Explicação de Deuteronômio 5
Deuteronômio 5 vê Moisés reafirmando os Dez Mandamentos aos israelitas, reafirmando a aliança estabelecida com Deus. Esses mandamentos abrangem honrar a Deus, observar o sábado, respeitar os pais e abster-se de ações prejudiciais. Moisés enfatiza a obediência a essas leis como crucial, lembrando o momento poderoso de recebê-los no Monte Sinai e o significado desses ensinamentos na formação do relacionamento da nação com Deus.
Moisés destaca seu papel como mediador entre Deus e o povo, transmitindo os mandamentos de Deus. Ele exorta os israelitas a seguir essas leis para seu bem-estar e a prosperidade das gerações futuras na Terra Prometida. Este capítulo destaca a importância central dos Dez Mandamentos na aliança e a necessidade de sua fiel observância.
Revisão da Aliança do Sinai
5:1–6 O capítulo 5 revisa a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai (Horebe). No versículo 3, coloque a palavra “somente” depois de “pais”. A aliança foi feita com os pais, mas destinava-se também às futuras gerações de israelitas.
5:7–21 Os Dez Mandamentos
1. Nenhum outro deus deveria ser adorado (v. 7).
2. Nenhuma imagem esculpida deveria ser feita ou adorada (vv. 8–10). Este mandamento não repete o primeiro. As pessoas podem adorar seres míticos, ou o sol e a lua, sem o uso de ídolos. Os filhos que odeiam a Deus sofrerão o mesmo castigo que seus pais (v. 9).
3. O nome do SENHOR não deveria ser usado em vão (v. 11).
4. O sábado deveria ser santificado (vv. 12–15). Uma razão diferente para guardar o sábado é dada aqui daquela dada em Êxodo 20:8–11 (o descanso de Deus na criação). Os judeus deveriam lembrar que eram escravos no Egito (v. 15). Essas duas razões são complementares, não contraditórias.
5. Os pais deveriam ser honrados (v. 16).
6. O assassinato foi proibido (v. 17).
7. O adultério era proibido (v. 18).
8. Roubar era proibido (v. 19).
9. Dar falso testemunho contra um vizinho era proibido (v. 20).
10. A cobiça era proibida (v. 21).
5:22 J. A. Thompson comenta sobre este versículo:
No versículo 28, o SENHOR não os está elogiando por sua promessa de guardar a lei, mas sim por suas expressões de medo e admiração (compare 18:16–18). Deus sabia que eles não tinham coração para guardar Seus mandamentos. Ele desejou que o fizessem, para que pudesse abençoá-los abundantemente (vv. 28–33).
Notas Adicionais
Cap. 5-11 Esta seção contém o segundo discurso de Moisés, que apresenta uma extensa exposição dos Dez Mandamentos, com exortações à obediência. Faz-se referência especial aos dois primeiros mandamentos.
Cap. 5 Moisés começa o discurso com uma introdução aos Dez Mandamentos (1-5). Então repete os mandamentos (6-21) e explica mais plenamente o que ocorreu no Sinai, após o livramento do povo (22-33).
5.3 Não foi com nossos pais. Isto é: não só com os nossos antepassados, mas também conosco.
5.5 Entre o Senhor e vós. Moisés era mediador e intercessor. Cf. nota sobre 9.25.
5.6 Eu sou. É a natureza revelada de Deus que determina aquilo que Seus servos devem ser: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”, Mt 5.48.
5.6-21 Constituem-se os Dez Mandamentos, no âmago da Lei e a base da Aliança de Deus com Israel. Os capítulos 12-26 pode-se considerar uma aplicação pormenorizada dos princípios que contêm para a vida do povo em Canaã... A diferença entre os mandamentos expostos no capítulo 20 de Êxodo e os do presente capítulo de Deuteronômio leva a supor que os “palavras” originais, não passavam de simples frases como esta “Honra a teu pai e a tua mãe” (16). As palavras que sequem eram apenas, um comentário, mais ou menos desenvolvido. Os Dez Mandamentos são sem paralelo em muitas coisas, e foram um sumário completo da Lei de Deus (cf. nota sobre 4.8). A forma pela qual o decálogo é apresentado no Antigo Testamento, porém, mostra que era aplicado em termos próprios para a era mosaica. (Cf. notas sobre 12-15 e 16). O decálogo é chamado de “a aliança” (4.13; 9.9), e como tal se refere a Israel, o povo do pacto.
