Comentário da Carta de Tiago 1:21
Por isso, afastai toda a imundície...
Visto que o cristão deve querer ser rápido no ouvir, vagaroso no falar e no furor, ele deve livrar-se de toda a imundície, quer dizer, de tudo o que é repugnante e ofensivo do ponto de vista de Deus. Estas coisas promovem em nós a desobediência e o furor. Isto inclui a imundície em atitudes e em ações. O pecado tem “poder enganoso” que pode fazê-lo parecer agradável, desejável e atraente a nós. (Heb. 3:13) Precisamos vê-lo no seu verdadeiro aspecto, reconhecendo a sua natureza repugnante — a maneira em que estraga a vida das pessoas, degradando-as, maculando-lhes horrivelmente o nome, bem como a mente e o coração. (Veja Judas 23.) O ódio sadio à transgressão é de grande proteção contra ela. O cristão precisa ter mente e coração puros, para vir a estar sob a plena influência sadia da palavra da verdade.
E aquela coisa supérflua, a maldade...
A palavra grega usada por Tiago, vertida aqui por “supérflua”, tem o sentido básico de “abundante”, e pode significar também “excessivo”, inclusive o que resta como excedente. (Compare o uso das formas deste termo em Mateus 5:37; 14:20.) Por isso, algumas traduções rezam: “abundância de malícia” (Figueiredo; José Basílio Pereira); “toda a irrupção de maldade” (Lincoln Ramos). Toda a maldade é indesejável, e, igual ao fermento, procura expandir-se e desenvolver-se em nós. (1 Cor. 5:6) Por isso parece evidente que a “coisa supérflua, a maldade”, refere-se a qualquer espécie de maldade, malícia, que persiste em irromper no coração. (Veja Romanos 7:13-25.) Isto se dá porque a nossa carne imperfeita “não está em sujeição à lei de Deus, de fato, nem pode estar”, por causa de sua natureza pecaminosa. (Rom. 8:7)
Por conseguinte, os cristãos devem constantemente fazer forte empenho para eliminar, sim, desarraigar, essas coisas da mente e do coração, para harmonizar sua vida mais plenamente com a verdade, refletindo em grau maior a santidade de Deus. Cada cristão devia esquadrinhar seu estilo de vida e sua personalidade, para se esforçar a eliminar toda a imundície da carne e do espírito, e tudo o que detrai de sua profissão de ser cristão — todo vestígio, tanto quanto possível. O apóstolo Paulo apresentou um bom motivo para isso. Ele disse: “Portanto, amados, visto que temos estas promessas, purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade em temor de Deus.” (2 Cor. 7:1)
Em 1 Pedro 1:14-16, o apóstolo Pedro expressa a seguinte idéia: “Como filhos obedientes, deixai de ser modelados segundo os desejos que tínheis anteriormente na vossa ignorância, mas, de acordo com o santo que vos chamou, vós, também, tornai-vos santos em toda a vossa conduta, porque está escrito: ‘Tendes de ser santos, porque eu sou santo.’” Isto não significa que devemos começar a considerar-nos como santos por mérito próprio e assim sentir-nos superiores aos outros. Visto que ‘na nossa carne não mora nada bom’, temos de continuar a luta para eliminar a maldade que irrompe constantemente. Temos de reconhecer humildemente que somos pecadores que nada merecem, e que, por isso, precisamos ‘aperfeiçoar a santidade’. (Isa. 65:5; Rom. 7:18;1 João 1:8-10)
E aceitai com brandura a implantação da palavra...
A eliminação da maldade, do coração e da mente, prepara o caminho para que se implante e que cresça ali a “palavra” da verdade, qual semente num campo livre de ervas daninhas. O cristão não deve resistir à “palavra”, mas deve aceitá-la num espírito de brandura ou docilidade, entregando-se humildemente à sua influência. (Atos 17:11, 12; compare isso com 13:45, 46, 48.) Essa “implantação” não se aplica apenas ao plantio inicial da “palavra” no cristão recém-convertido. Tem o significado de que o cristão permite continuamente que seja implantada nele mais verdade da mensagem veraz de Deus, agora completa, conforme escrita na Bíblia. Aceita tudo o que ouve com humildade de coração e em obediência, deixando-a assim aprofundar-se e criar raízes nele. (Efé. 3:17-19; Col. 2:6, 7) Os que fazem isso produzem uma abundância de frutos, assim como o solo excelente na parábola do semeador. (Mat. 13:23; Gál. 5:22, 23)
Que é capaz de salvar as vossas almas...
