Significado de Salmos 128

Salmos 128

O Salmo 128 é um salmo de ação de graças e bênção, enfatizando a importância de viver uma vida de obediência a Deus e seguir seus caminhos. O salmista começa descrevendo as bênçãos que vêm para aqueles que temem ao Senhor e andam em seus caminhos. Essas bênçãos incluem prosperidade e frutificação, bem como a alegria e a satisfação resultantes de uma vida de obediência a Deus.

O salmista continua descrevendo a importância da família e as bênçãos que vêm de uma vida de fidelidade e obediência no contexto do casamento e da família. As palavras do salmista oferecem um poderoso lembrete da importância de nutrir e cuidar de nossas famílias e das bênçãos que advêm de uma vida de obediência fiel a Deus no contexto do casamento e da família.

Por fim, o salmista conclui com uma mensagem de esperança e confiança na fidelidade de Deus. O salmista afirma que aqueles que temem ao Senhor verão os filhos de seus filhos e terão paz em suas vidas. As palavras do salmista nos convidam a colocar nossa confiança e esperança em Deus e a seguir seus caminhos em todas as áreas da vida, inclusive dentro de nossas famílias e casamentos.

Resumo de Salmos 128

Em resumo, o Salmo 128 oferece uma poderosa mensagem de ação de graças, bênção e encorajamento para todos os que procuram viver uma vida de fidelidade e obediência a Deus. Isso nos lembra da importância de seguir os caminhos de Deus e viver uma vida de fidelidade dentro do contexto de nossas famílias e casamentos. À medida que procuramos navegar pelos desafios e alegrias da vida, que este salmo sirva como um lembrete das bênçãos que advêm de seguir os caminhos de Deus e da esperança e confiança que podemos ter em sua fidelidade.

Significado de Salmos 128

O Salmo 128, um salmo de sabedoria, é um salmo de Sião. Como o Salmo 127, trata das bênçãos de Deus ao lar e à família. As festas do antigo Israel eram celebrações de cunho familiar. Em sua ida à Cidade Santa para participar das festas, as famílias iam encontrando outras e mutuamente celebravam a benignidade de Deus em sua vida. O Salmo 128 é o nono Cântico dos Degraus. Assim está estruturado: (1) bênção aos justos (v. 1); (2) descrição da bênção (v. 2-4); (3) oração pela bênção (v. 5); (4) bênção à comunidade (v. 6).

Comentário ao Salmos 128

Salmos 128:1 A palavra bem-aventurado descreve a felicidade daqueles que confiam no Senhor e fazem a Sua vontade (Sl 127.5). Que teme ao Senhor. O temor a Deus é uma postura de assombro, respeito, reverência e admiração. E a única reação cabível ante os maravilhosos atos do nosso Criador e Redentor.

Salmos 128:2, 3 Trabalho das tuas mãos. Há uma recompensa no trabalho e uma satisfação em trabalhar que é uma bênção de Deus (Ec 3.9-13). A tua mulher. O salmo enfoca o homem justo do antigo Israel. Ter filhos era sinal da bênção de Deus à esposa. Seus filhos eram vistos como elementos essenciais à vida, como, por exemplo, as plantas de oliveira em seu lar (Sl 127.3-5). Naquele tempo, mais crianças queria dizer mais gente para trabalhar nos campos, o que poderia aumentar o bem-estar geral da família.

Salmos 128:4-6 O Senhor te abençoará. Esta é a oração do salmista pelo homem que deseja para sua própria família as bênçãos estipuladas no salmo. Filhos de teus filhos. Esta oração sacerdotal pela bênção contém um desejo de longevidade e de uma posteridade feliz sobre a terra. Só quando Deus concede Sua paz ao Seu povo é que as condições ideais da vida familiar são alcançadas. Assim, quem orar pela bênção de Deus sobre uma família também estará pedindo a bênção da paz de Deus sobre toda a comunidade (Sl 122.6-9; 125.5).

Salmos 128:1-2 (Devocional)

Bem-aventurança dos tementes a Deus

Há progressão de bênção neste salmo: primeiro para o indivíduo temente a Deus, depois para sua família e, finalmente, para todo o povo. Este salmo de sabedoria – que podemos chamar assim porque fala de “todo aquele que teme ao Senhor” (Sl 128:1), que é o princípio da sabedoria – descreve uma família israelita durante o reino da paz. A importância da família de acordo com a mente do Senhor é evidente a partir da descrição do reino da paz em Isaías 65 (Is 65:21-24).

O tema deste salmo é bem-aventurança (Sl 128:1-4) e bênção (Sl 128:5-6). A ‘bem-aventurança’ se aplica a todo aquele que teme ao Senhor. Essa é a mensagem desta seção, que começa e termina afirmando “quem teme ao SENHOR” (Sl 128:1; Sl 128:4). Temer ao Senhor é ao mesmo tempo a base para a bênção (Sl 128:4), que é elaborada em Sl 128:5-6.

