Salmos 26 – Estudo para Escola Dominical
Salmos 26
Uma variedade de configurações para o Salmo 26 tem sido sugerida, como uma oração por exoneração pública feita por alguém seriamente ou falsamente acusado de transgressão; ou talvez parte de uma liturgia de entrada pela qual os peregrinos entravam no santuário. Há pouca evidência para qualquer um deles, embora o último seja útil porque liga o tema com o dos Salmos 15 e 24. Ou seja, o salmo reflete para aqueles que assistem ao culto como o participante ideal da aliança deveria realmente parecer. Alguns tomaram as alegações de inocência aqui como uma espécie de jactância hipócrita, mas isso é um erro. Primeiro, a menção do amor e fidelidade de Deus (26:3), um claro eco de Êx. 34:6, mostra que a graça divina é o fundamento para uma vida santa; da mesma forma, as referências à adoração na casa de Deus (Sl 26:6-8) indicam que os meios da graça da aliança, com seu foco na expiação e no perdão, estão em vista; e terceiro, cantar este salmo serve para capacitar os adoradores cada vez mais a gostarem e abraçarem o ideal de ser membro fiel da aliança – mas não torna a realização desse ideal uma pré-condição para a adoração verdadeira.
26:1–3 Oração por Vindicação. Para Deus justificar o adorador é para Deus distinguir entre os fiéis e os ímpios; talvez haja a nuance adicional de mostrar a distinção publicamente (cf. 35:24; 43:1). Os fiéis são aqueles que levam a aliança a sério e que, como padrão geral de vida, andaram em sua integridade e confiaram no Senhor sem vacilar. Eles também mantêm o amor inabalável de Deus... diante de seus olhos e andam na fidelidade de Deus — isto é, eles vivem pela graça revelada em Êx. 34:6.
26:4–8 Reivindicação de Inocência. Aqui o salmo descreve algumas das características do fiel participante da aliança: ele se recusa a se juntar aos infiéis (hipócritas, malfeitores, ímpios) em seus esquemas tortuosos, porque renuncia aos seus valores (cf. 1:1); e ele pretende participar do culto público com inocência moral e prazer (amor, 26:8). (Sobre a glória como presença especial de Deus no santuário, veja Êx. 40:34-35.)
26:6 vou lavar. —Primeiro uma ação simbólica (Dt 21:6 seq.; Mt 27:24), depois uma figura de linguagem (Jó 9:30; Ez 36:25). A autoria levítica ou, em todo caso, o caráter levítico do salmo aparece da comparação deste com Êx. 30:17 seq. eu também. – Melhor, para que eu possa, etc. Não há outra referência na literatura judaica ao costume de andar ao redor do altar, mas era uma adição muito natural e óbvia a um lindo cerimonial – como as procissões nas igrejas onde um alto cerimonial é adotado. No entanto, está implícito no Talmud que fazia parte do cerimonial da Festa dos Tabernáculos as pessoas marcharem ao redor do altar com palmas.
26:9–10 Separado dos Sanguinários. Esses versículos amplificam a oração por vindicação no v. 1, ou seja, o desejo de ser tratado de forma diferente dos infiéis.
26:11–12 Confiança e Compromisso. A pessoa que possui esse ideal, que decide andar em sua integridade, pode ter certeza do cuidado contínuo de Deus. No resgate, veja nota em 25:22. meu pé está firme. Parece mais de acordo com a tendência geral do poema tomar este verso, “quando estou em um lugar plano ou nivelado” [ou seja, quando sou resgatado das dificuldades que agora me assolam] eu louvarei a Jeová na congregação.
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Outros Capítulos:
Livro I: Salmos 1-42