5.7 Outros deuses. Na derrota do Faraó e de todos os mágicos do Egito, Deus já revelara plenamente que, embora haja ídolos e crendices numerosos no mundo, esses “deuses” não têm existência real, que se possa revelar pela atuação. Esta demonstração (4.32-35) é a maior autoridade para se exigir obediência aos Mandamentos. Mt 11.28-30; Jo 14.15.
5.10 Guardar os mandamentos de Deus não deve ser considerado um fardo pesado para pessoas religiosas carregarem, mas sim, pura e simplesmente, a expressão alegre e abençoada de amar a Deus,
5.11 O nome do Senhor. No pensamento hebraico, o nome (heb. shem) liga-se intimamente à pessoa; umas vezes indica o seu caráter (cf. Êx 3.13; Mt 1.21), e outras, a posição que ocupa (Êx 23.21).
5.12-15 A principal diferença entre as duas apresentações dos Dez Mandamentos reside nas razões dadas para a observação de sábado (Êx 20.11; Dt 5.15). A palavra “sábado” tem raiz no termo hebraica shãbhat, que quer dizer “cessar, desistir”. Esta palavra estava associada ao sétimo dia antes mesmo da legislação do Sinai (cf. Êx 16.26). A referência específica ao sétimo dia não aparece no próprio mandamento sobre o sábado (Dt 5.12), mas no comentário que se seque (cf. 16n ). Não há razão linguística pela qual a palavra “sábado” não pudesse ser também aplicada a um dia de descanso no princípio da semana. A mudança do descanso sabático do sétimo para o primeiro dia é o cumprimento do princípio moral do sábado. O sábado do sétimo dia comemorava a obra da criação divina (Êx 20.11) e a redenção (Dt 5.15). O sábado do primeiro dia pode ser reputado como comemoração da nova obra de criação divina (2 Co 5.17; Ef.2.10) e a redenção espiritual (Tt 2.14). A ressurreição de Jesus assinalou o clímax de Sua obra redentora (Rm 4 25; 1 Pe 1.3) e parece certo que os cristãos primitivos começaram reunindo-se no primeiro dia da semana em comemoração a esse grande acontecimento. Cristo chamou-se Senhor do Sábado (Mc 2.28) e o primeiro dia da semana ficou depois conhecido como Dia do Senhor (Ap 1.10). Desde então o sábado do primeiro dia tem sido aceito pela vasta maioria dos cristãos.
Moisés destaca seu papel como mediador entre Deus e o povo, transmitindo os mandamentos de Deus. Ele exorta os israelitas a seguir essas leis para seu bem-estar e a prosperidade das gerações futuras na Terra Prometida. Este capítulo destaca a importância central dos Dez Mandamentos na aliança e a necessidade de sua fiel observância.
Revisão da Aliança do Sinai
5:1–6 O capítulo 5 revisa a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai (Horebe). No versículo 3, coloque a palavra “somente” depois de “pais”. A aliança foi feita com os pais, mas destinava-se também às futuras gerações de israelitas.
5:7–21 Os Dez Mandamentos
1. Nenhum outro deus deveria ser adorado (v. 7).
2. Nenhuma imagem esculpida deveria ser feita ou adorada (vv. 8–10). Este mandamento não repete o primeiro. As pessoas podem adorar seres míticos, ou o sol e a lua, sem o uso de ídolos. Os filhos que odeiam a Deus sofrerão o mesmo castigo que seus pais (v. 9).
