Explicação de Ezequiel 45
Explicação de Ezequiel 45
Ezequiel 45
45.1 Fazem-se primeiro as medidas dos terrenos e depois lançam-se sortes
sobre eles; mas aquele que pertence ao templo e aos sacerdotes já tem
predeterminada a sua sorte. Este território de 12,5 km por 5 km preserva a santidade do templo, havendo
só sacerdotes (2-4) e levitas (5) morando nas imediações. Depois viria a
nova cidade de Jerusalém de uma banda (6), e o território do príncipe nos
dois lados, (7). Os terrenos das tribos ficariam, além de tudo isto, de
cada lado, para que o templo fique como o ponto central desta nação
restaurada.
45.9 Os príncipes. Aqui se refere aos magistrados, juízes e anciãos.
Desapropriações. Esta injustiça, cuja forma clássica se vê no caso
da vinha de Nabote (1 Rs 21.1-16); dentro
de um século veio a ser rotina em Samaria (Mq 2.2). O vivo
protesto de Ezequiel se lança em forma simbólica nas medidas imutáveis que
se tomam para as heranças tribais (48.1-7).
45.10 A honestidade na distribuição e na cobrança dos gêneros alimentícios
seria uma bênção em qualquer civilização.
45.11 Estes são os pesos para distribuição da mercadoria: o efa (22
kg) para os secos, o bato (22 litros) para os molhados. O ômer
é de 220 litros ou quilos.
45.12 Estes são os valores para a cobrança da mercadoria; são pesos de
prata: o siclo tendo 10 g, a gera tendo metade de um grama,
e a mina tendo 500 g. Isto quer dizer que a moeda chamada de “cinco
siclos” terá este peso em prata pura. O siclo seria equivalente a um dólar
americano, pela poder aquisitivo, mas só 30 centavos pela prata.
45.13 Aqui começa o relatório dos impostos a serem pagos ao príncipe, como
se vê no v. 16. Do trigo e da cevada produzida pela colheita, uma parte
entre sessenta irá para o príncipe, v. 13; do azeite será cobrado por um
cento, v. 15. O príncipe seria mordomo da tesouraria nacional, cuidando da
ordem cívica e das despesas do templo e das ofertas religiosas, v. 17.
45.18 Este dia, primeiro de Nisã, não tem equivalente fixo em nosso
calendário, porque os israelitas tinham doze meses lunares, e mais um mês
extra, intercalado de quatro em quatro anos, para fazer Nisã cair na
primavera local, março/abril. Esta data do ano novo foi estabelecida por
ser o mês em que Deus libertara Seu povo da escravidão no Egito (Êx 12.2).
45.20 Sétimo dia. Alguns entendem “sétimo mês”, havendo, pois, um dia
de expiação para iniciar cada metade do ano.
45.21 A Páscoa. A festa estabelecida na hora do Êxodo do Egito (Êx 12.1-20). A
oferta pelo pecado do v. 22 parece ser uma invocação, o que não é, pois o
Cordeiro da Páscoa, sacrificado, simboliza a graça divina e que, não fora
ela, Israel também poderia Ter sofrido grandes perdas na noite do Êxodo. O
holocausto (23) é maior do que o prescrito na lei.
45.25 No dia quinze.
Esta é a festa dos tabernáculos.Índice: Ezequiel 1 Ezequiel 2 Ezequiel 3 Ezequiel 4 Ezequiel 5 Ezequiel 6 Ezequiel 7 Ezequiel 8 Ezequiel 9 Ezequiel 10 Ezequiel 11 Ezequiel 12 Ezequiel 13 Ezequiel 14 Ezequiel 15 Ezequiel 16 Ezequiel 17 Ezequiel 18 Ezequiel 19 Ezequiel 20 Ezequiel 21 Ezequiel 22 Ezequiel 23 Ezequiel 24 Ezequiel 25 Ezequiel 26 Ezequiel 27 Ezequiel 28 Ezequiel 29 Ezequiel 30 Ezequiel 31 Ezequiel 32 Ezequiel 33 Ezequiel 34 Ezequiel 35 Ezequiel 36 Ezequiel 37 Ezequiel 38 Ezequiel 39 Ezequiel 40 Ezequiel 41 Ezequiel 42 Ezequiel 43 Ezequiel 44 Ezequiel 45 Ezequiel 46 Ezequiel 47 Ezequiel 48