Salmo 21 — Estudo Teológico das Escrituras

Salmos 21

O Salmo 21 é um cântico de louvor e ação de graças, atribuído ao rei Davi. Ele acompanha o Salmo 20 e expressa gratidão pelas bênçãos e vitórias que Deus concedeu ao rei.

O salmo começa com o rei se regozijando na força de Deus e nas vitórias que Ele concedeu. O rei atribui seu sucesso e prosperidade às bênçãos de Deus, reconhecendo que Deus concedeu o desejo de seu coração e não negou nada a ele.

O salmista reconhece que a glória e a honra do rei são resultado direto do favor e do amor constante de Deus. O rei expressa sua confiança na proteção de Deus e acredita que a mão de Deus alcançará seus inimigos e os levará à ruína.

O salmista louva a Deus por Seu poder e justiça, reconhecendo que Ele exalta o rei e o abençoa com vida e longevidade. A confiança do rei em Deus é inabalável e ele expressa seu desejo de continuar louvando e exaltando o nome de Deus para sempre.

Nos versos finais, o salmista afirma o compromisso de Deus com o bem-estar do rei e garante que Deus responderá aos seus clamores por socorro. O rei expressa sua confiança de que Deus destruirá seus inimigos e os levará à derrota completa.

O Salmo 21 serve como um lembrete da dependência do rei de Deus e sua gratidão pelas vitórias e bênçãos recebidas. Ele reconhece Deus como a fonte de força, proteção e triunfo, e encoraja o leitor a colocar sua confiança no infalível amor e providência de Deus.

RESUMO: O Salmo 21 é outro dos salmos reais de Davi. O Salmo 20 é uma oração do rei pedindo a bênção de Deus sobre seu exército. O Salmo 21 é uma garantia da bênção de Deus sobre o rei. Ambos os salmos, como é o caso de todos os salmos reais, falam, em última análise, do grande Rei que viria, o Senhor Jesus. O Salmo 21 tem quatro movimentos: (1) uma declaração de louvor a Deus pelo rei (vv. 1, 2); (2) uma revisão da bênção de Deus sobre o rei (vv. 3-7); (3) uma expectativa da destruição final de todos os inimigos do rei (vv. 8–12); (4) um compromisso renovado do povo de louvar a Deus (v. 13).

21:1, 2 Alegria em Sua força: Um antigo rei tenderia a encontrar alegria em sua própria força e poder (20:7, 8). Mas um rei sábio teria prazer no Todo-Poderoso, pois todo o poder vem dele. Sua salvação: em última análise, a salvação espiritual pode estar em vista, mas a questão imediata é mais mundana. Um dos significados da palavra hebraica salvação é “espaço para respirar”. Deus deu ao rei Davi uma liberação das pressões e restrições que o prendiam. Jesus fala deste tipo de salvação em Mateus.

24:13 Assim como Paulo em Fil. 1:19 (veja também Tiago 1:21). O desejo de Seu coração: o Senhor dá às pessoas suas aspirações quando derivam de um desejo fundamental pela honra e glória de Deus (20:4; 37:4; 145:19).

21:3-7 bênçãos da bondade: o rei Davi reconhece que tudo o que ele possui é um presente de Deus; sua própria realeza (a coroa) é um presente do Senhor. Mas o maior presente de Deus é a vida - temporal e eterna. Em resposta a Deus por seus muitos dons, Davi confia no Senhor, pois sabe que essa confiança não está perdida (15:5). Essas palavras desta passagem não devem ser limitadas ao Rei Davi, pois elas também falam geralmente das bênçãos de Deus sobre todos os crentes. Cada um de nós compartilha das bênçãos da verdadeira realeza quando colocamos nossa confiança no Senhor, o Grande Rei.

21:8–10 Como é costume nos Salmos, os inimigos do rei são os inimigos do Senhor. Portanto, a maldição sobre os inimigos é provocada pelo santo zelo para a glória de Deus (Núm. 25). O tempo de sua raiva pode se referir a qualquer período de julgamento de Deus, mas compare com “o dia do SENHOR” (Joel 2:1; Sof. 1:14). Sua descendência: os ímpios intentam o mal contra o Senhor; mas ele prevalecerá, fazendo com que fujam de sua ira.

21:13 Exalta-se: o salmista conclui com um grito de alegria ao liderar o povo fiel em louvar a Deus pela promessa de sua vitória final.