3. O nome do SENHOR não deveria ser usado em vão (v. 11).
4. O sábado deveria ser santificado (vv. 12–15). Uma razão diferente para guardar o sábado é dada aqui daquela dada em Êxodo 20:8–11 (o descanso de Deus na criação). Os judeus deveriam lembrar que eram escravos no Egito (v. 15). Essas duas razões são complementares, não contraditórias.
5. Os pais deveriam ser honrados (v. 16).
6. O assassinato foi proibido (v. 17).
7. O adultério era proibido (v. 18).
8. Roubar era proibido (v. 19).
9. Dar falso testemunho contra um vizinho era proibido (v. 20).
10. A cobiça era proibida (v. 21).
5:22 J. A. Thompson comenta sobre este versículo:
A expressão e nada mais acrescentou é incomum e pode indicar que esses mandamentos eram um resumo tão completo dos requisitos fundamentais da aliança que nenhuma outra lei precisou ser acrescentada. Todas as outras leis eram uma mera interpretação e expansão desses princípios básicos. Alternativamente, a expressão pode referir-se a uma ocasião particular em que o Senhor deu a conhecer precisamente estas dez leis. Outras leis devem ter sido dadas em outras ocasiões, pois o volume total de leis conhecidas em Israel e originárias de Deus era considerável. (Thompson, Deuteronomy, p. 119.)5:23–33 Quando a lei foi dada, o povo ficou apavorado com as manifestações da Presença divina e temeu por suas vidas. Eles enviaram Moisés para falar com o Senhor e assegurar-Lhe que fariam tudo o que Ele dissesse. (Eles não perceberam sua própria pecaminosidade e impotência quando fizeram um voto tão imprudente.) Consequentemente, o restante das leis e ordenanças foram dados por meio de Moisés, o mediador. As Dez Palavras ou Dez Mandamentos parecem ter sido ditas verbalmente para toda a nação quando eles estavam no Monte Sinai (vv. 30, 31).
No versículo 28, o SENHOR não os está elogiando por sua promessa de guardar a lei, mas sim por suas expressões de medo e admiração (compare 18:16–18). Deus sabia que eles não tinham coração para guardar Seus mandamentos. Ele desejou que o fizessem, para que pudesse abençoá-los abundantemente (vv. 28–33).
Notas Adicionais
Cap. 5-11 Esta seção contém o segundo discurso de Moisés, que apresenta uma extensa exposição dos Dez Mandamentos, com exortações à obediência. Faz-se referência especial aos dois primeiros mandamentos.
Cap. 5 Moisés começa o discurso com uma introdução aos Dez Mandamentos (1-5). Então repete os mandamentos (6-21) e explica mais plenamente o que ocorreu no Sinai, após o livramento do povo (22-33).
5.3 Não foi com nossos pais. Isto é: não só com os nossos antepassados, mas também conosco.
5.5 Entre o Senhor e vós. Moisés era mediador e intercessor. Cf. nota sobre 9.25.
5.6 Eu sou. É a natureza revelada de Deus que determina aquilo que Seus servos devem ser: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”, Mt 5.48.
5.6-21 Constituem-se os Dez Mandamentos, no âmago da Lei e a base da Aliança de Deus com Israel. Os capítulos 12-26 pode-se considerar uma aplicação pormenorizada dos princípios que contêm para a vida do povo em Canaã... A diferença entre os mandamentos expostos no capítulo 20 de Êxodo e os do presente capítulo de Deuteronômio leva a supor que os “palavras” originais, não passavam de simples frases como esta “Honra a teu pai e a tua mãe” (16). As palavras que sequem eram apenas, um comentário, mais ou menos desenvolvido. Os Dez Mandamentos são sem paralelo em muitas coisas, e foram um sumário completo da Lei de Deus (cf. nota sobre 4.8). A forma pela qual o decálogo é apresentado no Antigo Testamento, porém, mostra que era aplicado em termos próprios para a era mosaica. (Cf. notas sobre 12-15 e 16). O decálogo é chamado de “a aliança” (4.13; 9.9), e como tal se refere a Israel, o povo do pacto.
