O salmo também serve como um lembrete de que, mesmo em tempos de grande angústia, podemos encontrar esperança e conforto em nossa fé, e que Deus está sempre presente para ouvir nossas orações e nos trazer livramento.
Significado do Salmos 55
Comentário ao Salmos 55
Salmos 55.1-3 Inclina, ó Deus, os teus ouvidos. O poema começa de uma forma comum nos salmos de lamentação. E um clamor a Deus, uma referência à angústia do salmista, um aviso sobre a presença do inimigo. O que abala Davi, aqui, não é estar enfrentando mais uma dificuldade nem haver adquirido mais inimigos, mas, sim, ser o inimigo o seu próprio amigo (v. 12-14).Salmos 55.4-8 A dor intensa do salmista pode ser sentida na escolha de termos fortes. A expressão terrores da morte é incomum. A palavra terror (ou pavor), em hebraico, é usada nas Escrituras, principalmente, na descrição do horror que Abraão sentiu em meio à escuridão que o engolfou, quando Deus estava prestes a lhe aparecer (Gn 15.12); exprime também os horrores que recaíram sobre o povo de Canaã quando o Senhor deu a terra aos israelitas (Êx 15.16). Para reforçar essa sensação, Davi fala do tremor e horror que o dominavam (Ez 7.18).
Salmos 55:1-8
Oração em Aflição
Supõe-se que a ocasião para este salmo seja a traição de Aitofel (2Sm 15:31). É uma suposição que tem bons fundamentos, especialmente quando se trata da aplicação profética. Davi tem que lidar com a traição de Aitofel, o Senhor Jesus com a traição de Judas e o remanescente com a traição do anticristo. Judas e o anticristo são chamados de “o filho da destruição” (João 17:12; 2 Tessalonicenses 2:3).
O pano de fundo dos sentimentos de Davi é a traição de um amigo. Aitofel é a princípio um conselheiro de confiança de Davi. Mas depois que Absalão tomou o trono de Davi, Aitofel desertou para Absalão. Nesse salmo, ouvimos algo sobre o intenso pesar de Davi por essa traição. A esse respeito há um paralelo com o Salmo 41, onde Davi também reclama da traição de um amigo (Sl 41:6-9).
Também ouvimos no salmo o Espírito de Cristo em Davi, ou seja, Davi reflete o que o Salvador sentiu na traição de Judas. Também ouvimos o que o remanescente está passando no tempo do fim por causa da conspiração do anticristo e seus seguidores contra eles.
Para “para o diretor do coro; em instrumentos de corda” (Sl 55:1) veja em Salmos 4:1.
Este salmo é “uma máscara de Davi”. É o último “maskil” ou ‘ensino’ ou ‘instrução’ na pequena linha de maskil ou salmos de instrução (Salmos 52-55). Nesses salmos há instruções para todo o povo de Deus, ou seja, a parte fiel a Deus, no tempo da grande tribulação.
Todos esses salmos têm a ver com instruções sobre o anticristo. Através desta instrução, o sábio, o maskilim, poderá calcular o número desta besta (Ap 13:18). Para “uma maskil”, veja mais no Salmo 32:1.
Davi começa o salmo pedindo a Deus que dê ouvidos à sua oração, para ouvi-la (Sl 55:1; Sl 34:15). Ele também pergunta se Deus não se esconde de sua súplica. O fato de Deus não ouvi-lo é o mesmo que Deus se escondendo dele. Quando Deus ouve sua oração, significa que Ele dá toda a atenção a Davi.
Portanto, Davi então pergunta se Deus ainda presta atenção nele e prova isso respondendo-lhe (Sl 55:2). Aponta a Deus que vagueia inquieto na sua “queixa” e que está “certamente distraído”. Certamente Deus ouve suas reclamações e distrações, não é? Essa peregrinação e essas expressões de angústia são causadas pela “voz do inimigo” e “a pressão dos ímpios que trazem problemas” sobre ele (Sl 55:3). Isso marca a gravidade da situação.
