Explicação de Deuteronômio 25

Explicação de Deuteronômio 25

Explicação de Deuteronômio 25





Deuteronômio 15 

Cap. 25 Regras sobre os limites do castigo corporal (1-3), direitos dos animais em serviço (4), casamento sob levirato (5-10), castigo de pecados excepcionais (11, 12), justiça nos negócios (13-16) e extermínio dos amalequitas (17-19).
25.3 Aviltado. A dignidade do homem, criado à imagem de Deus, era resguardada da degradação pública.
25.5-10 O costume do casamento sob levirato era antigo e não se limitava aos hebreus. Quando um homem morria sem filhos, seu irmão devia tomar a esposa dele. Os filhos desse casamento eram reputados filhos do primeiro marido. Onã recusou-se a cumprir com sua responsabilidade porque seus filhos não receberiam herança primária (Gn 38.810). O livro de Rute mostra que o costume do casamento sob levirato incluía mais gente além do irmão do marido falecido. E uma nova extensão do costume é vista no fato que Boaz se casou com Rute, e não com Noemi. A lei do levirato não era aplicada se tivessem nascido filhas (cf. Nm 27.1-11). Esta lei levantou a pergunta que os saduceus apresentaram a Jesus acerca da ressurreição (Mt 22.23,ss).
25.7 Tal como no caso de Tamar (Gn 38), a esposa tinha a responsabilidade de zelar para que a obrigação do cunhado fosse cumprida.
25.9 Descalçará a sandália. Isso simbolizava a rejeição da responsabilidade ou sua transferência a outro, cf. Rt 4.7, 8.
25.11.12 O órgão masculino não devia ser maltratado (cf. 23.1). Era a fonte da fertilidade e também trazia o sinal do pacto de Deus com Seu povo (Gn 17.11).
25.13 Pesos diversos. Não podiam ser feitos negócios com dois tipos de pesos, um maior para os recebimentos, e outro menor para os pagamentos, cf. Am 8.5. • N. Hom. Há interessantes similaridades entre a luta da carne contra o espírito e a luta de Amaleque (17-19) contra Israel: 1) Assim como a carne procura perturbar e derrotar ao crente (Rm 7.23; Gl 5.17), assim Amaleque tentou perturbar e derrotar a Israel (Êx 17.8; 1 Sm 30.16); 2) Assim como nada há de bom na carne (Rm 7.18), assim nada havia de louvável para ser poupado, em Amaleque (1 Sm 15.3); 3) Como viver segundo a carne atrai a sua própria ruína (Rm 8.13; Gl 6.8), assim Saul, que poupou ao rei de Amaleque, foi rejeitado como rei (1 Sm 15.23); 4) Assim como a carne nunca pode ser vencida pelos recursos naturais do indivíduo (Rm 7.14-24), assim Israel não podia vencer a Amaleque com seus próprios recursos naturais (Nm 14.40-45); 5) Assim como a vitória sobre a carne é possível só através do Espírito Santo (Rm 6.14; 8.2), assim Deus capacitou o Seu povo a vencer os amalequitas (Êx 17.1-13; 1 Sm 30.8).


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