Interpretação de 2 Crônicas 17
2 Crônicas 17
4) Josafá. 17:1 – 20:37.
Os anos do seu
reinado se estenderam de 872* a 848 A.C. (veja 17:7; observação). Tal pai, tal
filho! Assim como Asa realizou a primeira reforma, também Josafá removeu a
idolatria, ensinou a Lei de Deus e fortaleceu o seu reino, 866 A.C. (II Cr.
17); mas tal como Asa entrou em alianças não recomendáveis, Josafá também
aliou-se com Acabe de Israel e envolveu-se em uma campanha quase fatal em
Ramote-Gileade, em 853 A.C. (cap. 18). Novamente, tal como o profeta Azarias
advertiu Asa e provocou sua segunda reforma, também Jeú, o filho de Hanani,
levou Josafá a continuar suas reformas de religião e de administração de
justiça (cap. 19). Finalmente, tal como Asa enfrentou as hordas vindas do
sudoeste, também Josafá, confiando no Senhor, enfrentou e venceu as multidões
vindas do leste (20:1-30). Uma passagem final resume o reinado de Josafá e
descreve o fracasso de sua aliança comercial com Israel (20:31-37). Destas
divisões, só os capítulos 18 e 20:31-37 encontram verdadeiro paralelo em I Reis
(cap. 22).
2 Crônicas 17
17:1. Josafá . .
. se fortificou contra Israel. O
ímpio Acabe, segundo rei da dinastia de Onri, estava agora reinando em Samaria;
a hostilidade entre os dois reinos continuava.
2. Asa tinha tomado as cidades de Efraim. Não
apenas os ameaçadores fortes de Ramá (veja comentário sobre 16:1), mas outras
cidades também (15: 8).
3. Nos primeiros
caminhos de Davi. Assim
o cronista confessa implicitamente que os últimos caminhos de Davi não foram
assim tão exemplares (cons. II Sm. 11.21). Os Baals. Plural no hebraico.
Pois “os Baals” eram múltiplos, cada campo tendo o seu próprio espírito da
fertilidade.
4. As obras de
Israel incluíam as inovações de Jeroboão no sacerdócio e no calendário, como
também seu culto aos bezerros (I Reis 12:28-33).
6. Ainda tirou os
altos e os postes-ídolos (postes de Aserá; veja comentário sobre 14:3). Cons. I
Reis 22:46; embora sua atitude oficial, tal rumo aconteceu com Asa antes dele
(lI Cr. 15:17), não fosse popularmente apoiada (20:33).
7. No terceiro
ano do seu minado. Isto
é, depois que começou a reinar sozinho, ou em 866* A.C. Uma comparação com II
Reis 3:1 e 8:16 indica que o reinado total de Josafá de vinte e cinco anos (II
Cr. 20:31) deve ter começado três anos antes da morte do seu pai, ou seja, em
872*. Uma co-regência foi, talvez, necessária por causa da doença de Asa, que
se tornou cada vez mais seria no ano seguinte (16:12, observação). Enviou
... Bene-Hail, etc. Esses eram os nomes dos príncipes. Para ensinarem. Josafá
compreendeu que ensinar a Palavra de Deus (v. 9) é tarefa de todos os líderes
que são da fé (cons. Mt. 28:20), não apenas os levitas e sacerdotes
profissionais (Dt. 33:10; Lv. 10:11).
9. Percorriam
todas as cidades, como
os exortadores e evangelistas itinerantes do N.T. (cons. III Jo. 7, 8).
12,13. Edificou
fortalezas e cidades-armazéns. Literalmente,
fortificou lugares e trabalho (e as propriedades que adquiriu em
conseqüência).
14. Em Judá . . .
Adna, e com ele trezentos mil . . . Os três exércitos judaicos de Josafá totalizavam
assim 780.000 homens, em comparação com os 500.000 do tempo de Davi (II Sm.
24:9). Ele também convocou os serviços dos dois exércitos benjaminitas de
380.000 homens. São cifras muito grandes, incluindo a convocação, sem dúvida
nenhuma, de todos os seus cidadãos (cons. lI Cr. 14; 8).
19. Estes, os cinco comandantes
do exército, estavam a serviço do rei. Grupos de suas tropas poderiam ficar,
então, estacionados nas cidades fortificadas.