Resumo de Ezequiel 41

Ezequiel 41

No final do capítulo anterior foi dada uma descri­ção do vestíbulo da casa. Isto nos leva para o pró­ prio templo, cuja descrição cria muita dificuldade para os expositores críticos e ocasiona diferenças entre eles. Aqueles que são bons nas investigações do significado dos detalhes desta descrição devem consultá-los. Porém é suficiente que observemos: I. As dimensões da casa, os seus pilares (v. 1), a entrada (v. 2), a parede e as câmaras laterais (vv. 5,6), os fundamentos e as paredes das câmaras, suas portas (vv. 8-11), e a casa em si, v. 13. II. As dimensões do santuário ou a Santidade das Santidades, vv. 3,4. III. Uma descrição de outro edifício que estava diante do lugar separado, vv. 12-15. IV A aparência do edifício da casa, vv. 7,16,17. V Os ornamentos da casa, vv. 18-20. VI. O altar do incenso e a mesa, v. 22. VII. As portas entre o templo e o santuário, vv. 23-26. Há tanta diferença nos termos e nas normas de arquitetura entre uma época e outra, entre um lugar e outro, que não deveria ser uma pedra de tropeço para nós o fato de nestas descrições haver tantas coisas ocultas e difíceis de entender, sobre cujos significados os instruídos não conseguem ter a mesma opinião. Para alguém não capacitado em matemática, a descri­ção matemática de uma estrutura moderna seria pouco inteligível. No entanto, para um carpinteiro ou pedreiro comum entre os judeus daquela época, podemos supor que tudo isso, no seu sentido literal, fosse bastante fácil.

Notas de Estudo

41:1 para o santuário. Descrições precisas continuam para o templo propriamente dito, seu santuário ou lugar santo (aqui chamado de “tabernáculo”) e câmaras laterais para os aposentos dos sacerdotes (vv. 5–11). Este capítulo pode ser estudado à luz de 1 Reis 6 e 7 para observar diferenças em relação ao templo de Salomão.

41:4 o Lugar Santíssimo. O Santo dos Santos, no qual o sumo sacerdote entrava anualmente no Dia da Expiação (cf. Lev. 16). Estas dimensões são idênticas às de Salomão (1 Reis 6:20), e duas vezes maiores que as do tabernáculo no deserto.

41:5–11 Esta seção descreve a parede e as câmaras laterais.

41:12 edifício... em seu extremo oeste. Além da extremidade oeste do templo propriamente dito havia um edifício distinto com espaço que serve ao templo, possivelmente para abrigar suprimentos.

41:13 mediu o templo. Cf. 40:47. Tinha cerca de 175 pés quadrados.

41:15 galerias. Eram edifícios com terraços e decorações (vv. 18–20).

41.18 querubins e palmeiras. Figuras de anjos (cf. caps. 1; 10) com palmas entre elas (possivelmente para representar a vida e a fecundidade dos servos de Deus) estavam nas paredes do templo propriamente dito e nas portas (v. 25). Cada querubim (ao contrário do capítulo 1; 10, que tinha quatro faces) tinha a face de um homem e de um leão, possivelmente para representar a humanidade e a realeza do Messias.

41:22 Este era o altar do incenso (cf. Êxodo 30:1-3; 1 Reis 7:48).

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