Interpretação de Isaías 8
Isaías 8
8:1-4 Deus disse a Isaías, antes mesmo que se casasse com sua noiva, que ela lhe daria um filho, ordenando-lhe que inscrevesse o nome da criança em uma tábua como se fosse um registro público diante de duas testemunhas de boa reputação. Maher-Shalash-Hash-Baz, significando “Rápido-despojo-presa-segura”, devia indicar o assalto vitorioso da Assíria em Damasco e Samaria. Este assalto esmagaria nimbos esses reinos antes que o menino atingisse idade suficiente para dizer “mamãe” ou “papal”, isto é, dentro de três anos. (Esta profecia se cumpriu na tomada de Damasco e na espoliação de Sanaria em 732 por Tiglate-Pileser III.)8:6 As águas de Siloé ou Siloam. Uma fonte agradável e benéfica que havia em Jerusalém, tipo do reino de Deus no coração do crente submisso. O povo que se esquecera de Deus regozijava-se em (ou melhor, por causa de) Rezim de Damasco e Peca de Samaria, por terem sido derrotados por Tiglate-Pileser. (Deduz-se daí que esta parte do capítulo foi escrita dois ou três anos mais tarde que o episódio do cap. 7.)
8:8. As palavras ó Emanuel aqui são muito significativas. O filho de Isaías era nada mais nada menos que um tipo de Emanuel, Deus conosco. O nascimento da criança devia ter evocado esta grata exclamação dos pais enquanto observavam o cumprimento da palavra de Deus. Mas desse momento em diante, Israel se tornou a terra do prometido Redentor, o antitipo messiânico de Maher-Shalash-Hash-Baz. Apesar de assolada pela invasão assíria, ela permaneceu a terra da promessa por causa do Messias.
8:9. Embora os povos pagãos se esforçassem ao máximo para extinguir a luz de Israel, finalmente teriam de fracassar, porque “Deus está conosco” ('immânû'el).
8:12. Isaías e seus discípulos não deviam ser intimados com a conjuração de seus compatriotas que os acusavam de conspiradores contra o seu país em oposição à aliança de Acaz com a Assíria.
8:13. Por mais desfavoráveis que as presentes circunstâncias fossem, os verdadeiros crentes santificariam a Jeová. continuando a considerá-Lo supremo no governo dos negócios humanos e como cumpridor de Suas promessas. Eles deviam temer e reverenciar tão somente a Ele.
8:14. Os apóstatas de Judá tropeçariam em Sua palavra (a qual desprezaram), o que lhes resultaria em destruição e danação.
8:16. Agora que a profecia de Isaías se tornara pública, ela devia ser selada até o dia de seu cumprimento, quando Deus a autenticaria com os acontecimentos da história.
8:18. Os filhos que o Senhor me deu eram, sem dúvida, Shear-Jashub e Maher-Shalash-Hash-Baz, com seus nomes de significado profético. (Hb. 2:13 indica que aqui baías fala de si mesmo e seus filhos como figuras de Cristo e Seus filhos comprados com Seu sangue, que são sinais e maravilhas do Senhor.)
8:19. Espíritos familiares e feiticeiros eram muito consultados naquele tempo em que o povo tinha perdido a fé nas Escrituras. Como os espíritos hoje em dia, pretendiam ter comunicação com os mortos. Eis a razão da pergunta retórica: A favor dos vivos se consultarão os mortos?
8:20. Todas as opiniões, religiões ou filosofias humanas são válidas apenas quando concordam com a Palavra de Deus – a única medida absoluta de verdade espiritual.
8:21, 22. Uma descrição da desilusão e desespero trágico daqueles que confiam em alguma coisa além da Palavra de Deus. Jamais verão a alva ou, o livramento jamais se files despontará. Eles mergulharão na noite eterna da perdição com maldições amargas e vãs em seus lábios.
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