Significado de Salmos 108

Salmos 108

O Salmo 108 é um hino de louvor e confiança na vitória de Deus. O salmista começa declarando sua firmeza e fé em Deus, mesmo em meio a dificuldades e oposições. Ele então louva a Deus por Seu amor e fidelidade inabaláveis, declarando que cantará e dará graças a Deus de todo o coração. Ao longo do salmo, o escritor fala do poder e da majestade de Deus e de Sua capacidade de trazer vitória a Seu povo em tempos difíceis.

Um dos temas-chave do Salmo 108 é a ideia de confiança na vitória de Deus. O salmista fala da habilidade de Deus para conquistar seus inimigos e trazer vitória ao Seu povo. Ele declara que Deus já prometeu dar-lhes a vitória e que confia em Suas promessas. Esse tema de confiança na vitória de Deus é repetido em toda a Bíblia e nos lembra que não importa quais provações ou dificuldades possamos enfrentar na vida, podemos ter fé e confiança no poder de Deus para nos fazer passar por elas.

Outro tema importante no Salmo 108 é a ideia de louvor e ação de graças. O salmista declara que cantará e fará música de todo o coração para Deus, e encoraja todos os que ouvem suas palavras a fazerem o mesmo. Ele fala da grandeza do amor e da fidelidade de Deus, e convida todos a darem graças a Ele por Suas muitas bênçãos. Este chamado ao louvor e ação de graças é um lembrete para todos nós de que não importa em que circunstâncias nos encontremos, sempre temos motivos para agradecer e celebrar a bondade e misericórdia de Deus para conosco.

Resumo de Salmos 108

Em resumo, o Salmo 108 é uma celebração do poder e majestade de Deus. O salmista fala da habilidade de Deus em conquistar seus inimigos, estabelecer Seu domínio sobre toda a terra e trazer vitória a Seu povo. Ele declara que Deus é exaltado acima de todos os céus e que Sua glória está acima de toda a terra. Este tema do poder e majestade de Deus é um lembrete para todos nós de que Ele é o governante soberano do universo e que nenhum poder ou força pode resistir a Ele. É um chamado para colocar nossa confiança Nele e encontrar nossa esperança e força em Seu amor infalível.

Significado de Salmos 108

O Salmo 108, um salmo de fé, revela a segurança que a pessoa tem quando o Senhor é seu Deus. Este salmo, na verdade, é uma mistura de dois salmos de Davi. Os versículos 1-5 são de 57.7-11, e os versículos 6-13 são de 60.5-12. Como Davi é o autor destes dois salmos, os versículos deste podem ser perfeitamente atribuí' dos a ele, mesmo que tal reorganização tenha sido feita por um editor anônimo. Como fica bem demonstrado no caso, ocorreram muitas reorganizações de partes do livro de Salmos para que os poemas pudessem ser utilizados em diversas circunstâncias na adoração no templo.

Comentário ao Salmos 108

Salmos 108.1, 2 Despertarei ao romper da alva. O salmista queria cantar para o Senhor antes de o sol nascer. A possibilidade de uma noite passada em claro não o impedia de adorar e dar graças a Deus.

Salmos 108:7-9 Davi e seu povo pediram a Deus uma resposta em Salmo 108:6. Agora ouvimos que em resposta “Deus falou em Sua santidade” (Sl 108:7). Também pode ser traduzido como “Deus falou em Seu santuário”. Isso significa que o que Deus diz santificará Seu Nome. O que Deus diz é ao mesmo tempo o que Deus faz. Quando Deus quis criar a luz, Ele só tinha que falar. Ele falou e estava lá: “Deus disse: “Faça-se a luz”; e houve luz” (Gn 1:3). O SENHOR prometeu a terra a Abraão (Gn 15:18-21). Se o Senhor não cumprisse Sua promessa, Seu Nome seria profanado. Isso é impossível, pois o SENHOR fala em Sua santidade e também cumpre essa promessa.

O ponto é que passamos a conhecer a visão de Deus de uma situação apenas no santuário, onde Deus habita. Lá, Ele dá a conhecer Seus pensamentos em resposta às nossas perguntas. Quando sabemos como Deus pensa sobre um assunto, exultamos de alegria, como lemos aqui que Davi faz. Então o desespero e a dúvida desaparecem e a certeza vem sobre o resultado da batalha.

