Comentário de Tiago 2:7-8
2.7 Não blasfemam eles do nome excelente pelo qual fostes chamados?
A blasfêmia é linguagem ultrajante, aplicando-se especialmente a uma alusão irreverente a Deus e a coisas sagradas. Os opositores, por perseguirem os cristãos, blasfemavam do nome pelo qual estes eram chamados, o nome de Cristo, e mesmo os que não moviam abertamente a perseguição falavam mal de Cristo e dos que levavam seu nome, blasfemando assim também a Deus, que enviara Cristo. (Veja João 13:20.)
2.8 Ora, se estiverdes executando a lei régia, segundo a escritura: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo”, fazeis muito bem...
Esta lei é chamada de “lei régia” ou “lei real”, porque possui legitimamente destaque e importância entre as outras leis que governam as relações humanas que um rei gostaria de ver prevalecer entre os homens. Em conjunto com a lei de amar a Deus, ‘toda a Lei e os Profetas dependem’ desta lei de ‘amar o próximo como a si mesmo’. (Mat. 22:37-40) E o apóstolo Paulo diz: “A Lei inteira está cumprida” em tal amor. (Gál. 5:14; Rom. 13:10; compare isso com 1 João 4:20.) Esta lei régia foi especificada no anterior código de Lei, em Levítico 19:18.
Tiago diz àqueles a quem se dirige na sua carta que, ‘se estiverem executando a lei régia, fazem muito bem’. Isto faz lembrar a expressão similar de Tiago (no versículo 19) sobre alguns que professavam crer em um só Deus. Tiago mostra, em toda a sua carta, estar apercebido do modo de pensar de seus irmãos, e ele apresenta freqüentemente o ponto de vista que seus leitores tinham ou poderiam ter sobre o assunto em discussão, e esta perspicácia dá um vigor incomum à sua carta. (Veja Tiago 1:13, 26; 2:14; 3:13; 4:13.) Não sabemos se Tiago ouvira alguns irmãos justificarem seu tratamento muito hospitaleiro dos ricos sob a alegação de que simplesmente mostravam ‘amor ao próximo’. Se alguns fizeram isso, a carta de Tiago lhes destacaria quão errado era pensar que mostrar amor a alguns (tais como o rico) podia justificar sua falha em mostrar o mesmo amor a outros (tais como o pobre).
Àqueles que professassem isso se destacaria o ponto: ‘Mostrar amor ao próximo é excelente, mas deve ser mostrado apenas a certa classe? Que dizer dos outros? Concedem o mesmo tratamento a todos?’ Portanto, a obediência a um preceito (tal como o encontrado em Levítico 19:18) nunca justificaria a desobediência a outro (tal como o encontrado em Levítico 19:15), e este é um ponto salientado por Tiago a seguir, nos versículos 10 e 11.
Do mesmo modo, se alguém achasse que as anteriores declarações fortes de Tiago, sobre a classe rica, constituíam alguma contradição à lei do amor ao próximo, então as observações que Tiago faz aqui refutariam isso. Os ricos estavam incluídos na ordem de amar o próximo, e tratá-los com amor era bom. Mas também os pobres estavam incluídos, e a exclusão deles não constituía plena obediência à lei régia do amor.
Jesus, tratando da mesma lei régia, mostrou que muitos a cumpriam apenas até certo ponto, de maneira parcial, não no seu pleno alcance. Mostrou que, se quisessem ser perfeitos, completos, assim como seu Pai celestial, teriam de ser imparciais na sua prática da lei do amor. (Mat. 5:43-48) Portanto, ao ponto em que a congregação cumpria esta lei real, a tal ponto podia ser elogiada como ‘fazendo muito bem’. Era bom mostrar amor e bondade a todos, a qualquer hora. Mas, a mesma cortesia e amor mostrados para com o rico também devem ser mostrados para com o pobre. Ambos devem ser tratados de modo igual como próximos; nenhum deles deve ser maltratado.
