Salmos 35 – Estudo Escola Dominical
Salmos 35
Este salmo 35 mostra como os fiéis devem orar quando sabem que pessoas maliciosas procuram prejudicá-los. A oração narra os esquemas malignos dos perseguidores e pede a Deus que lute em favor de seu fiel.
35:1–3 Clamor por Ajuda contra os Perseguidores. Nas imagens do combate, o salmo começa pedindo a Deus que assuma a causa do cantor.
35:4–8 Que Se Envergonhem. Os fiéis rezam para que os esquemas dos perseguidores falhem, e que os próprios perseguidores sofram decepção e humilhação e, finalmente, destruição. Há muitas razões pelas quais tal oração é apropriada para o povo de Deus orar. Em primeiro lugar, é realista; a proteção de Deus aos fiéis significa que ele deve frustrar os esquemas daqueles que os prejudicariam. Em segundo lugar, é justo, visto que os perseguidores planejam o mal (v. 4), e sem motivo eles esconderam sua rede para mim (v. 7). (Observe a repetição de “sem causa”, nos vv. 7, 19.) Terceiro, leva Deus em sua palavra (cf. v. 5 com 1:4). Finalmente, de tudo isso fica claro que a oração não é uma resposta vingativa ao dano pessoal, mas um apelo baseado na fé.
35:9–10 Então me regozijarei. A música espera alegria e gratidão quando seu pedido é atendido.
35:11–16 Eles me pagam o mal com o bem. A canção volta a dizer mais sobre os esquemas dos perseguidores: eles se levantam como testemunhas maliciosas (v. 11), e me pagam o mal com o bem, especialmente se regozijando com as desgraças daqueles que lhes mostraram bondade (vv. 12– 16).
35:17–18 Quanto tempo vai demorar? O pedido é urgente, e a espera é difícil.
35:19–21 Eles São Enganadores Exultantes. A música novamente fala mais sobre os perseguidores; eles tramam (pisca o olho), particularmente contra os piedosos trabalhadores (aqueles que estão quietos na terra). Em João 15:25 Jesus usa Sl. 35:19, me odeie sem motivo (cf. também 69:4), para retratar a si mesmo como o sofredor inocente por excelência e sugerir que seus seguidores podem esperar o mesmo tratamento.
35:22–26 Vindique-me! Agora a música volta para orar por vindicação e libertação. Os versículos 22–23 usam imagens vívidas, pedindo a Deus que não fique em silêncio (como se ele fosse complacente com o mal) e desperte e desperte (como se ele estivesse dormindo); isso mostra o quão urgente o cantor sente que a situação é. Sobre vindicar (v. 24), veja nota em 26:1–3. A justiça de Deus, como muitas vezes no AT, é aqui sua fidelidade em cumprir suas promessas (também 35:28). O versículo 26 é muito semelhante ao v. 4.
35:27–28 Então eu e aqueles que me amam nos regozijaremos. O cantor espera novamente a alegria, mas desta vez não apenas a sua própria, mas também a de todos os fiéis (aqueles que se deleitam na minha justiça). O ponto alto é a perspectiva de contar a todos os fiéis sobre a fidelidade de Deus (v. 28; cf. vv. 9-10, 18).
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Livro I: Salmos 1-42