A injustiça está sobre ele por pessoas que “com raiva … guardam rancor contra” ele. Com isso ele quer dizer a calúnia que seu inimigo lança em voz alta sobre ele. O inimigo o faz com um ódio alimentado pela raiva. Esse inimigo é “o ímpio”, o homem que não tem consideração por Deus, mas é um instrumento do diabo. A severidade com que ele se enfurece causa grande medo a Davi.
Seu coração treme de angústia dentro dele por causa da severidade (Sl 55:4). Ele não tem controle sobre isso. Seu coração não tem descanso, mas enlouquece dentro dele, pois ele é dominado por “terrores da morte”. Visões aterrorizantes que representam a morte aparecem para ele. “Temor e tremor” vêm sobre ele, ou nele, e “o horror o dominou” (Sl 55:5).
Por isso, diz que gostaria de fugir da cidade, onde o ódio e a violência vêm de todos os lados (Sl 55,6). A palavra “oh” é o suspiro que vem de uma mente que está em profunda angústia. Ele gostaria que alguém lhe desse “asas como uma pomba”. A pomba é um animal indefeso que procura a sua segurança em lugares solitários, onde não habita ninguém (cf. Fn 2,14; Jr 48,28). Davi estava ansioso para voar como uma pomba – uma pomba pode voar sem parar por até quinze horas – para tal região para ficar lá, viver lá e descansar lá.
Não seria uma região próxima. Ele iria “vagar para longe” (Sl 55:7), longe de problemas. Lá ele “se hospedaria no deserto” (cf. Jr 9, 2). As noites em particular estão cheias de perigos. Se ele estivesse no deserto, também estaria seguro à noite. Ele se apressaria para escapar, pois a ameaça de ser preso é grande (Sl 55:8). Davi compara o avanço do inimigo ao “vento tempestuoso” e à “tempestade”. Ele é imprevisível como um vento tempestuoso e destrutivo como uma tempestade.
Esta oração também será feita pelo remanescente crente no fim dos tempos. Tendo em vista aquele tempo, o tempo da grande tribulação, o Senhor Jesus diz aos Seus discípulos que fujam para os montes (Mt 24:16-20). E Deus dará ao remanescente asas para fugir do dragão, o diabo, para o deserto (Ap 12:13-14).
Salmos 55.10-14 Aqui está o motivo da dor terrível de Davi, manifesta neste salmo. Não era um inimigo comum que se levantava contra ele; era o seu próprio guia, seu confidente e amigo. Aquele que o traiu era não só seu amigo íntimo, mas também alguém em cuja companhia Davi adorava o Senhor.
Salmos 55.15 Enraivecido, Davi grita: a morte os assalte. Suas palavras dirigem-se contra os ímpios em geral, não somente contra aquele que causara sua aflição (v. 13,14). Davi exprimia suas emoções a Deus em oração, mas sabia que o juízo e a vingança estavam inteiramente nas mãos de Deus (Rm 12.19).
Salmos 55.16-19 As palavras mas eu marcam uma virada dramática no salmo. Davi volta à posição de fé; declara sua confiança no Deus onipotente. Deus ouvirá. Ele se recorda dos grandes atos de libertação que Deus já operou por ele e confia na obra que Deus continuará a fazer em sua vida. Devemos também, do mesmo modo, nos lembrar sempre, em tempos difíceis, da fidelidade de Deus.
Salmos 55:9-15
Traído por um conhecido
Davi pede a intervenção do “Senhor”, Adonai, o Soberano Governante e Comandante do universo (Sl 55:9). Ele está pedindo ao Senhor para “confundir”, literalmente “engolir” seus inimigos, que é comê-los avidamente. Ele também pergunta se Deus “dividirá suas línguas”, causando divisão entre eles. Aqui está claramente uma referência à confusão de linguagem na construção da torre de Babel (Gn 11:1-9).