A blasfêmia é linguagem ultrajante, aplicando-se especialmente a uma alusão irreverente a Deus e a coisas sagradas. Os opositores, por perseguirem os cristãos, blasfemavam do nome pelo qual estes eram chamados, o nome de Cristo, e mesmo os que não moviam abertamente a perseguição falavam mal de Cristo e dos que levavam seu nome, blasfemando assim também a Deus, que enviara Cristo. (Veja João 13:20.)
2.8 Ora, se estiverdes executando a lei régia, segundo a escritura: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo”, fazeis muito bem...
Esta lei é chamada de “lei régia” ou “lei real”, porque possui legitimamente destaque e importância entre as outras leis que governam as relações humanas que um rei gostaria de ver prevalecer entre os homens. Em conjunto com a lei de amar a Deus, ‘toda a Lei e os Profetas dependem’ desta lei de ‘amar o próximo como a si mesmo’. (Mat. 22:37-40) E o apóstolo Paulo diz: “A Lei inteira está cumprida” em tal amor. (Gál. 5:14; Rom. 13:10; compare isso com 1 João 4:20.) Esta lei régia foi especificada no anterior código de Lei, em Levítico 19:18.
Tiago diz àqueles a quem se dirige na sua carta que, ‘se estiverem executando a lei régia, fazem muito bem’. Isto faz lembrar a expressão similar de Tiago (no versículo 19) sobre alguns que professavam crer em um só Deus. Tiago mostra, em toda a sua carta, estar apercebido do modo de pensar de seus irmãos, e ele apresenta freqüentemente o ponto de vista que seus leitores tinham ou poderiam ter sobre o assunto em discussão, e esta perspicácia dá um vigor incomum à sua carta. (Veja Tiago 1:13, 26; 2:14; 3:13; 4:13.) Não sabemos se Tiago ouvira alguns irmãos justificarem seu tratamento muito hospitaleiro dos ricos sob a alegação de que simplesmente mostravam ‘amor ao próximo’. Se alguns fizeram isso, a carta de Tiago lhes destacaria quão errado era pensar que mostrar amor a alguns (tais como o rico) podia justificar sua falha em mostrar o mesmo amor a outros (tais como o pobre).
Àqueles que professassem isso se destacaria o ponto: ‘Mostrar amor ao próximo é excelente, mas deve ser mostrado apenas a certa classe? Que dizer dos outros? Concedem o mesmo tratamento a todos?’ Portanto, a obediência a um preceito (tal como o encontrado em Levítico 19:18) nunca justificaria a desobediência a outro (tal como o encontrado em Levítico 19:15), e este é um ponto salientado por Tiago a seguir, nos versículos 10 e 11.
Do mesmo modo, se alguém achasse que as anteriores declarações fortes de Tiago, sobre a classe rica, constituíam alguma contradição à lei do amor ao próximo, então as observações que Tiago faz aqui refutariam isso. Os ricos estavam incluídos na ordem de amar o próximo, e tratá-los com amor era bom. Mas também os pobres estavam incluídos, e a exclusão deles não constituía plena obediência à lei régia do amor.
Jesus, tratando da mesma lei régia, mostrou que muitos a cumpriam apenas até certo ponto, de maneira parcial, não no seu pleno alcance. Mostrou que, se quisessem ser perfeitos, completos, assim como seu Pai celestial, teriam de ser imparciais na sua prática da lei do amor. (Mat. 5:43-48) Portanto, ao ponto em que a congregação cumpria esta lei real, a tal ponto podia ser elogiada como ‘fazendo muito bem’. Era bom mostrar amor e bondade a todos, a qualquer hora. Mas, a mesma cortesia e amor mostrados para com o rico também devem ser mostrados para com o pobre. Ambos devem ser tratados de modo igual como próximos; nenhum deles deve ser maltratado.