Comentário da Carta de Tiago 1:19-20
Sabei isto, meus amados irmãos...
As palavras “sabei isto” podem referir-se novamente ao fato de que eles, como cristãos, haviam sido produzidos como “certas primícias”. Realmente saberem isso se refletiria em ação. Jesus disse aos seus fiéis apóstolos: “Se sabeis estas coisas, felizes sois se as fizerdes.” (João 13:17) O profeta Jeremias disse a respeito dum homem justo (o Rei Josias): “Ele pleiteou a demanda judicial do atribulado e do pobre. Neste caso ia bem. ‘Não era este o caso de conhecer-me?’ é a pronunciação de Yahweh.” (Jer. 22:16) Este homem justo agiu segundo o que real e verdadeiramente sabia sobre Deus, no seu coração. (Veja 1 João 3:6.) Novamente, o discípulo Tiago quer trazer à atenção dos concrentes um ponto importante, e por isso se dirige a eles como a “meus amados irmãos”. Ele diz, na realidade: ‘Sabendo que Deus vos deu um novo nascimento pela palavra da verdade, sendo tão grandemente honrados, deveis refletir esta novidade de vida na vossa conduta, vivendo à altura da vossa vocação’, conforme indicado a seguir.
Todo homem tem de ser rápido no ouvir...
Os cristãos, certamente, devem prontamente acatar a palavra ou mensagem de Deus. Ouvir, neste caso, também tem o sentido de obedecer. (João 8:37, 38, 47) Não devemos ser apenas ouvintes, mas também cumpridores. Ouvir com mansidão a “palavra” de Deus requer pôr de lado todo orgulho, obstinação, preconceito e opinião pessoal. Devemos querer a “palavra” de Deus assim como a criancinha quer leite. Não é que todos nós sejamos bebês em sentido espiritual, mas que ansiamos a palavra assim como o bebê aguarda ansiosamente ser alimentado com leite. (Veja 1 Pedro 2:2.) A similaridade não é em sermos bebês, mas em termos forte e ávido desejo de nos alimentar desta palavra.
Vagaroso no falar...
Antes de falar, devemos pensar bem no que vamos dizer. (Pro. 15:28; 16:23) Só depois de nós mesmos termos prestado atenção aos requisitos de Deus estamos em condições de ensinar outros. (Rom. 2:17-24) Temos de precaver-nos contra ficar iguais aos descritos pelo apóstolo Paulo, como homens que queriam ser instrutores, mas que não entendiam as palavras que usavam, nem os conceitos ‘a respeito dos quais faziam fortes asserções’. (1 Tim. 1:7) Não devemos falar, nem dar idéias aos outros, sem que primeiro tenhamos escutado bem o que a Palavra de Deus tem a dizer. Se não tivermos apoio bíblico para aquilo que dizemos, podemos enganar muito a nós mesmos e a outros. Provérbios 17:27 diz: “Quem refreia as suas declarações é possuído de conhecimento e o homem de discernimento é de espírito frio.”
O conselho de Tiago, sobre ser vagaroso no falar, é assim oportuno, em vista da correção que se viu obrigado a dar aos irmãos, nos capítulos 3 e 4 de sua carta.
As palavras “sabei isto” podem referir-se novamente ao fato de que eles, como cristãos, haviam sido produzidos como “certas primícias”. Realmente saberem isso se refletiria em ação. Jesus disse aos seus fiéis apóstolos: “Se sabeis estas coisas, felizes sois se as fizerdes.” (João 13:17) O profeta Jeremias disse a respeito dum homem justo (o Rei Josias): “Ele pleiteou a demanda judicial do atribulado e do pobre. Neste caso ia bem. ‘Não era este o caso de conhecer-me?’ é a pronunciação de Yahweh.” (Jer. 22:16) Este homem justo agiu segundo o que real e verdadeiramente sabia sobre Deus, no seu coração. (Veja 1 João 3:6.) Novamente, o discípulo Tiago quer trazer à atenção dos concrentes um ponto importante, e por isso se dirige a eles como a “meus amados irmãos”. Ele diz, na realidade: ‘Sabendo que Deus vos deu um novo nascimento pela palavra da verdade, sendo tão grandemente honrados, deveis refletir esta novidade de vida na vossa conduta, vivendo à altura da vossa vocação’, conforme indicado a seguir.
