Interpretação de 2 Crônicas 25

Interpretação de 2 Crônicas 25

Interpretação de 2 Crônicas 25



2 Crônicas 25


9) Amazias (796.797 A.C.). 25:1-28. À parte de uma introdução sobre a sucessão de Amazias (25:1-4) e uma conclusão sobre a sua morte (vs. 25-28), o registro do cronista sobre o reinado de Amadas centraliza-se em duas guerras e nas lições históricas a serem extraídas: 1) sua reconquista do Edom, por causa de obediência ao Senhor (vs. 5.16); e 2) sua subseqüente derrota pelo Israel do norte, como castigo pela idolatria adotada depois de sua anterior vitória (vs. 17-24). O capítulo é um paralelo próximo de II Reis 14:1-20, exceto quanto à descrição detalhada da guerra edomita, que em II Reis (v. 7) só recebe rápida menção.
2. Fez ele o que era reto . . . não, porém com inteireza de coração. Veja abaixo; e os altos não foram retirados (II Reis 14: 4; cons, v. 3).
4. Ele matou os assassinos de seu pai (24: 26), mas os filhos deles não matou; pois obedecia ao mandamento de Moisés (Dt. 24:16).
5. Por causa das perdas de Joás (24:23), seus trezentos mil . . , capazes de sair à guerra estão consideravelmente abaixo dos totais de Asa e Josafá (veja comentário sobre 14:8; 17:14); mas eram escolhidos.
6. Também tomou de Israel a soldo cem mil homens . . , por cem talentos de prata, ou mais de US$ 200.000. Mas nenhuma aliança comprada com pecadores, tais como os efraimitas, poderia desfrutar das bênçãos de Deus (v. 7; cons. comentário sobre 16:2), pois dEle é a decisão final.
10. Então Amazias mandou que voltassem para casa novamente, pondo sua confiança em Deus, como seus pais fizeram (cons, comentário sobre 14:11; 20:12).
11. Seir (Edom) desfrutara de cinqüenta anos de independência de Judá (cons. 21: 8), mas agora ficaria novamente sob o seu domínio, com injustificada crueldade (v. 13). O Vale do Sal, localizado ao extremo sul do Mar Morto (?), já fora antes cenário da vitória de Davi sobre Edom (I Cr. 18:12). Amadas finalmente tomou a cidade de Sela (Petra; II Reis 14:7), capital de Edom.
13. Os homens das tropas que Amazias despedira despojaram as cidades do reino de Judá a noroeste da fronteira benjamita e feriram . . , três mil cidadãos. A tentativa de alugar essas tropas mercenárias resultou assim no castigo merecido (v. 5; cons. 22:1-9, observação introdutória).
14. E lhes queimou incenso. Antes, e lhes fez ofertas.
15. A futilidade de deuses que a seu povo não livraram devia ser óbvia, mas mesmo hoje em dia os homens adoram coisas que sabem ser insatisfatórias.
16. Pára com isso. A maneira indelicada de Amazias tratar o profeta pelo menos não passou de ameaças (contraste com 24:21).
17. Vem, meçamos armas. A vitória de Amazias sobre Edom encorajou-o a desafiar as forças muitíssimo maiores de Israel. Foi uma arrogância sem sentido, como o próprio monarca do norte, Joás (Jeoás, II Reis 14, 798-782 A.C.), começou a destacar em sua fábula (II Cr. 25:18,19).
21. E mediram armas (lutaram, v. 17) em Bete-Semes, exatamente a oeste de Belém, em Judá, sobre território escolhido pelo próprio Amazias.
23. Jeoás . . . rompeu . . . quatrocentos côvados (200 jardas) do muro de Jerusalém desde a Porta de Efraim à Porta da Esquina, do lado norte da cidade.
24. Com o ouro levou também Obede-Edom, família de levitas porteiros e cantores (cons. I Cr. 26:4-8), e outros reféns.
27. Completando o castigo divino (cons. v. 20), este desastre deve ter então precipitado uma conspiração contra ele, Amadas, resultando na conseqüente elevação de seu filho de dezesseis anos de idade, Uzias, para a co-regência (e governo positivo) em 790*A.C. (26:1). Pois embora Amazias morresse em 767, no vigésimo sétimo ano de Jeroboão II (II Reis 15:1), a morte deste último em 753, quatorze anos más tarde (II Reis 14:23), é colocada no “trigésimo oitavo” ano de Uzias (II Reis 15: 8). A fuga fatal de Amazias para Laquis (40,23kms a sudoeste de Jerusalém na rota para o Egito) em 767 talvez fosse provocada por uma tentativa de recuperar o trono (cons. Thiele, Mysterious Numbers, págs. 71, 72).