Comentário da Carta de Tiago 1:23-26
Porque, se alguém for ouvinte da palavra e não cumpridor, este é igual a um homem que olha para o seu rosto natural num espelho
Na imagem refletida pelo espelho, o homem pode ver todos os seus defeitos e máculas. Presume-se que ele olhe para avaliar a sua aparência, examiná-la e corrigir, se possível, quaisquer irregularidades evidenciadas pela sua aparência. Sua imagem é transmitida ao seu cérebro. Assim, também, por ouvirmos a “palavra”, podemos ver a nós mesmos assim como realmente somos.
Pois, ele olha para si mesmo e vai embora, e esquece imediatamente que sorte de homem ele é...
O homem diante do espelho não costuma levar muito tempo para formar uma opinião sobre a sua aparência. Talvez veja sinais do avanço da idade. A tensão e noites em claro talvez lhe tenham dado olheiras. Em alguns casos, a intemperança deixa seus sinais. Diante do espelho, ele tem uma visão clara dessas coisas, que deviam preocupá-lo e fazê-lo pensar seriamente em como tem usado sua vida e em como pode melhorar os anos remanescentes. Mas, virando-se, desaparece prontamente seu interesse na sua aparência. Talvez até mesmo prefira esquecer-se de alguns aspectos indesejáveis. Longe do espelho e atarefado com outras coisas, esquece-se de sua aparência, e também do que talvez precise para corrigi-la. (Veja 2 Pedro 1:9.) É diferente com o homem que é fazedor da obra. Ele olha de perto para a lei perfeita.
Mas aquele que olha de perto para a lei perfeita...
A expressão grega para “olha de perto” dá a entender ‘abaixar se ao lado de algo’. A idéia é a de se inclinar para a frente para observar um objeto com muita atenção. (Veja João 20:5, 11; 1 Pedro 1:12.) O fazedor da obra faz exatamente isso.
Esquadrinha a lei perfeita com o desejo de cumpri-la, vendo a si mesmo e a sua vida em relação com ela. Essa lei, sendo perfeita, é completa, abrangendo tudo o que se requer do cristão. Não precisa de nenhum acréscimo de tradições humanas para ser cumprida ou para preencher qualquer falta. Seus mandamentos e princípios são guia perfeito para a conduta correta que leva à salvação e à aprovação de Deus. (Pro. 30:5, 6; Sal. 119:105, 140)
Que pertence à liberdade...
Esta lei acompanha a liberdade usufruída pelo povo de Deus. Tal liberdade é contrária à escravização ao pecado e à morte. A expressão ‘a lei que pertence à liberdade’ indica um novo pacto, cujas leis são escritas em corações. (Jer. 31:33) Dessemelhante da lei mosaica, que condenava os israelitas como pecadores merecedores da morte, a ‘lei que pertence à liberdade’ conduz à vida. (Rom. 7:5, 6, 9; 8:2, 4; 2 Cor. 3:6-9) Portanto, os cristãos não estão debaixo dum extenso código de regulamentos e regras, mas são orientados pela vontade revelada de Deus. (Gál 5:1, 13, 14) Por isso, agem por causa da consciência para com Deus. O que fazem é do coração, voluntariamente, não sob compulsão, por causa dum código de regras, com suas penalidades pela violação dele. Visto que o amor é o próprio alicerce da lei de Deus, a adoração do cristão é primariamente positiva, não negativa. (Mat. 22:37-40; compare isso com Tiago 2:12.)
E que persiste nisso...
Persistir na lei que pertence à liberdade significa mais do que apenas examiná-la. Tal homem é diferente daquele que se olha no espelho e logo se esquece, perdendo interesse no que o espelho revelou O cristão ‘permanece ao lado’ (Tradução Interlinear, em inglês) da lei perfeita, quer dizer, “persiste”, persevera em esquadrinhá-la, com o objetivo de manter sua vida bem harmonizada com ela. (Sal. 119:9, 16, 97) Precisamos ficar bem absortos nesta lei, deixando-nos guiar por ela.
Na imagem refletida pelo espelho, o homem pode ver todos os seus defeitos e máculas. Presume-se que ele olhe para avaliar a sua aparência, examiná-la e corrigir, se possível, quaisquer irregularidades evidenciadas pela sua aparência. Sua imagem é transmitida ao seu cérebro. Assim, também, por ouvirmos a “palavra”, podemos ver a nós mesmos assim como realmente somos.