Então ouvimos o que Deus falou. Primeiro Deus fala de Seu direito a Siquém, Sucote, Gileade, Manassés, Efraim e Judá (Sl 108:7-8). Essas áreas estão todas em Israel. “Siquém” e “Sucote” apontam para o início do retorno de Jacó à terra prometida (Gn 33:17-18). Que Deus “reparta” Siquém prova Seu direito a isso (Sl 108:7). Ele a dará a quem ela pertence. “Medir” o vale de Sucote tem o mesmo significado. Deus medirá toda a área e dará a área precisamente medida a quem ela pertence, nem mais nem menos.

“Gileade” está do outro lado do Jordão e “Manassés” está parcialmente na terra e parcialmente do outro lado do Jordão (Sl 108:8). Tanto de Gileade como de todo Manassés, Deus diz: é “Meu”. “Efraim” representa as dez tribos e “Judá” as duas tribos. Juntos, eles formam toda a terra de Israel. De Efraim Deus diz que ele é o capacete [literalmente: proteção] de Sua cabeça que significa a parte principal ou a maior parte da terra, que é a parte norte. De Judá Deus diz que ele é Seu cetro, ou legislador (cf. Gn 49:10; Nm 21:18). De Judá Sua lei será ensinada e aplicada em todos os lugares. Esta será a situação quando o Messias reinar.

Em seguida, Deus proclama que Ele também possui a propriedade de todos os territórios fora de Israel. Destes, Ele nomeia “Moabe”, “Edom” e “Filistia” pelo nome (Sl 108:9). Esses países representam os países vizinhos hostis. Também encontramos esses países nas profecias de Jeremias sobre o fim dos tempos (Jeremias 47-49). Deus acrescenta algo a esses nomes também. De Moabe Ele diz: “Moabe é Minha bacia”. Uma bacia ou pia serve para limpar os pés. Deus usará Moabe para purificar ali a parte do Seu povo que fugirá da terra e encontrará refúgio em Moabe (Is 16:4).

Após a batalha, os soldados tiram os sapatos, lavam os pés em uma bacia e jogam os sapatos nos inimigos derrotados em sinal de vitória e a proclamam com júbilo. Em suma, a vitória é esmagadora e absoluta. Depois que esses países são conquistados, assim como nos dias da conquista de Canaã sob Josué, a terra é tomada. E assim a promessa de Deus a Abraão é cumprida.

De Edom Ele diz que lançará Seu sapato sobre ela. Isso significa que Ele sujeitará este povo a Si mesmo (cf. Rute 4:7). Deus se alegrará com a Filístia. Este povo se alegrou com as vitórias que conquistou sobre o povo de Deus (cf. 2Sm 1:20). Os papéis serão invertidos quando o Messias reinar (Isa 11:14).

Salmos 108.3-13 O curioso a respeito destas palavras, eu me regozijarei, é que são ditas por Deus. O Senhor tem prazer em socorrer o Seu povo e conceder-lhe vitória. Ele celebra quando o liberta.

Salmos 108:1-6 (Devocional)

Louvor e Oração

Após o retorno do exílio descrito no salmo anterior, o remanescente se multiplicará grandemente (Is 49,19-21; cf. Ez 36,37-38). A angústia em que o remanescente esteve na grande tribulação será respondida pelo SENHOR, dando a Israel a herança completa, como Ele prometeu a Abraão (Gn 15:18-21). Salmo 108:7-9 neste salmo descreve a expansão das fronteiras de Israel até o rio Eufrates para acomodar esse crescimento populacional.

Este salmo é composto do final do Salmo 57 (Sl 108:1-5; Sl 57:7-11) e do final do Salmo 60 (Sl 108:6-13; Sl 60:5-12). O fato de as duas partes serem reunidas aqui em um salmo significa que há uma conexão entre as duas partes. A primeira parte é um cântico de louvor a Deus por Sua benignidade e fidelidade (Sl 108:4). Na segunda parte, ouvimos a resposta de Deus a ela, que Ele dá em Seu santuário. Ele declara Seu domínio sobre todas as nações, um direito que reivindicará por meio de Seu povo (Sl 108:13). O resultado é que Sua glória estará sobre toda a terra, a qual o remanescente, Seus amados, pediu (Sl 108:5-6).