A maior arma do inimigo é a língua. Quando o Senhor causa confusão de linguagem entre Seus inimigos, a coerência deles se perde, assim como acontece na confusão de linguagem que Deus deu na construção da torre de Babel. Eles não podem continuar a forjar planos perniciosos porque não se entendem mais.
A razão da sua pergunta é que ele vê “violência e contenda na cidade” (cf. Hab 1,3). Pela cidade entende-se Jerusalém. O próprio Davi não está na cidade, mas profeticamente é sobre o remanescente e eles estarão na cidade. Ele ouviu como as coisas estão na cidade. Foi-lhe dito isso de uma forma que ele pode visualizar. Dói a Davi que aquela cidade esteja aterrorizada pelo inimigo e pelos ímpios. Eles mandam na cidade.
É tão ruim que a violência e a discórdia cercam a cidade porque ela está sobre seus muros que a cercam (Sl 55:10). As muralhas, que normalmente garantem a segurança e a proteção da cidade contra o mal porque têm guardas fiéis sobre elas, não oferecem mais essa segurança e proteção. Pelo contrário, nas paredes desfilam pessoas que protegem a iniquidade e o mal no meio da cidade. E o fazem dia e noite, isto é, incessantemente.
“No meio dela”, até o centro da cidade, a destruição está em ação (Sl 55:11). “Suas ruas”, onde a vida cotidiana acontece, está atolada em “opressão e engano”. Toda a vida social é inerradicavelmente permeada por ela. Todas as classes da população empregam truques e enganos.
Depois de reclamar do que está acontecendo na cidade, sua cidade, Davi passa a reclamar de uma pessoa específica (Sl 55:12). A reprovação dos inimigos é ruim, mas isso é de se esperar, é de certa forma ‘normal’ e compreensível. Ele também poderia suportar, embora doa e cause medo. E para seu odiador que se exaltou contra ele, ele poderia se esconder para que não fosse mais exposto ao seu ódio.
Mas a pessoa que ele está prestes a descrever não é um inimigo nem um odiador, mas um “homem” [hebraico enosh, homem mortal], de quem ele diz ser “meu igual” (Sl 55:13). A colocação de Davi dessa maneira indica que ele está falando como um rei e colocando a outra pessoa em seu nível. Aitofel – se Davi está pensando nele, o que é provável – não é um rei, mas o anticristo será um rei. Isso mostra o quanto ele valorizou essa pessoa que em si não é mais que um homem mortal.
A designação “meu companheiro e amigo íntimo” enfatiza a relação especial que existia entre Davi e essa pessoa. Isto aplica-se a Aitofel que era “companheiro” de Davi e que era um “amigo íntimo” de Davi, um íntimo (cf. Sl 41,9).
Davi descreve o relacionamento com seu companheiro e amigo familiar como “doce comunhão” (Sl 55:14). Ele descreve suas relações com ele como íntimas. Reflete a intimidade da estreita amizade que teve com ele. Como ponto culminante de suas relações íntimas, Davi menciona que eles andavam “na casa de Deus no meio da multidão”.
Profeticamente, vemos isso na primeira metade da semana do último ano de Daniel. Então o remanescente crente e a massa incrédula dos judeus, sob a liderança do anticristo, irão juntos para o templo recém-reconstruído em Jerusalém (Dn 9:27). O anticristo assumirá a liderança e agirá com muita piedade. No meio da semana daquele ano, ele tirará a máscara e mostrará sua verdadeira face. A máscara sai com a proibição de mais sacrifícios e a ereção da abominação da destruição no templo (Dn 9:27; Mt 24:15).
A angústia da reprovação e traição de tal pessoa leva Davi à repentina exclamação de que “a morte lhes sobreveio enganosamente” (Sl 55:15). Davi fala no plural, “eles”. Seu ex-amigo não é seu único traidor. No entanto, a traição daquele amigo o afetou profundamente e o levou a esta exclamação. O castigo que sobrevém é “descer vivo ao Seol”, o que faz lembrar o julgamento sobre o séquito de Coré e sobre o anticristo (Nm 16,30-33; Ap 19,20).
