Salmo 24 — Estudo Teológico das Escrituras

Salmo 24

O Salmo 24 é um salmo majestoso e triunfante atribuído ao rei Davi. Ele se concentra na glória, poder e soberania de Deus como o Rei da glória e explora temas de adoração, justiça e a entrada de Deus em Seu santuário.

O salmo começa proclamando que a terra e tudo nela pertence ao Senhor, enfatizando Sua propriedade e autoridade sobre toda a criação. Afirma que Deus estabeleceu o mundo sobre os mares e o fundou sobre os rios, mostrando Seu poder criativo e domínio.

O salmo então faz uma pergunta: “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem estará no seu lugar santo?” Ele muda o foco para os requisitos para se aproximar da presença de Deus, enfatizando a necessidade de pureza e retidão. O salmista descreve aqueles que são elegíveis como aqueles com mãos limpas e coração puro, que não entregam a sua alma à falsidade nem juram enganosamente. Em essência, enfatiza a importância da integridade e devoção genuína na busca da presença de Deus.

O salmista pede que os portões sejam levantados e as portas antigas sejam abertas, dando as boas-vindas ao Rei da glória para entrar. A repetição desse refrão acrescenta uma sensação de antecipação e grandeza, retratando a chegada majestosa de Deus. Descreve Deus como poderoso na batalha, enfatizando Seu poder e vitória sobre todos os inimigos.

Nos versículos finais, o salmista convida o povo a se unir na declaração da grandeza e adoração de Deus. Eles exaltam o Senhor dos Exércitos, o Rei da glória, reconhecendo Sua força e esplendor. O salmo conclui com a afirmação de que o Senhor, como Rei da glória, é supremo e eterno.

O Salmo 24 serve como uma poderosa declaração da soberania de Deus e Seu direito de ser adorado e honrado. Ele destaca a importância da retidão e pureza de coração ao se aproximar da presença de Deus. O salmo pede reverência e reverência, reconhecendo o poder e a majestade de Deus como o supremo Rei da glória.

RESUMO: O Salmo 24, um salmo de Davi, é um dos salmos reais. O salmo descreve a entrada do Senhor na cidade sagrada. Pode ter sido cantado quando Davi trouxe a arca da aliança para Jerusalém (2 Sam. 6:15). Este salmo é frequentemente relacionado com Salmo 22; 23, pois todos os três salmos falam profeticamente do Senhor Jesus. O Salmo 24 também tem algumas afinidades com o Salmo 15, para perguntar e responder a pergunta sobre quem é adequado para vir à presença do Senhor. A resposta em Salmo 15 enfoca a justiça de uma pessoa; a resposta em Salmo 24 enfoca o Rei da glória. Salmo 24 também deve ser lido com Salmos 2; 110, que compartilham o foco no retorno do Senhor Jesus Cristo para estabelecer seu reino na terra. Este salmo tem três movimentos: (1) louvar a Deus, o Criador e Soberano do mundo (vv. 1, 2); (2) uma indagação a respeito da abordagem apropriada ao Senhor (vv. 3-6); (3) uma antecipação do Rei da glória (vv. 7–10).

24:1, 2 A terra é do Senhor: o salmista louva a Deus como Soberano sobre tudo o que ele criou. Essas palavras também prepararam o terreno para a questão dos vv. 3–5: se Deus é o Senhor de tudo, quem então pode se aproximar dele? Aqueles que nele habitam: o governo de Deus se estende a todas as pessoas, mesmo àquelas que não reconhecem seu poder. fundou-o nos mares: Baseando-se na linguagem de Gênesis 1, em que Deus chama a terra seca para se erguer do abismo aquático (Gênesis 1:2, 9), Davi descreve o controle contínuo de Deus sobre as águas.

24:3 Quem pode subir: Como em Salmos 15, aqueles que se aproximam do santo para adorá-lo no templo em Jerusalém - Seu lugar santo - devem se aproximar dele em retidão. Este versículo destaca a incapacidade de qualquer pessoa, exceto o Rei da glória, de se apresentar diante de Deus.

24:4, 5 “Mãos limpas” referem-se às ações de uma pessoa; coração puro refere-se à atitude interior.

24:7 Levantai as vossas cabeças: as portas da cidade parecem ceder; as portas parecem soltas. Mas eles devem despertar para o Rei da glória. Está vindo alguém que é digno de permanecer no lugar santo. Conforme ele se aproxima, os portões se erguem para honrar sua entrada.

24:8 Quem é este Rei: este é um louvor para o Rei que acabou de sair da batalha. Este é aquele que pode entrar na cidade, o próprio Senhor. Somente com a vinda de Jesus o significado desse poema antigo ficou claro (ver Mateus 21:1-10; Apocalipse 19).

24:9, 10 O Senhor dos Exércitos: a repetição nestes versículos é para efeito e ênfase. Este é um elogio ao Rei vindouro.