Salmos 32 – Estudo para Escola Dominical

Salmos 32

Geralmente é classificado como um hino de ação de graças, no qual os adoradores agradecem a Deus pela alegria de ter seus pecados perdoados. Por causa do v. 3 (“quando me calei”), tem sido comum conectar este salmo com o Salmo 51; mas, como não há indicação clara disso no título do salmo ou em seu corpo, é melhor tomar esse salmo como voltado mais geralmente para a experiência de confissão e perdão. O Salmo 32 pode ser classificado como um “salmo penitencial” (cf. Salmos 6; 38 [e nota]; 51; 130; 143).

32:1–5 A Doutrina: Somente os Perdoados São Verdadeiramente Felizes. Os versículos 1–2 declaram o tema, respondendo à pergunta: “Quem é verdadeiramente feliz (ou abençoado)?” Então v. 3–5 relatam uma experiência pessoal que apoia esse tema. Os termos “transgressão”, “perdoado”, “pecado” e “iniquidade” todos ecoam Ex. 34:6-7, a expressão fundamental da bondade e misericórdia de Deus para com aqueles que recebem sua aliança. Ninguém precisa obrigar Deus a mostrar misericórdia; antes, os fiéis confessam seus pecados porque acreditam que ele é misericordioso. Observe como várias palavras aqui aparecem em um padrão espelhado, que une todos os cinco versículos: “perdoado… coberto [Sl. 32:1]… cobrir… perdoou [v. 5].” Há um contraste no tipo de cobertura: quando Deus “cobre” o pecado, ele graciosamente o apaga (cf. 85:2); quando o homem “cobre” seu pecado, ele o esconde pecaminosamente (cf. Pv 28:13).

32:1–2 Sobre abençoado, veja nota em 1:1. Paulo usa 32:1-2a em Rom. 4:7-8 para mostrar que “não contando o pecado” (que ele trata como outra maneira de contar a justiça) sempre foi feito “independentemente das obras”. O engano refere-se a enganar o homem ou Deus sobre os próprios pecados. Mencionar o espírito reforça nos adoradores que eles devem combinar as palavras certas com as intenções certas.

32:3–5 Para. Esses versículos apoiam o tema de que somente os perdoados são verdadeiramente felizes. Eles contam uma época em que eu fiquei calado, ou seja, quando o cantor se recusou a confessar seus pecados para que Deus os perdoasse. A vitalidade perdida dos vv. 3–4 é realmente uma misericórdia; é a mão de Deus... pesada sobre seus fiéis, para ajudá-los a chegar ao ponto de confessar. Tendo chegado a esse ponto, o cantor reconheceu seu pecado, e Deus perdoou a iniquidade de seu pecado; isso traz o salmo de volta ao v. 1, com a implicação de que o cantor agora aprendeu mais plenamente a bem-aventurança de ser perdoado.

32:6–11 Aplicação: Confesse Nossos Pecados Livremente. A palavra de abertura desta seção, portanto, mostra que está tirando uma lição para todo aquele que é piedoso, ou seja, oferecer oração (de confissão)... em um momento em que Deus pode ser encontrado; isto é, não seja tolo e espere indefinidamente (cf. v. 9). Não se espera que os piedosos sejam sem pecado; antes, eles são aqueles que creem nas promessas de Deus e confessam seus pecados (da mesma forma os justos, v. 11). Os versículos 6–7 são dirigidos a Deus, a quem os fiéis encontram um esconderijo; vv. 8–11 são dirigidas a companheiros de adoração, exortando-os a aceitar esta instrução sobre a confissão pronta e a se alegrar no Senhor, que mostra tanta bondade para com seu povo.