Tanto o Salmo 57 quanto o Salmo 60, do qual este salmo ‘mosaico’ é composto, são escritos por Davi. Há uma diferença, porém: no Salmo 57 lemos “Senhor”, Adonai (Sl 57:9), enquanto o Salmo 108 fala de “SENHOR”, Yahweh (Sl 108:3).

O Salmo 57 está no segundo livro de salmos. Esse livro descreve que o restante fugiu para o exterior e está no exílio, por assim dizer. Portanto, o nome SENHOR, Jeová, está faltando. O Salmo 108 está no quinto livro de salmos. Nele vemos o remanescente que voltou para a terra prometida onde o SENHOR está presente. Portanto, diz aqui Senhor, Senhor, em vez de Senhor, Adonai.

O Salmo 57 e o Salmo 60 falam dos caminhos de Deus, com a primeira metade de cada salmo contendo os exercícios e provações, e a segunda metade os resultados. O Salmo 108 tira de ambos os salmos apenas a segunda metade porque neste ‘Deuteronômio-salmo’ as experiências da jornada no deserto, as provações, acabaram. O remanescente está agora ansioso pelo reino da paz.

Para “uma canção” (Salmos 108:1), veja Salmos 65:1 e Salmos 92:1.

Para “um salmo de Davi”, veja Salmo 3:1.

Este é o primeiro salmo dos quinze salmos neste quinto livro de Salmos que têm o nome de Davi no cabeçalho.

Depois de contemplar as muitas benignidades do Senhor sobre as quais o salmista escreveu no salmo anterior (Sl 107:43), o coração veio a descansar (Sl 108:1). O seu “coração está firme”, está pronto, sabe cantar, sim, cantar louvores à glória de Deus. A glória [“minha alma” é literalmente “minha glória”] que ele recebeu de Deus como rei sobre Seu povo não é para sua própria glória, mas para a glória de Deus. É a resposta à exortação do Salmo 107 para louvar o SENHOR por causa de Sua benignidade e fidelidade. Ele passa a fazê-lo com uma canção de louvor (Sl 108:3) acompanhada de harpa e lira (Sl 108:2).

Um novo dia ou um novo período começou em sua vida (Sl 108:2). O Salmo 57 tem duas seções: uma é sobre ‘dormir’ (Sl 57:2-7) e outra é sobre ‘acordar’ (Sl 57:8-11). Como mencionado, o Salmo 108 ocupa apenas a segunda parte, que é a parte sobre o amanhecer, um novo dia. A noite do exílio acabou, “o sol da justiça” nasceu (Ml 4,2), o novo dia chegou.

Ele quer começar esse novo dia, esse novo período, com uma música acompanhada de “harpa e lira”. Ele fala com esses instrumentos para despertar, para quebrar seu silêncio. Durante o exílio, o remanescente pendurou suas harpas nos salgueiros (Sl 137:2). Mas esse tempo passou e agora eles podem fazer ouvir seus tons eufônicos. Com isso, ele quer, por assim dizer, “despertar a aurora”. É uma recepção calorosa à brilhante luz da manhã do novo dia (Pv 4:18).

Aquele novo dia amanhece não apenas em sua vida e para seu povo, mas também para as nações (Sl 108:3; Ml 1:11). A ação de graças ao SENHOR também deve soar “entre os povos”. Os louvores que canta ao SENHOR devem ser ouvidos também “entre as nações” (cf. Ez 36,35-36). Assim será no reino da paz.

A ocasião para essas expressões de alegria – mostradas pela palavra “por” – são a “bondade” e a “verdade” de Deus (Sl 108:4). A benignidade de Deus é “grande”, isto é, extensa e elevada. Ele não vai apenas para os céus, mas “acima dos céus”. O salmista chega a essa conclusão porque considerou as misericórdias do Senhor (Sl 107:43). Então ele descobriu que a misericórdia do Senhor é tão grande que chega mais alto do que os céus. Vemos essa benignidade no Senhor Jesus. Ele “subiu muito acima de todos os céus, para encher todas as coisas” (Ef 4:10).

