O Tema Principal da Epístola — Hebreus 4:14-16
O Tema Principal da Epístola (Leia Hebreus 4:14-16). Tendo, pois (as palavras são enfáticas) um grande sumo sacerdote (v. 14), isto é, grande em Sua natureza essencial, pois Ele é ao mesmo tempo verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Temo-lo assim porque somos crentes. No cumprimento de Sua obra, como Sumo Sacerdote, Ele “penetrou os céus” e chegou até à presença do próprio Deus, onde atualmente se encontra entronizado. Note-se que essa entronização é implicada no vers. 16; ela é explicitamente declarada por diversas vezes (ver Hb 1.3-13; Hb 8.1; Hb 10.12). Por causa de Sua humanidade e experiência terrena, Ele é capaz de apreciar com simpatia nossas limitações e provações humanas. Portanto, firmemo-nos à aberta confissão de fé nEle; e entremos no desfrutamento dos benefícios que Sua obra sacerdotal tem posto à nossa disposição. Confiadamente (v. 16), isto é, com franca e aberta expressão de nossa fé e de nossa necessidade. Acheguemo-nos ao próprio trono de Deus, onde descobrimos que se trata de um trono de graça e de abundância divinas, onde sempre podemos encontrar compaixão ou misericórdia, em relação às nossas fraquezas ou pecados, e onde podemos descobrir graça que nos proporcione ajuda no tempo certo, isto é, ajuda apropriada para a necessidade do presente momento. Nossas fraquezas (v. 15) são aquelas devidas à nossa existência de criaturas finitas, como, por exemplo, o cansaço, o evitar dores, etc. Essas são coisas que foram experimentadas pelo próprio Filho de Deus. Mas sem pecado (v. 15) pode descrever ou o resultado de Suas tentações (isto é, Ele nunca caiu em pecado), ou uma diferença no modo como Ele foi tentado (isto é, não havia nEle natureza pecaminosa, nenhum impulso pecaminoso partindo do íntimo). Acheguemo-nos (v. 16); a palavra grega, aqui, é o termo comumente empregado para a aproximação dos sacerdotes a Deus. Esse privilégio, anteriormente restrito a alguns poucos selecionados, agora Se estende ao povo inteiro de Deus. Além disso, não temos aqui um mero santuário simbólico, neste mundo, onde nos seja possível entrar fisicamente, mas temos aqui a entrada até à própria presença de Deus.
Cf. Livro de Ezequiel
Cf. O Significado da Inspiração Divina
Cf. Origens do Evangelho de Mateus
Cf. Inspiração do Novo Testamento
Cf. Livro de Ezequiel
Cf. O Significado da Inspiração Divina
Cf. Origens do Evangelho de Mateus
Cf. Inspiração do Novo Testamento