Interpretação de 2 Crônicas 6

Interpretação de 2 Crônicas 6

Interpretação de 2 Crônicas 6



2 Crônicas 6


6:1. O Senhor declarou que habitaria em nuvem espessa! Isto é, coberto pela nuvem na escuridão, primeiro no Sinai (Êx. 19:9; 20:21), e então por trás do véu no Santo dos Santos do Tabernáculo (Lv. 16:2).
2. A tua eterna habitação. Havia, realmente, a condição de que Israel teria de ser fiel (7:20; Mt. 23:37, 38). Mas Cristo ainda reinará em Sião (Mt. 23:39; Rm. 11:26), na nova e final Jerusalém (Ap. 21:2).
4. Deus . . . falou . . . a Davi . . . e . . . o cumpriu; isto é, que o Templo seria edificado e que a dinastia de Davi seria estabelecida (v. 10; I Cr. 17).
6. Mas escolhi Jerusalém (I Cr. 22:1) para que ali seja estabelecido o meu nome. Isto é, a própria presença de Deus (Dt. 12:5,7).
11. A arca em que estão as tábuas da aliança. veja 5:10, observação.
13. Salomão ajoelhou-se sobre uma tribuna (plataforma). Cons. I Reis 8:54. O rei reconheceria, assim, publicamente que ele também não passava de servo de Deus, dirigindo um reino que não era seu (I Cr. 28:5).
14. Guardas a aliança e a misericórdia (hesed; cons. comentário sobre 5:13; I Cr. 16:41). Expressões sinônimas. O testamento da graça divina, através da morte de Cristo, é a fonte de todas as bênçãos, tanto para nós como para aqueles que receberam a promessa da herança sob o primeiro testamento” (Hb. 9:15). A teus servos. A fé deve sempre ser manifestada pela obediência (v. 16; Tg. 2:17-26).
18. O céu dos céus (isto é, os mais altos céus) não te podem conter. Veja 2:6, observação.
20. A oração. . . neste lugar. Tornou-se prática entre os judeus devotos orarem literalmente voltados em direção de Jerusalém (Dn. 6:10). A ênfase aqui, no entanto, deveria ser sobre o compromisso feito de coração ao Deus da revelação especial, que ordenou que o santuário de Jerusalém descrevesse Sua obra redentora em Cristo (com. Introdução aos Caps. 5-7).
21. Ouve . . . do céu, local definitivo da habitação de Deus (Sl. 11:4; Hc. 2: 20), e perdoa. Os sete pedidos podem ser resumidos por I Jo. 1:9 : “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel . . . para perdoar . . . e purificar-nos . . . “.
22. 1) Se lhe for exigido que jure. O testemunho em casos duvidosos era confirmado por um juramento no santuário (Êx. 22:10, 11; Lv. 6:3-5). Pedido a Deus que intervenha para resguardar a justiça.
24. 2) A derrota e o exílio diante do inimigo eram ocasionados pelo pecado (Lv. 26:17, 33; Js. 7:11, 12). 26. 3) Quando ... não houver chuva. Os fenômenos naturais podem ter causas morais. Certamente Israel sofria secas em tempos de apostasia (I Reis 17:1; Lv. 26:19).
28. 4) Quando houver fome . . . ou peste. Pragas de todos os tipos eram, semelhantemente, cansadas pelo pecado (Lv. 26:16, 20, 25, 26), pois Deus conhece os corações dos homens (v.30; cons. I Sm. 16: 7).
32. 5) Também ao estrangeiro, que . . . orar. O Templo seria “uma casa de oração para todos os povos” (Is. 56:6-8). A própria eleição de Israel tinha por alvo o conhecimento universal de Deus (v. 33; Gn. 12:3; Ef. 2:11, 12).
34. 6) Quando o teu povo sair à guerra. Deus lutaria pelos Seus, que clamassem a Ele na batalha (14:11,12; I Cr. 5:20).
36. 7) Não há homem que não peque. Aqui está expresso o consistente ensino bíblico da total depravação do homem (cons. Jr. 13:23; 17:9; Ef. 2:3). Quando forem levados cativos a uma terra. O exílio e a restauração de Israel foram preditos desde o tempo de Moisés (Lv. 26:44, 45); e tudo se cumpriu, exatamente segundo a oração de Salomão (II Cr. 36:16, 22, 23).
41. Levanta-te, pois, SENHOR Deus, e entra para o teu repouso (cons. Nm. 10:35). Estes versículos finais são uma citação do Sl. 132:8-10, que é de autoria anônima, mas que provavelmente foram escritos por Davi para a ocasião, análoga a esta, quando instalou a arca na tenda de Jerusalém (I Cr. 16).