Este nono “Cântico das Subidas” canta sobre a bem-aventurança de “todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos” (Sl 128:1). É assim que os israelitas são descritos no reino da paz. O temor do SENHOR é evidente ao andar em Seus caminhos (Pv 14:2). A “bem-aventurança” associada a ela é a maior felicidade, a verdadeira e duradoura felicidade. É o cumprimento da bênção sacerdotal (Nm 6:24; cf. Sl 128:5).

No Salmo 127, o israelita é abençoado por causa da bênção dos filhos. Aqui no Salmo 128 ele é abençoado por causa da bênção em seu trabalho e em sua família. O Salmo 144 deixa claro que ele é abençoado porque o SENHOR é seu Deus (Salmos 144:15).

Portanto, a felicidade não consiste em coisas transitórias como dinheiro e bens, prestígio e poder, mas em receber a bênção duradoura do SENHOR no trabalho e na família, pois ela será desfrutada no reino da paz. Esta é a bênção completa do Antigo Testamento para os justos (cf. Deu 28:1-5; Jó 1:1; Jó 1:8; Jó 2:3). No caso de infidelidade, outros comem o fruto do trabalho (Lv 26:16; Dt 28:33).

A palavra “quando” (Sl 128:2) indica que o que se segue agora é a “bem-aventurança” de temer ao Senhor e andar em Seus caminhos. A primeira coisa prometida ao temente a Deus é que “comerá do fruto” de suas mãos (cf. Is 3,10). O SENHOR abençoará a sua obra. Esta é uma grande diferença em comparação com o homem que trabalha duro, mas sem se importar com Deus (Sl 127:2). A promessa de que tudo ficará bem com ele não implica prosperidade nas coisas que tornam a vida agradável, mas implica o alegre deleite do favor de Deus na vida na terra.

Salmos 128:3-6 (Devocional)

Bênção da Família Temente a Deus

Repetidas vezes, os cânticos das subidas mostram que Deus abençoa a vida do temente a Deus precisamente no âmbito da sua família (Sl 128,3). Este é o cumprimento da bênção que Deus prometeu na criação de Adão e Eva (Gn 1:27-28). No reino da paz, este propósito original de Deus com o casamento será cumprido, para grande bênção de toda a terra (cf. Gn 15,5; Gn 22,17; Gn 32,12).

A grande bênção da família se expressa na videira e na oliveira. A era de Salomão e o reino da paz são caracterizados por essas duas árvores (1Rs 4:25; Mq 4:4; Zc 3:10). A videira é figura da alegria (Jz 9,13) e a oliveira do poder do Espírito (cf. Sl 52,8). A esposa do temente a Deus “será como uma videira frutífera dentro” de sua casa. Ela lhe dará muitos filhos (cf. Ez 19,10) e ele se alegrará com eles. Ela estará presente para os filhos e, com sua educação, garantirá que os filhos sejam uma alegria em sua casa.

Em torno de uma oliveira, uma multidão de oliveiras jovens brota dos rebentos da raiz. Assim, os “filhos” são “como plantas de oliveira” (cf. Sl 52,8). São oliveiras ainda jovens. Eles ainda precisam crescer ou ser criados. Para fazer isso, eles estão sentados “ao redor da sua mesa”. Uma mesa é uma imagem de companheirismo, de desfrutar da mesma coisa juntos. Ali o pai os ensinará a viver para a glória de Deus (cf. Ef 6,1-4).

Com a chamada “eis” (Sl 128:4), o salmista aponta para o homem que ele descreveu nos versículos anteriores. Ele diz, por assim dizer: ‘Olhe para aquele homem, como ele se senta à mesa com seus filhos e come com eles do fruto do esforço de suas mãos.’ Esta cena doméstica, caracterizada pela alegre comunhão, é a tremenda bênção que recebe o homem “que teme ao Senhor”.

Além da bênção desfrutada no presente, há também a promessa de bênção no futuro (Sl 128:5). A bênção vem de Sião, o santuário onde Deus habita e de onde flui a graça para o Seu povo. A bênção sacerdotal de Números 6 agora vem também sobre os israelitas comuns (Nm 6:24). Os que temem ao SENHOR vivem de acordo com a aliança com o SENHOR. Portanto, eles certamente receberão a bênção da aliança (Lv 26:1-9; Dt 28:1-14). Essas são exatamente as bênçãos que encontramos no Salmo 127 e no Salmo 128.

Acrescente-se a isso o fato de que ele verá a prosperidade de Jerusalém, o que significa que ele compartilhará da paz de Jerusalém. Os tementes a Deus experimentarão o reinado abençoado do Messias de Seu trono. Esta bênção continua “todos os dias” de sua vida no reino da paz.

Ele “verá os filhos” dos seus “filhos” (Sl 128,6; cf. Is 59,21), o que significa que verá uma descendência numerosa e feliz. Eles povoarão a terra no reino da paz. O salmista, portanto, conclui este trio de salmos com o desejo de que “a paz esteja com Israel”, ou seja, toda a nação das doze tribos, assim como concluiu os dois tríplices de salmos anteriores (Sl 122:8; Sl 125:5).

Não pode haver paz para o povo se não houver paz do Espírito Santo nas famílias. Assim também é na igreja. As famílias são uma comunidade e são os blocos de construção da igreja. O que é compartilhado ali caracteriza a igreja.

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