5.7 Outros deuses. Na derrota do Faraó e de todos os mágicos do Egito, Deus já revelara plenamente que, embora haja ídolos e crendices numerosos no mundo, esses “deuses” não têm existência real, que se possa revelar pela atuação. Esta demonstração (4.32-35) é a maior autoridade para se exigir obediência aos Mandamentos. Mt 11.28-30; Jo 14.15.
5.10 Guardar os mandamentos de Deus não deve ser considerado um fardo pesado para pessoas religiosas carregarem, mas sim, pura e simplesmente, a expressão alegre e abençoada de amar a Deus,
5.11 O nome do Senhor. No pensamento hebraico, o nome (heb. shem) liga-se intimamente à pessoa; umas vezes indica o seu caráter (cf. Êx 3.13; Mt 1.21), e outras, a posição que ocupa (Êx 23.21).
5.12-15 A principal diferença entre as duas apresentações dos Dez Mandamentos reside nas razões dadas para a observação de sábado (Êx 20.11; Dt 5.15). A palavra “sábado” tem raiz no termo hebraica shãbhat, que quer dizer “cessar, desistir”. Esta palavra estava associada ao sétimo dia antes mesmo da legislação do Sinai (cf. Êx 16.26). A referência específica ao sétimo dia não aparece no próprio mandamento sobre o sábado (Dt 5.12), mas no comentário que se seque (cf. 16n ). Não há razão linguística pela qual a palavra “sábado” não pudesse ser também aplicada a um dia de descanso no princípio da semana. A mudança do descanso sabático do sétimo para o primeiro dia é o cumprimento do princípio moral do sábado. O sábado do sétimo dia comemorava a obra da criação divina (Êx 20.11) e a redenção (Dt 5.15). O sábado do primeiro dia pode ser reputado como comemoração da nova obra de criação divina (2 Co 5.17; Ef.2.10) e a redenção espiritual (Tt 2.14). A ressurreição de Jesus assinalou o clímax de Sua obra redentora (Rm 4 25; 1 Pe 1.3) e parece certo que os cristãos primitivos começaram reunindo-se no primeiro dia da semana em comemoração a esse grande acontecimento. Cristo chamou-se Senhor do Sábado (Mc 2.28) e o primeiro dia da semana ficou depois conhecido como Dia do Senhor (Ap 1.10). Desde então o sábado do primeiro dia tem sido aceito pela vasta maioria dos cristãos.
5.16 No terra que... te dá. É uma referência especifica a Canaã e mostra que os comentários ligados aos mandamentos não se aplicam, necessariamente; de modo literal ao cristão (cf. 4.5n; 4.8n). O princípio moral básico, porém, ainda é válido cf. 6.3.
5.17 Não matarás. Este mandamento proíbe o homicídio. Outras escrituras deixam perfeitamente claro que se relaciona tanto ao desejo íntimo como à conduta externa. Ler Mc 10.17-22 e Rm 7.7, 8. • N. Hom. Obrigação do homem: 1) Para com Deus (7.15); 2) Para com outros (16.21). (Estudar a cada mandamento, observando o pleno escopo de suas implicações positivas e negativas, cf. Mt 22.36-39, cap.7, etc.).
Índice: Deuteronômio 1 Deuteronômio 2 Deuteronômio 3 Deuteronômio 4 Deuteronômio 5 Deuteronômio 6 Deuteronômio 7 Deuteronômio 8 Deuteronômio 9 Deuteronômio 10 Deuteronômio 11 Deuteronômio 12 Deuteronômio 13 Deuteronômio 14 Deuteronômio 15 Deuteronômio 16 Deuteronômio 17 Deuteronômio 18 Deuteronômio 19 Deuteronômio 20 Deuteronômio 21 Deuteronômio 22 Deuteronômio 23 Deuteronômio 24 Deuteronômio 25 Deuteronômio 26 Deuteronômio 27 Deuteronômio 28 Deuteronômio 29 Deuteronômio 30 Deuteronômio 31 Deuteronômio 32 Deuteronômio 33 Deuteronômio 34