Diretamente ligada à Sua benignidade está novamente a Sua verdade. Sua benignidade sempre anda junto com Sua verdade, com fidelidade à Sua verdade. Sua verdade alcança os céus ou as nuvens. As nuvens são governadas por Ele. Eles trazem bênção onde Ele quer e julgamento onde é necessário.

Da certeza da exaltação de Deus (Sl 99:2), o salmista pede a Deus que mostre Sua grande bondade e verdade libertando Seu povo. Ao fazer isso, o mundo verá Sua exaltação (Sl 108:3). O salmista pede a Deus que se exalte, ou seja, que aja de acordo com ela (Sl 108:5). Ele pede isso não principalmente em vista de sua própria necessidade, embora esse aspecto também desempenhe um papel, como indica o próximo versículo, mas para que a honra ou glória de Deus seja visível “sobre toda a terra”.

A única fonte real de conforto é a consciência de que o bem-estar do universo e de Seu povo depende de Deus. A bondade e a verdade de Deus são mais importantes para o universo e para nós do que o sucesso de nossos planos, nossa saúde, nossa prosperidade ou nossas vidas. Se esse for o nosso primeiro pensamento, recebemos a garantia de que Ele se importa com nosso destino na terra e providenciará libertação e salvação, como ouvimos no próximo versículo.

Quando a glória de Deus está sobre toda a terra, isso significa o fim de toda inimizade contra Deus e Seus amados (Sl 108:6). O salmista fala a Deus de Seu povo como “Teu amado” (cf. Dt 7:8; Jr 31:3). Ele apela a Deus com a consciência de que Deus ama o seu povo. Deus libertará Seus amados quando Ele exaltar acima dos céus em Sua benignidade e verdade. Então Seu poder, do qual fala Sua mão direita, torna-se manifesto para a salvação de Seu povo e é dada a resposta à oração de Sua própria angústia.

Salmos 108:7-9 (Devocional)

Deus falou

Davi e seu povo pediram a Deus uma resposta em Salmos 108:6. Agora ouvimos isso em resposta “Deus falou em Sua santidade” (Salmos 108:7). Também pode ser traduzido como “Deus falou em Seu santuário”. Isso significa que o que Deus diz santificará Seu nome. O que Deus diz é ao mesmo tempo o que Deus faz. Quando Deus quis criar a luz, Ele só teve que falar. Ele falou e lá estava: “Deus disse: “Haja luz”; e houve luz” (Gn 1:3). O SENHOR prometeu a terra a Abraão (Gn 15:18-21). Se o SENHOR não cumprisse Sua promessa, Seu Nome seria profanado. Isso é impossível, pois o SENHOR fala em Sua santidade e também cumpre essa promessa.

O ponto é que passamos a conhecer a visão de Deus sobre uma situação apenas no santuário, onde Deus habita. Lá Ele revela Seus pensamentos em resposta às nossas perguntas. Quando sabemos como Deus pensa sobre um assunto, exultaremos de alegria, como lemos aqui que Davi faz. Então o desespero e a dúvida desaparecem e a certeza vem sobre o resultado da batalha.

Então ouvimos o que Deus falou. Primeiro Deus fala de Seu direito a Siquém, Sucote, Gileade, Manassés, Efraim e Judá (Sl 108:7-8). Essas áreas estão todas em Israel. “Siquém” e “Sucote” apontam para o início do retorno de Jacó à terra prometida (Gn 33:17-18). O fato de Deus “repartir” Siquém prova Seu direito a isso (Sl 108:7). Ele o dará a quem pertence. “Medir” o vale de Sucote tem o mesmo significado. Deus medirá toda a área e dará a área medida com precisão a quem ela pertence, nem mais nem menos.

“Gileade” está do outro lado do Jordão e “Manassés” está parcialmente na terra e parcialmente do outro lado do Jordão (Sl 108:8). Tanto de Gileade como de toda Manassés, Deus diz: é “meu”. “Efraim” representa as dez tribos e “Judá” as duas tribos. Juntos, eles constituem toda a terra de Israel. De Efraim, Deus diz que ele é o capacete [literalmente: proteção] de Sua cabeça, que significa a parte principal ou a maior parte da terra, que é a parte norte. De Judá, Deus diz que ele é Seu cetro, ou legislador (cf. Gn 49:10; Nm 21:18). De Judá, Sua lei será ensinada e aplicada em todos os lugares. Esta será a situação quando o Messias reinar.