Pois, ele olha para si mesmo e vai embora, e esquece imediatamente que sorte de homem ele é...
O homem diante do espelho não costuma levar muito tempo para formar uma opinião sobre a sua aparência. Talvez veja sinais do avanço da idade. A tensão e noites em claro talvez lhe tenham dado olheiras. Em alguns casos, a intemperança deixa seus sinais. Diante do espelho, ele tem uma visão clara dessas coisas, que deviam preocupá-lo e fazê-lo pensar seriamente em como tem usado sua vida e em como pode melhorar os anos remanescentes. Mas, virando-se, desaparece prontamente seu interesse na sua aparência. Talvez até mesmo prefira esquecer-se de alguns aspectos indesejáveis. Longe do espelho e atarefado com outras coisas, esquece-se de sua aparência, e também do que talvez precise para corrigi-la. (Veja 2 Pedro 1:9.) É diferente com o homem que é fazedor da obra. Ele olha de perto para a lei perfeita.
Mas aquele que olha de perto para a lei perfeita...
A expressão grega para “olha de perto” dá a entender ‘abaixar se ao lado de algo’. A idéia é a de se inclinar para a frente para observar um objeto com muita atenção. (Veja João 20:5, 11; 1 Pedro 1:12.) O fazedor da obra faz exatamente isso.
Esquadrinha a lei perfeita com o desejo de cumpri-la, vendo a si mesmo e a sua vida em relação com ela. Essa lei, sendo perfeita, é completa, abrangendo tudo o que se requer do cristão. Não precisa de nenhum acréscimo de tradições humanas para ser cumprida ou para preencher qualquer falta. Seus mandamentos e princípios são guia perfeito para a conduta correta que leva à salvação e à aprovação de Deus. (Pro. 30:5, 6; Sal. 119:105, 140)
Que pertence à liberdade...
Esta lei acompanha a liberdade usufruída pelo povo de Deus. Tal liberdade é contrária à escravização ao pecado e à morte. A expressão ‘a lei que pertence à liberdade’ indica um novo pacto, cujas leis são escritas em corações. (Jer. 31:33) Dessemelhante da lei mosaica, que condenava os israelitas como pecadores merecedores da morte, a ‘lei que pertence à liberdade’ conduz à vida. (Rom. 7:5, 6, 9; 8:2, 4; 2 Cor. 3:6-9) Portanto, os cristãos não estão debaixo dum extenso código de regulamentos e regras, mas são orientados pela vontade revelada de Deus. (Gál 5:1, 13, 14) Por isso, agem por causa da consciência para com Deus. O que fazem é do coração, voluntariamente, não sob compulsão, por causa dum código de regras, com suas penalidades pela violação dele. Visto que o amor é o próprio alicerce da lei de Deus, a adoração do cristão é primariamente positiva, não negativa. (Mat. 22:37-40; compare isso com Tiago 2:12.)
E que persiste nisso...
Persistir na lei que pertence à liberdade significa mais do que apenas examiná-la. Tal homem é diferente daquele que se olha no espelho e logo se esquece, perdendo interesse no que o espelho revelou O cristão ‘permanece ao lado’ (Tradução Interlinear, em inglês) da lei perfeita, quer dizer, “persiste”, persevera em esquadrinhá-la, com o objetivo de manter sua vida bem harmonizada com ela. (Sal. 119:9, 16, 97) Precisamos ficar bem absortos nesta lei, deixando-nos guiar por ela.
Este, porque se tornou, não ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, será feliz em fazê-la...
O cristão, por aplicar a “palavra” na sua vida diária, demonstra que não é ouvinte esquecediço — não é alguém que talvez escute respeitosamente, mas que depois deixa de agir em harmonia com a informação ouvida. Põe realmente em operação aquilo que ouve. Em resultado, ele é feliz. A lei perfeita lhe traz genuínos benefícios, que tornam a vida bem mais agradável. (Sal. 19:7-11; compare isso com 1 Timóteo 4:8.) Tem o contentamento e a satisfação que provêm de saber que está agradando a Deus.