Isso deve acontecer com eles, “porque o mal está em sua habitação, no meio deles”. O meio deles é o seu ser mais íntimo, o centro do seu ser, é uma morada apenas de coisas más e perniciosas. Nem é uma habitação temporária, mas uma habitação permanente. O mal governa lá, empunhando o cetro e governando toda a sua vontade, fala e ação.
Salmos 55.21-23 Para qualquer um de nós que passe por dor ou desolação, a ordem lança o teu cuidado sobre o Senhor é de fato um refrigério. O Senhor é a única constante em nossa vida (v. 19) e nosso único amigo de verdade (Sl 27.10). Ele pode sempre levar nosso fardo.
Salmos 55:16-21
Deus vai ouvir
Em contraste com o que Davi deseja em Salmos 55:15 para seus traidores, pessoas que se voltam contra Deus e Seus santos, ele clama a Deus (Salmos 55:16). Seus adversários descem ao Sheol. Para si mesmo, ele expressa a certeza de que “o SENHOR”, o Senhor, o salvará.
Ele vai a Deus “tarde e manhã e ao meio-dia” para reclamar e murmurar (Sl 55:17; cf. Dn 6:11). Isso indica que ele está constantemente invocando a Deus (1 Tessalonicenses 5:17). Ele reza, por assim dizer, ‘24 horas por dia’. Ele menciona a noite primeiro porque em Israel o dia geralmente começa na noite do dia anterior (Lv 23:32). Ele está confiante de que Deus ouvirá sua voz.
Na confiança da fé, Davi expressa que Deus redimirá sua “alma em paz da batalha” que está contra ele (Sl 55:18). Para ele, a redenção já aconteceu. A batalha acabou. Os muitos que estavam contra ele não estão mais lutando contra ele. A paz que ele perdeu por causa da traição de seu amigo e a oposição de muitos voltou à sua alma agora que ele confiou tudo a Deus.
Ele sabe que “Deus os ouvirá e os responderá” (Sl 55:19). Afinal, Deus é Aquele “que está sentado no trono desde os tempos antigos”. Os inimigos de Davi podem tirá-lo do trono, mas é impossível tirar Deus do trono. Deus está sentado no trono e governa tudo. Seu governo é para benefício próprio e significa julgamento para os ímpios.
Os ímpios são julgados porque com eles “não há mudança” e “não temem a Deus”. Deus fala várias vezes ao homem para desviá-lo de seu caminho de erro (Jó 33:14-17). Mas se eles permanecerem imutáveis em seu modo de vida e seguirem seu próprio caminho, Ele os humilhará. Sua confiança em sua própria força e habilidade prova que eles não temem a Deus, que não têm nenhum respeito por Ele.
Que eles não mudam e não temem a Deus, eles mostram estendendo as mãos “contra aqueles que estavam em paz com ele” (Sl 55:20). Mais uma vez Davi se refere às ações infiéis de seu companheiro e amigo familiar. Aquele havia se aproveitado dele procurando seu infortúnio, enquanto Davi estava em paz com ele. Por essa ação traiçoeira, ele violou o pacto de amizade.
A traição é a traição da boca (Sl 55:21). Seu discurso era “mais macio que manteiga” (cf. Pro 16:28; Jr 9:4-5). Ele é um hipócrita escorregadio, alguém de quem você não pode depender, cujas palavras não têm valor. A suavidade amanteigada de sua boca camufla seu coração que está pronto para a batalha (Jr 9:8). Seu coração está cheio de planos para lutar contra seu amigo.
As palavras que saem da sua boca «são mais suaves do que o azeite» (cf. Pro 5, 3). O óleo serve para aliviar a dor (Is 1:6). Suas palavras, porém, não aliviam a dor, mas causam dor, pois “eram espadas desembainhadas”. Sua fala mansa é uma ameaça à vida, pois ele pretende causar morte e destruição.