Todo homem tem de ser rápido no ouvir...
Os cristãos, certamente, devem prontamente acatar a palavra ou mensagem de Deus. Ouvir, neste caso, também tem o sentido de obedecer. (João 8:37, 38, 47) Não devemos ser apenas ouvintes, mas também cumpridores. Ouvir com mansidão a “palavra” de Deus requer pôr de lado todo orgulho, obstinação, preconceito e opinião pessoal. Devemos querer a “palavra” de Deus assim como a criancinha quer leite. Não é que todos nós sejamos bebês em sentido espiritual, mas que ansiamos a palavra assim como o bebê aguarda ansiosamente ser alimentado com leite. (Veja 1 Pedro 2:2.) A similaridade não é em sermos bebês, mas em termos forte e ávido desejo de nos alimentar desta palavra.
Vagaroso no falar...
Antes de falar, devemos pensar bem no que vamos dizer. (Pro. 15:28; 16:23) Só depois de nós mesmos termos prestado atenção aos requisitos de Deus estamos em condições de ensinar outros. (Rom. 2:17-24) Temos de precaver-nos contra ficar iguais aos descritos pelo apóstolo Paulo, como homens que queriam ser instrutores, mas que não entendiam as palavras que usavam, nem os conceitos ‘a respeito dos quais faziam fortes asserções’. (1 Tim. 1:7) Não devemos falar, nem dar idéias aos outros, sem que primeiro tenhamos escutado bem o que a Palavra de Deus tem a dizer. Se não tivermos apoio bíblico para aquilo que dizemos, podemos enganar muito a nós mesmos e a outros. Provérbios 17:27 diz: “Quem refreia as suas declarações é possuído de conhecimento e o homem de discernimento é de espírito frio.”
O conselho de Tiago, sobre ser vagaroso no falar, é assim oportuno, em vista da correção que se viu obrigado a dar aos irmãos, nos capítulos 3 e 4 de sua carta.
Vagaroso no furor...
Somos admoestados a nos empenhar arduamente para controlar a ira, para não perdermos a calma. Visto que se estabelece este ponto em conexão com o acatamento obediente da “palavra” da verdade, é evidente que qualquer exame da verdade precisa ser feito com a disposição correta da mente e do coração. Quando se está agitado, não se pode realmente apreciar os requisitos divinos. (Veja Provérbios 19:3.) Não se está em condições de agir em harmonia com eles. Se ficamos irados com o que outros dizem, devemos ‘ir devagar’ antes de responder, para evitar uma resposta amarga e vingativa, que pode irar e afastar os outros, e causar-nos grande dificuldade. Às vezes, podemos ficar zangados, mas então a Bíblia adverte: “Ficai furiosos, mas não pequeis.” (Efé. 4:26) Neste ponto, ser vagaroso em expressar a ira evitará que pequemos.
Pois o furor do homem não produz a justiça de Deus.
A justiça que Deus requer que seus servos demonstrem nunca pode surgir duma disposição furiosa. O furor não motiva a ninguém a obedecer às Escrituras. Na condição irada, é mais provável que se faça alguma coisa de que mais tarde se lamentará, talvez durante o resto da vida. O furor do homem também obscurece a justiça de Deus. Quando os outros vêem alguém que professa servir a Deus ter a tendência de se entregar a atos irados, eles não podem ver no professo cristão uma semelhança real com Deus. Poderão questionar a desejabilidade de servir a um Deus, cujos servos exibem tal qualidade má. Portanto, quando os que afirmam ser seus servos estão furiosos, eles colocam um obstáculo no caminho dos outros quanto a aceitarem a verdade. Isso pode predispor os outros, a ponto de fecharem os ouvidos à verdade bíblica proclamada pelo cristão e seus companheiros. O provérbio diz: “Quem é vagaroso em irar-se é abundante em discernimento, mas aquele que é impaciente exalta a tolice.” (Pro. 14:29)