Em seguida, Deus proclama que Ele também possui a propriedade de todos os territórios fora de Israel. Destes, Ele nomeia “Moabe”, “Edom” e “Filístia” pelo nome (Sl 108:9). Esses países representam os países vizinhos hostis. Também encontramos esses países nas profecias de Jeremias sobre o fim dos tempos (Jeremias 47-49). Deus acrescenta algo a esses nomes também. De Moabe Ele diz: “Moabe é Minha bacia.” Uma bacia ou pia serve para limpar os pés. Deus usará Moabe para purificar ali a parte de Seu povo que fugirá da terra e encontrará refúgio em Moabe (Is 16:4).

Após a batalha, os soldados tiram os sapatos, lavam os pés em uma bacia e jogam os sapatos nos inimigos derrotados em sinal de vitória e a proclamam com júbilo. Em suma, a vitória é esmagadora e absoluta. Depois que esses países são conquistados, assim como nos dias da conquista de Canaã sob Josué, a terra é tomada posse. E assim se cumpre a promessa de Deus a Abraão.

De Edom, Ele diz que lançará seu sapato sobre ela. Isso significa que Ele sujeitará este povo a Si mesmo (cf. Rth 4,7). Deus se alegrará com a Filístia. Este povo regozijou-se com as vitórias que conquistou sobre o povo de Deus (cf. 2Sm 1,20). Os papéis serão invertidos quando o Messias reinar (Is 11:14).

Salmos 108:10-13 (Devocional)

Deus é o único ajudante

Depois que Deus anunciou Sua propriedade de vários lugares e áreas dentro e fora de Israel, Davi pergunta quem o levará “à cidade forte” (Sl 108:10, tradução de Darby). A fortaleza de Petra, capital de Edom, construída nas rochas, é essa cidade forte. Devido à sua localização natural, é humanamente impossível conquistar aquela cidade. Existe alguém, David se pergunta, que pode levá-lo “a Edom”, ao seu centro?

Ele mesmo dá a resposta à sua pergunta. Não pode ser outro senão Deus (Sl 108:11). Mas Deus os rejeitou. Profeticamente, esse é o tempo em que Israel está sob o domínio do anticristo. Deus teve que entregar Seu povo a isso por causa de sua infidelidade a Ele. O fato de Davi, no entanto, dizer que Deus o conduzirá a Edom mostra sua fé. O Deus que os rejeitou é o Único que pode ajudá-lo e a seu exército. Certamente, Deus não saiu com os exércitos de Seu povo porque Seu povo se afastou Dele. Por isso foram derrotados. Mas isso deixa imediatamente claro que a única maneira de vencer é Deus sair com eles novamente.

Portanto, aqueles que temem a Deus não podem apelar para ninguém mais em sua angústia, mas somente para Ele (Sl 108:12). Deus os trouxe para essa aflição e, portanto, Ele é o Único que também pode conduzi-los para fora dela. Portanto, eles clamam por Sua ajuda. Eles reconhecem o que pecaram no passado: “Pois o livramento da parte do homem é vão” (cf. Is 2,22).

Também podemos aplicar isso espiritualmente. Quando um homem está angustiado espiritualmente por causa de seus pecados, não há ninguém que possa ajudá-lo. O Único que pode ajudar é Deus. Só ele pode livrá-lo do fardo de seus pecados, ninguém mais. Para isso Ele deu Seu Filho. O mesmo se aplica à orientação na vida do crente. Só Deus sabe qual caminho seguir. Portanto, deve ir a Ele e não se deixar conduzir pelos homens. Ele deu Sua Palavra e Seu Espírito para guiá-lo.

Somente com Deus, com Sua ajuda, o povo de Deus agirá valentemente (Sl 108:13). Ele fornece ao Seu povo força e coragem para lutar contra os inimigos. Esta afirmação mostra a confiança em Deus diante de sua própria impotência. Se Ele estiver com eles, eles pisarão seus adversários, o que equivale a Deus pisando neles (cf. Rm 16:20).

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