Salmos 55:22-23
Acredite em Deus
Depois da paz do Salmo 55:18, o peso da preocupação ou fardo pode ser lançado sobre o SENHOR (Salmo 55:22). No Salmo 37, Davi disse, para si mesmo e para os outros, que entregassem seus caminhos ao SENHOR (Salmos 37:5). Agora ele diz que eles devem lançar seu fardo sobre ele. A resposta para as provações não é fugir delas, mas lançá-las sobre o Senhor (1Pe 5:7). Isso pressupõe uma atividade por parte do crente; ele deve fazê-lo.
Quando o faz, o efeito paralisante das provações cessa e a base para uma confiança constante é lançada. Qualquer que seja a prova ou dificuldade, podemos lançá-la sobre o Senhor. Então a prova ainda existe, mas Ele, o Senhor, nos “sustentará” em meio a ela.
Em Sua fidelidade infalível, Ele está conosco na provação. Isso não é algo temporário. Descobriremos que Ele “nunca permitirá que o justo seja abalado”. Isso é melhor do que a ausência do mal. É impossível para Ele permitir que o mal ganhe a vitória. Devemos aprender a confiar nEle em meio ao mal. Ele ainda permite que o mal exista para nos sustentar no meio dele.
Os homens de sangue e engano, como Aitofel e Judas, desceram prematuramente ao poço da destruição (Sl 55:23; 2Sm 17:14; 2Sm 17:23; Mt 27:5). Davi, por outro lado, confia em Deus. Deus vai ouvi-lo e salvá-lo, apoiá-lo sob seu fardo, dar-lhe tudo o que ele precisa para cumprir sua tarefa na terra. Davi servirá “ao propósito de Deus em sua própria geração” (Atos 13:36) e então será recebido por Deus em glória.
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Implicações Teológicas
Confie na fidelidade de Deus: Apesar da turbulência e dos sentimentos de traição, o salmista expressa confiança na fidelidade de Deus. Isto reflete um princípio teológico fundamental na Bíblia – a confiança inabalável no carácter e nas promessas de Deus, mesmo no meio de circunstâncias difíceis.
Oração e Comunhão com Deus: O salmista recorre à oração como um meio de abrir o coração diante de Deus. Isto sublinha a importância da oração na vida do crente, como forma de buscar a orientação, o conforto e a força de Deus em momentos de dificuldade.
Traição Humana versus Fidelidade de Deus: O salmo destaca a dor da traição por um amigo próximo. Isto pode ser visto como um reflexo do tema mais amplo da Bíblia, onde as relações humanas podem falhar, mas a fidelidade de Deus permanece inabalável. Aponta para a confiabilidade final de Deus como refúgio e fonte de força.
Reconhecimento da Fragilidade Humana: O salmista reconhece a fragilidade humana e a fragilidade do mundo. Este reconhecimento da natureza caída da humanidade alinha-se com os ensinamentos bíblicos sobre os efeitos do pecado e a necessidade de redenção através de Cristo.
A vingança pertence a Deus: O salmista expressa um desejo de justiça contra os malfeitores, mas no final deixa a vingança nas mãos de Deus. Isto se alinha com o princípio bíblico de que a vingança pertence ao Senhor (Deuteronômio 32:35; Romanos 12:19), enfatizando a importância de confiar na justiça de Deus.
Esperança na salvação de Deus: Apesar da turbulência, o salmista conclui com esperança na salvação de Deus. Isto reflete a narrativa bíblica abrangente de redenção e salvação através da fé em Deus. Lembra aos crentes que, no final, os propósitos de Deus prevalecerão.
O Salmo 55 traz implicações teológicas relacionadas à confiança na fidelidade de Deus, ao papel da oração, ao contraste entre a traição humana e a confiabilidade de Deus, ao reconhecimento da fragilidade humana, à entrega da vingança a Deus e à esperança última na salvação de Deus.
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