Explicação de Deuteronômio 2
Explicação de Deuteronômio 2
Deuteronômio 2
Cap. 2 Moisés prossegue em seu retrospecto histórico, abrangendo os
acontecimentos desde que Israel partira de Cades até a sua vitória sobre Seom,
rei de Hesbom.
2.1 Montanha de Seir. Os montes de Edom, dos quais o mais célebre
era o Seir, estendiam-se ao sul e ao oriente do Mar Morto.
2.4 Vossos Irmãos. Esaú, cujos descendentes eram os edomitas, era
irmão de Jacó, antepassado dos filhos de Israel.
2.7 Ele sabe que andas. O verbo “saber”, heb yãda', tem um
sentido muito íntimo e muito ativo. É o conhecimento de perto, é
acompanhar com amor um assunto ou uma pessoa, adentrando-se pessoalmente
na matéria. A expressão aqui transcrita quer dizer que Deus acompanhou o
andar, a viagem dos israelitas, com a revelação dos Seus
cuidados, guiando-os, suprindo em suas necessidades, e também
disciplinando-os; enfim, foi um verdadeiro Pai para Seu povo, 1.31.
2.9 Moabe. Os moabitas e amonitas (19) descendiam de Ló (Gn 19.37, 38).
Esses aparentados, juntamente com os edomitas (4), não podiam ser
combatidos pelos israelitas, exceto em defesa própria.
2.10-12 Esses versículos, bem como 20-23, são observações parentéticas sobre a
história antiga.
2.13 O ribeiro de Zerede. Assinalava a fronteira entre Edom e Moabe
ao norte. Israel se desviou em direção do deserto moabita, aproximando-se
assim das fronteiras de Amom, que ficava a leste e a norte de Moabe.
2.14 Trinta e oito anos. Os quarenta anos no deserto incluem também
o primeiro ano desde a travessia do mar Vermelho até a partida do Sinai e
o ano final gasto na conquista dos territórios a leste do rio Jordão.
2.20 Refains. Uma tribo antiga que vivia na Palestina antes da
chegada dos edomitas, amonitas e moabitas (que eram tribos descendentes de
Abraão), que já se menciona durante a permanência de Abraão na região do
mar Morto, Gn 14.5.
Recebiam nomes, diferentes em várias localidades, como zuzins, emins e
enaquins, e eram de estatura extraordinária. É possível que refains
significasse “super-homens”. Enaquins, (2.11) pode ser interpretado por “gigantes”;
a tradução de emins (2.11) pode ser “seres que amedrontam”; os zuzins ou
zanzins têm um nome que talvez significasse ”murmuradores”. Um dos reis
desta raça se descreve em 3.11. Só um cumprimento milagroso das promessas
feitas por Deus a Abraão, poderia ter permitido que seus descendentes possuíssem
os territórios dos gigantes, quando a Descendência Escolhida, Israel,
ainda estava na escravidão, no Egito.
2.24 Seom. Esse rei governava desde o rio Arnom até o rio Jaboque
(2.36 cf. Nm 21.24). Passa
a possuí-la:, Deus dissera a Abraão, muito antes, que os israelitas
passariam quatrocentos anos em terra estrangeira (Egito). Durante este
tempo, a iniquidade dos amorreus, habitantes de Canaã, deveria ter se
desenvolvido até alcançar seu potencial máximo (Gn 15.13-16). Chegara o
tempo. Com a propagação do amorreus para o outro lado do Jordão, houve uma
extensão correspondente do território que Israel herdaria por conquista. O
Senhor, portanto, ordenou que Israel começasse a apossar-se da terra.
2.25 O medo de ti. Quanto ao novo passo para diante, que Israel
tomaria, o Senhor os encorajou especialmente. Cf. v. 31 e 11.25.
2.28,29 O rei de Edom se recusara a deixar Israel atravessar o seu pais. Mas
quando os israelitas circundaram Edom, o povo da área, evidentemente, se dispôs
a vender-lhes provisões.
2.30 Endurecera o seu espírito. A hostilidade de Seom
(Nm 21.23) fazia parte do
propósito divino. Mas isso não significa que haja qualquer incoerência entre a
liberdade humana e a soberania de Deus. Ver nota em 29.4, cf. Êx 7.1-5 (notas).
2.33 Derrotamos a ele. Há notável paralelo entre a derrota de Seom e
a de Faraó, no Êxodo. Ambos requeridos a prestar um favor a Israel. Ambos
se recusaram por ter o Senhor endurecido seus corações. Ambos se mostraram
hostis a Israel. Ambos foram derrotados porque o Senhor combateu em favor de
Seu povo. • N. Hom. Relação
de Deus com Seu povo (vista nos caps. 2-3): 1) Ele instrui (2.3, 37). 2)
Ele cuida de suas necessidades (2.7). 3) Ele os encoraja (3.2, 28). 4) Ele
manifesta Seu poder em favor deles (2.25, 33; 3.22).
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