Isaías 22 — Explicação das Escrituras
Isaías 22
22.1 Vale da Visão. Jerusalém se chama “vale” por ser cercada de montanhas, e “da visão” por ser o palco da maioria das profecias e das promessas pelas quais Deus se revelou ao homem.
22.2 Cidade alegre. A referência históricas pertence ao ano 701 a.C., logo após a invasão de Judá pelo rei Senaqueribe da Assíria. Por causa da afronta contra Deus (37.14-20). Deus milagrosamente afastou o perigo (37.36-38). Infelizmente, o júbilo pagão da cidade de Jerusalém depois desta libertação divina não continha nada de arrependimento pelos pecados do passado nem de abandono da idolatria. Teus mortos. Os habitantes de Jerusalém foram libertos da morte violenta daquela guerra, mas, por não perceberem a mão de Deus na sua salvação, revelaram que já eram réus da morte espiritual.
22.3 Já que a falsa atitude foi tornada na libertação de Jerusalém (2), haverá outra invasão, da qual não haverá salvação alguma. É isto que aconteceu no ano 587, quando os babilônios destruíram a cidade. Naquela grande invasão, tropas trazidas de varias províncias, como Elão e Quir (6) tomariam parte no golpe final.
22.8 Casa do Bosque. Salomão chamou sua armaria “Casa do Bosque do Líbano” (1 Rs 7.2).
22.9 Açude inferior. O tanque de Siloé estava fora dos muros de Jerusalém, mas Ezequias fez um túnel através da rocha, de modo a formar outro tanque dentro dos muros. Ambos os tanques recebiam suas águas da Fonte de Giom. O plano feito para enfrentar um cerco foi bom, mas faltava também o espírito de fé em Deus (11).
22.11 Há muito. Na época de se cumprir esta profecia, estas palavras de Isaías teriam ficado de pé por 114 anos, aguardando seu cumprimento. Uma das provas da veracidade das palavras dos profetas de Deus se revela quando, ao desenrolar dos séculos, a parte de predição se cumpre, sinal certo da acuidade da sua mensagem espiritual.
22.13 Comamos e bebamos. É comum pensar que “esta frase surgiu entre os filósofos gregos, mas ei-la aqui, pronunciada no ano 701 a.C.; de qualquer maneira, a expressão pertence aos pagãos, e aos que zombam de Deus, até ao dia de hoje.
22.14 Perdoada. Heb kipper, a raiz que lit. significa “cobrir”, o que se aplica à expiação do perdão eterno que o Messias concede.
22.15 Sebna. Este administrador foi presunçoso, pois quis possuir um túmulo como o de um rei (cf. vv. 17-25; 36.3; 37.2).
22.22 Chave. A chave é um símbolo de poder (cf. Ap 3.7)
22.24 Prole... descendentes. Lit. “brotos” e “folhas”.
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