A implantação da “palavra”, com a ajuda do espírito santo, produz uma nova personalidade que se harmoniza com a imagem divina. Portanto, o cristão está como aprovado perante Deus e Cristo. Desta maneira, a “palavra” desempenha um papel vital na salvação. O apóstolo Paulo nos fala sobre como a “palavra” deve afetar os cristãos: “Se é que o ouvistes [Cristo] e fostes ensinados por meio dele, assim como a verdade está em Jesus, . . . deveis pôr de lado a velha personalidade que se conforma ao vosso procedimento anterior e que está sendo corrompida segundo os . . . desejos enganosos [da personalidade]; . . . deveis ser feitos novos na força que ativa a vossa mente, e . . . vos deveis revestir da nova personalidade, que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade.” (Efé. 4:21-24)
Visto que o cristão deve querer ser rápido no ouvir, vagaroso no falar e no furor, ele deve livrar-se de toda a imundície, quer dizer, de tudo o que é repugnante e ofensivo do ponto de vista de Deus. Estas coisas promovem em nós a desobediência e o furor. Isto inclui a imundície em atitudes e em ações. O pecado tem “poder enganoso” que pode fazê-lo parecer agradável, desejável e atraente a nós. (Heb. 3:13) Precisamos vê-lo no seu verdadeiro aspecto, reconhecendo a sua natureza repugnante — a maneira em que estraga a vida das pessoas, degradando-as, maculando-lhes horrivelmente o nome, bem como a mente e o coração. (Veja Judas 23.) O ódio sadio à transgressão é de grande proteção contra ela. O cristão precisa ter mente e coração puros, para vir a estar sob a plena influência sadia da palavra da verdade.
E aquela coisa supérflua, a maldade...
A palavra grega usada por Tiago, vertida aqui por “supérflua”, tem o sentido básico de “abundante”, e pode significar também “excessivo”, inclusive o que resta como excedente. (Compare o uso das formas deste termo em Mateus 5:37; 14:20.) Por isso, algumas traduções rezam: “abundância de malícia” (Figueiredo; José Basílio Pereira); “toda a irrupção de maldade” (Lincoln Ramos). Toda a maldade é indesejável, e, igual ao fermento, procura expandir-se e desenvolver-se em nós. (1 Cor. 5:6) Por isso parece evidente que a “coisa supérflua, a maldade”, refere-se a qualquer espécie de maldade, malícia, que persiste em irromper no coração. (Veja Romanos 7:13-25.) Isto se dá porque a nossa carne imperfeita “não está em sujeição à lei de Deus, de fato, nem pode estar”, por causa de sua natureza pecaminosa. (Rom. 8:7)
Por conseguinte, os cristãos devem constantemente fazer forte empenho para eliminar, sim, desarraigar, essas coisas da mente e do coração, para harmonizar sua vida mais plenamente com a verdade, refletindo em grau maior a santidade de Deus. Cada cristão devia esquadrinhar seu estilo de vida e sua personalidade, para se esforçar a eliminar toda a imundície da carne e do espírito, e tudo o que detrai de sua profissão de ser cristão — todo vestígio, tanto quanto possível. O apóstolo Paulo apresentou um bom motivo para isso. Ele disse: “Portanto, amados, visto que temos estas promessas, purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade em temor de Deus.” (2 Cor. 7:1)
Em 1 Pedro 1:14-16, o apóstolo Pedro expressa a seguinte idéia: “Como filhos obedientes, deixai de ser modelados segundo os desejos que tínheis anteriormente na vossa ignorância, mas, de acordo com o santo que vos chamou, vós, também, tornai-vos santos em toda a vossa conduta, porque está escrito: ‘Tendes de ser santos, porque eu sou santo.’” Isto não significa que devemos começar a considerar-nos como santos por mérito próprio e assim sentir-nos superiores aos outros. Visto que ‘na nossa carne não mora nada bom’, temos de continuar a luta para eliminar a maldade que irrompe constantemente. Temos de reconhecer humildemente que somos pecadores que nada merecem, e que, por isso, precisamos ‘aperfeiçoar a santidade’. (Isa. 65:5; Rom. 7:18;1 João 1:8-10)
E aceitai com brandura a implantação da palavra...
A eliminação da maldade, do coração e da mente, prepara o caminho para que se implante e que cresça ali a “palavra” da verdade, qual semente num campo livre de ervas daninhas. O cristão não deve resistir à “palavra”, mas deve aceitá-la num espírito de brandura ou docilidade, entregando-se humildemente à sua influência. (Atos 17:11, 12; compare isso com 13:45, 46, 48.) Essa “implantação” não se aplica apenas ao plantio inicial da “palavra” no cristão recém-convertido. Tem o significado de que o cristão permite continuamente que seja implantada nele mais verdade da mensagem veraz de Deus, agora completa, conforme escrita na Bíblia. Aceita tudo o que ouve com humildade de coração e em obediência, deixando-a assim aprofundar-se e criar raízes nele. (Efé. 3:17-19; Col. 2:6, 7) Os que fazem isso produzem uma abundância de frutos, assim como o solo excelente na parábola do semeador. (Mat. 13:23; Gál. 5:22, 23)
Que é capaz de salvar as vossas almas...
A implantação da “palavra”, com a ajuda do espírito santo, produz uma nova personalidade que se harmoniza com a imagem divina. Portanto, o cristão está como aprovado perante Deus e Cristo. Desta maneira, a “palavra” desempenha um papel vital na salvação. O apóstolo Paulo nos fala sobre como a “palavra” deve afetar os cristãos: “Se é que o ouvistes [Cristo] e fostes ensinados por meio dele, assim como a verdade está em Jesus, . . . deveis pôr de lado a velha personalidade que se conforma ao vosso procedimento anterior e que está sendo corrompida segundo os . . . desejos enganosos [da personalidade]; . . . deveis ser feitos novos na força que ativa a vossa mente, e . . . vos deveis revestir da nova personalidade, que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade.” (Efé. 4:21-24)