Isaías 15 — Explicação das Escrituras

Isaías 15

Isaías 15 é um breve capítulo que contém uma profecia contra os moabitas, uma nação vizinha de Israel. O capítulo descreve a desolação e devastação que cairá sobre Moabe. As imagens utilizadas pintam um quadro sombrio de suas cidades e campos sendo destruídos e de seu povo fugindo em perigo. Este capítulo ilustra o julgamento de Deus sobre as nações que se opuseram a Ele ou maltrataram o Seu povo, servindo como um lembrete das consequências da injustiça e da importância de se alinhar com os caminhos de Deus.

Explicação

15:1–7 Isaías canta uma canção fúnebre eloquente sobre a destruição de Moabe. Suas duas cidades fortemente fortificadas, Ar e Kir, são subitamente destruídas. As cidades e aldeias estão mergulhadas no luto. Até mesmo Isaías sente compaixão pelos refugiados enquanto eles fogem do país. A paisagem é devastada e as pessoas atravessam a fronteira com tudo o que podem salvar.

15:8, 9 O clamor se estende até as fronteiras de Moabe. O nome da cidade de Dibon (definhando) no versículo 2 torna-se Dimon no versículo 9 – talvez um jogo de palavras, já que Dimon se assemelha à palavra hebraica dām (sangue). Portanto, “as águas de Dimon estarão cheias de sangue”. Mesmo aqueles que escaparem serão perseguidos como por um leão.

Notas Adicionais:

15.1 Está profecia começou a cumprir-se em 712 a.C., nas invasões de Sargom II, da Assíria na Palestina (cf. v. 14n), e em 701, quando Senaqueribe repetiu a invasão, chegando até Jerusalém. Outros golpes foram sofridos entre 600 e 590 a.C., nas invasões dos caldeus, e depois os persas e árabes foram reduzindo a nação inexpressiva. Quir. Quer dizer “cidade”; era o nome de uma cidadela bem fortificada nas planícies do sul de Moabe, perto do rio Arnom e da fortaleza de Ar.

15.2 Dibom. Uma cidade 5 km ao norte do Arnom, onde foi achada a famosa “Pedra de Moabe”, no ano 1868. A pedra é uma inscrição descrevendo as guerras entre Moabe e Israel (cf. 2 Rs 3.4-27). Rapada. No oriente, o raspar voluntário da barba era sinal de luto.

15.5 Zoar. Cidade situada perto do extremo sudeste da mar Morto (Cf. Jr 48.34). É para Zoar que Ló fugiu de Sodoma (Gn 19.20-23). Luíte. Nome de um pico ao oeste do monte Nebo, a 1,6 km de distância, que se consagrava aos sacrifícios oferecidos aos ídolos. Novilha de três anos. Símbolo da plenitude, do vigor e da saúde, ou possivelmente, nome de uma cidade que, transliterando do hebraico, seria Eglate-Shelishia... Não se descobriu, porém, nenhum lugar com este nome.

15.9 Dimom. Um rio perto do extremo sul do mar Morto, que forma a divisa entre Moabe e Edom. O Rolo do mar Morto traz “Dibom” (cf. v. 2).

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