Interpretação de 2 Crônicas 3

Interpretação de 2 Crônicas 3

Interpretação de 2 Crônicas 3




2 Crônicas 3


3:1. Monte Moriá. O pico sobre o qual Abraão estivera pronto, quase 1.100 anos antes, a sacrificar seu filho Isaque (Gn. 22: 2). Na eira de Ornã. Veja I Cr. 21:18 – 22:1.
2. No segundo mês, abril/maio, no quarto ano, que ia do outono de 967 ao outono de 966. A data é portanto 966 A.C. (cons. Edwin R. Thiele, The Mysterious Numbers of the Hebrew Kings, págs. 30, 31).
3. Foram estas as medidas dos alicerces que Salmão lançou e não estas foram as coisas nas quais Salomão foi instruído. O comprimento em côvados, segundo o primitivo padrão. O primeiro, ou sagrado, media cerca de 7,62 cms mais do que o côvado comum de aproximadamente 45,72 cms. Sessenta côvados, e a largura vinte é, portanto, cerca de 41,34ms por 13,78ms e não 35,43ms por 11 ,81 ms. Constitui exatamente o dobro das dimensões de superfície do Tabernáculo.
4. A altura cento e vinte côvados. Este vestuário oriental era, portanto, na forma de uma grande torre, de mais de 61ms de atura.
5. A casa grande, ou o Templo propriamente dito, correspondendo ao recinto externo do Tabernáculo, o Lugar Santo. Compare com o “santíssimo lugar”, literalmente, o santo dos santos (v. 8). Madeira de cipreste. Cons. 2:8, observação. Cedros também foram usados (I Reis 6:9).
6. Ouro . . . de Parvaim vinha, provavelmente, de uma mina do sudeste da Arábia. O consumo para esse revestimento de toda a casa foi enorme, mas veja I Cr. 22:14; 29:4, 7.
7. Os umbrais e não os postes. Querubins eram criaturas angélicas, símbolo da presença de Deus, soberano e transcendente (v. 14, observação; Gn. 3:24). Apareciam normalmente em forma humana, mas com asas (Ez. 1:5, 6). A tentativa da crítica “liberal” de relacionar os querubins à esfinge mitológica é completamente sem fundamentos bíblicos. Palmeiras e flores também foram representadas pelas esculturas (I Reis 6:29).
8. Ouro . . . seiscentos talentos (veja I Cr. 19:6, observação), valendo cerca de US$ 22.000.000.
9. Os pregos para fixar as folhas de ouro às paredes pesavam cinqüenta siclos de ouro (veja 1:17). Valiam US$ 640.
11. As asas . . . dos querubins mediam o comprimento de vinte côvados. Não devem ser confundidos com os querubins sobre a arca, mas eram duas figuras grandes de madeira de oliveira revestidas de ouro (I Reis 6:23) que enchiam “o lugar santíssimo” (II Cr. 3:8) e, lado a lado, cobriam a arca com a sua sombra.
14. O véu (veja Êx. 26:31-33), excluindo do convívio humano o Lugar Santíssimo com a terrível presença de Deus. O véu era assim um emblema de que o caminho para Deus ainda não estava esclarecido (Hb. 9:8) e não o seda até que Cristo retirasse do caminho as formas antecipatórias do Velho Testamento (Mt. 27:15).
15. As duas colunas ficavam isoladas à frente do Templo. Trinta e cinco é provavelmente uma corrupção de dezoito (os dois números são facilmente confundíveis em hebraico), ou uma representação do comprimento original da peça fundida. Cada coluna tinha dezoito côvados de comprimento, caso se inclua o capitel que ornamentava cada uma. A existência de tais colunas ornamentadas, ou obeliscos, em templos antigos, tem sido repetidamente confirmada pela arqueologia.