Explicação de Ezequiel 41
Ezequiel 41
Ezequiel 41 continua a visão do novo templo que Ezequiel vê em sua visão. O capítulo fornece mais detalhes sobre as câmaras internas, paredes e medidas do complexo do templo.
Ezequiel 41 começa com uma descrição do santuário interno, o Lugar Santíssimo, e as dimensões de sua entrada. O capítulo enfatiza o significado e a santidade desta área interna.
O capítulo continua com descrições detalhadas de várias câmaras, incluindo aquelas para os sacerdotes e as entradas do templo. São fornecidas as medidas desses espaços, destacando a precisão e a importância do desígnio de Deus.
Ezequiel vê a espessura das paredes do templo e a largura de vários limiares. A atenção às medidas ressalta o planejamento meticuloso e a ordem na construção do templo.
O capítulo também descreve as decorações do templo, incluindo palmeiras e querubins, que foram esculpidos nas paredes e portas. Esses elementos artísticos contribuem para a santidade e beleza do templo.
Ezequiel 41 conclui com foco no exterior do complexo do templo, incluindo a área ao redor do templo e suas dimensões. O capítulo ressalta a simetria geral e a proporcionalidade do design.
Em resumo, Ezequiel 41 continua a visão do novo templo e fornece mais detalhes sobre as câmaras internas, paredes e medidas. O capítulo enfatiza a precisão, a santidade e a beleza do projeto de Deus para o complexo do templo.
Explicação
As medidas do santuário devem ser as mesmas do templo de Salomão e duas vezes maiores que o tabernáculo no deserto. O homem com aparência de bronze trouxe Ezequiel para o santuário, mas só ele entrou no Lugar Santíssimo, lembrando-nos das restrições de entrada do antigo templo e tabernáculo (ver Hb 9:8, 12; 10:19). A mesma divisão dupla do antigo templo aparentemente continuará no templo milenar.41:5-11 O templo será muito grande e espaçoso; terá três andares com trinta câmaras em cada andar. Eles aumentarão de tamanho à medida que se sobe, provavelmente indo mais fundo na estrutura principal em forma de escada (v. 7).
41:12 De frente para o extremo oeste do complexo do templo há um edifício separado de setenta por noventa côvados. A finalidade desta estrutura não é dada.
41:13–15a O guia de Ezequiel para o templo mediu-o em cem côvados de comprimento e cem côvados de largura.
41:15b–26 O interior do templo deve ter galerias em ambos os lados, ombreiras e molduras de janelas chanfradas.
Querubins e palmeiras serão as decorações, alternando-se por todo o edifício. Os querubins, que falam da santidade de Deus (veja Gênesis 3), têm o rosto de um jovem leão para uma palmeira e o rosto de um homem para a outra palmeira. As palmeiras são um símbolo de vitória e justiça nas Escrituras.
O altar, que deve ser feito de madeira, é chamado pelo guia de Ezequiel “a mesa que está diante do Senhor”. O templo terá duas portas de dois painéis cada, também esculpidas com querubins e palmeiras. O vestíbulo do lado de fora será coberto com um dossel de madeira. Nenhuma menção é feita a qualquer véu, arca ou sumo sacerdote. O véu foi rompido no Calvário. O simbolismo da arca é cumprido em Cristo. E Ele está lá como Grande Sumo Sacerdote.
Notas Adicionais:
41.1 Ao templo. É o próprio Santuário que se estende além do vestíbulo. Os pilares. Não são colunas, mas sim as ombreiras da porta que indicam a espessura do muro; veja as duas palavras juntas em 40.49.
41.2 Os lados da entrada. A largura do muro a cada lado da porta, o que quer dizer que a porta de dez côvados estava dando para o santuário de vinte côvados de largura. A profundidade. Isto deve se referir ao comprimento do santuário, que ficará de acordo com a medida total de cem côvados para o templo com o vestíbulo e tudo (13).
41.3 Penetrou. Quer dizer “entrou além” para o Santo dos Santos (4). O profeta não foi levado junto, compare v. 1. As medidas da entrada referem-se à entrada deste lugar sagrado.
41.4 O seu comprimento. Como na Segunda parte do v. 2, essas medidas se referem ao recinto com o qual a entrada se comunica (3).
41.6 As câmaras laterais. São construídas segundo o plano do templo de Salomão (1 Rs.6.5-8).
41.7 Daí ter o templo mais largura em cima. Se as câmaras ficam mais largas, o templo fica mais diminuído, segundo o tamanho das reentrâncias. O heb diz: “segundo isto, a largura da templo por andar”, o que tem lógica.
41.12 Edifício. Ficava imediatamente atrás do templo; talvez, era um parbar (heb de 1 Cr 26.18), um pavilhão de verão.
41.15 Propriamente dito. É o corpo do templo, santuário, que exclui o vestíbulo e o Santo dos Santos.
41.22 O altar. O único móvel no novo templo; era equivalente à mesa dos pães da proposição que ficava no lugar Santo do Tabernáculo original, o do deserto (Êx 25.23-30). O altar propriamente dito vai ser descrito em 43.10-17.
41.25 Querubins. Aqui consta como artigo de enfeite religioso segundo os modelos tradicionais (19) que já eram populares antes das visões que Ezequiel tivera (1.5-14). Palmeiras. • N. Hom. Estas árvores sobrepujam as demais em longevidade, utilidade, altura, retidão, beleza, primando pelo seu poder de tirar alimento do deserto árido, e de alimentar em seu turno os viajantes e esgotados. É por isso que os dois enfeites tolerados no templo eram estes: os querubins que são a revelação da glória divina e as palmeiras que simbolizam o ser humano religioso, crescendo na luz da glória divina (2 Co 3.18), com raízes alimentadas pela palavra de Deus (Sl 1.2-3), produzindo seu fruto pela comunhão com o Senhor Jesus Cristo (Jo 15.1-11).
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